A educação como possibilidade de reencantar o mundo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42937 |
Resumo: | Educação entendida como a aquisiçao da palavra-mundo que nos liberta deveria ser concebida no âmbito formal e não formal como o lugar de todos (as) e sendo assim, possibilitar escolhas emancipatórias que nos encaminhem enquanto educandos (as) e educadores (as) a estabelecer contato com nosso repertório de identidades. Porém, a realidade prática e teórica da educação brasileira ainda permanece o lugar da negação da diversidade e multirreferencialídade;' salvo as raras exceções, desta forma concordamos com Mayo que instituições como escola e outros estabelecimentos educacionais não são "neutras"; ao contrário, elas servem para cimentar a hegemonia existente e, portanto, estão ligadas intimamente ao interesse dos grupos sociais mais poderosos [ ... ] (2004, p.38). Concordo com McLarem quando o autor afirma que [ ... ] a teoria educacional não tem sido capaz de analisar as escolas como espaços que ativamente produzem e legitimam formas de subjetividade e modos de vida. Não conseguimos analisar de que forma as subjetividades são construídas na escola, como o poder organiza o espaço, o tempo e o corpo, e de que forma a linguagem é utilizada tanto para legitimar como para marginalizar diferentes posições subjetivas, ou ainda de que modo o conhecimento não apenas mistifica, mas funciona para produzir identidades, desejos e necessidades. (MCLAREM, 2000, p.28). [...] |
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