Minha casa não é minha e nem é meu esse lugar: memórias dos idosos ao relento de abrigos de luxo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/53302 |
Resumo: | Os idosos, nos últimos anos, ganharam espaço nas atividades sociais e na pesquisaacadêmica, pois sua perspectiva de vida foi aumentando ao longo dos anos, seja pelaMedicina ou pelas condições de preservação da saúde ao longo da vida. Mas os idosos aindaenfrentam o problema da solidão na velhice, em grande parte das famílias, em todo o mundo.Embora este artigo não se pretenda ser estatístico, arriscamos relatar aqui, em primeiro plano,as histórias de pessoas idosas de mais de 70 anos de idade, que são colocadas por suasfamílias em casas específicas para idosos, mostrando como elas vivenciam essa transição desua casa para essa casa coletiva, levando em conta as diferenças de entendimento que têmsobre as variáveis família, domicílio, propriedade, objetos, pertencimento e perda.Estabelecemos um estudo comparativo entre duas casas de acolhimento para as pessoasidosas: uma na França e uma segunda no Brasil, ambas instituições mistas – público-privadas.Para a análise das histórias coletadas para esta pesquisa, utilizamos as perspectivas de RolandBarthes (2018) de narratologia, os conceitos de memória de Ricoeur (2007) e Halbwachs(2013), as definições de resiliência de Cyrulnik (2001) e de hardening de Maia-Vasconcelos(2003). A metodologia de abordagem dos sujeitos foi a abordagem dialógico-narrativa entreLani-Bayle (2018) e Maia-Vasconcelos (2016). Nossa hipótese sobre a categoria dehardening foi confirmada pelos discursos das idosas: mesmo em situações aparentementeinteiramente favoráveis, ambas sofreram o choque da separação de seus ambientes epermanecem no espaço-tempo da ruptura, de onde olham toda sua vida |
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