A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31524 |
Resumo: | O encontro fortuito ocorrido no curso de interceptação telefônica legal é tema ainda não abordado pela legislação. A dimensão de seus efeitos é importante uma vez que tem origem em medida invasiva, que restringe a intimidade e a privacidade. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 foi a primeira a tornar explícito o direito a se ter a intimidade e a privacidade resguardadas, tendo buscado estatuir uma ampla proteção. Assim, o artigo 5º, inciso XII, da Constituição, ao consagrar o sigilo das comunicações como regra, e permitir expressamente sua quebra em determinados casos, ganha especial relevo na defesa da intimidade e da privacidade. A lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, disciplinou o uso da interceptação telefônica no Brasil após a Constituição de 1988, importante meio de obtenção de prova no combate à criminalidade organizada. A lei, contudo, foi omissa em muitos pontos, inclusive no tratamento dos encontros fortuitos. Buscando dar resposta a esta omissão, vários doutrinadores se debruçaram sobre o tema e manifestaram sua opinião acerca do tratamento que julgaram adequado. O Projeto de lei nº 156/2009, tendo a oportunidade de sanar esta omissão, usou-a de forma tímida. Fez-se uma revisão bibliográfica acerca do tema, com a finalidade de estabelecer o tratamento mais adequado às informações encontradas de forma inesperada no curso de interceptações telefônicas legais, o que resultou na colheita de diversas opiniões, ora complementares, ora discordantes. Concluiu-se, ao final, pelo tratamento que se acredita seja adequado ao caso, seguindo uma gradação dos encontros mais simples aos mais graves. |
id |
UFC-7_b97e5be260d94e2ab4d05c117019d32b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufc.br:riufc/31524 |
network_acronym_str |
UFC-7 |
network_name_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository_id_str |
|
spelling |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legalDireito à privacidadeInterceptação telefônicaProva (Direito)O encontro fortuito ocorrido no curso de interceptação telefônica legal é tema ainda não abordado pela legislação. A dimensão de seus efeitos é importante uma vez que tem origem em medida invasiva, que restringe a intimidade e a privacidade. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 foi a primeira a tornar explícito o direito a se ter a intimidade e a privacidade resguardadas, tendo buscado estatuir uma ampla proteção. Assim, o artigo 5º, inciso XII, da Constituição, ao consagrar o sigilo das comunicações como regra, e permitir expressamente sua quebra em determinados casos, ganha especial relevo na defesa da intimidade e da privacidade. A lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, disciplinou o uso da interceptação telefônica no Brasil após a Constituição de 1988, importante meio de obtenção de prova no combate à criminalidade organizada. A lei, contudo, foi omissa em muitos pontos, inclusive no tratamento dos encontros fortuitos. Buscando dar resposta a esta omissão, vários doutrinadores se debruçaram sobre o tema e manifestaram sua opinião acerca do tratamento que julgaram adequado. O Projeto de lei nº 156/2009, tendo a oportunidade de sanar esta omissão, usou-a de forma tímida. Fez-se uma revisão bibliográfica acerca do tema, com a finalidade de estabelecer o tratamento mais adequado às informações encontradas de forma inesperada no curso de interceptações telefônicas legais, o que resultou na colheita de diversas opiniões, ora complementares, ora discordantes. Concluiu-se, ao final, pelo tratamento que se acredita seja adequado ao caso, seguindo uma gradação dos encontros mais simples aos mais graves.Santiago, Nestor Eduardo ArarunaSilva Filho, Airton Paula da2018-04-26T14:43:55Z2018-04-26T14:43:55Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfSILVA FILHO, Airton Paula da. A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal. 2010. 97 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31524porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-07-13T19:25:33Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/31524Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:22:07.513892Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
title |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
spellingShingle |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal Silva Filho, Airton Paula da Direito à privacidade Interceptação telefônica Prova (Direito) |
title_short |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
title_full |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
title_fullStr |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
title_full_unstemmed |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
title_sort |
A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal |
author |
Silva Filho, Airton Paula da |
author_facet |
Silva Filho, Airton Paula da |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Santiago, Nestor Eduardo Araruna |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva Filho, Airton Paula da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Direito à privacidade Interceptação telefônica Prova (Direito) |
topic |
Direito à privacidade Interceptação telefônica Prova (Direito) |
description |
O encontro fortuito ocorrido no curso de interceptação telefônica legal é tema ainda não abordado pela legislação. A dimensão de seus efeitos é importante uma vez que tem origem em medida invasiva, que restringe a intimidade e a privacidade. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 foi a primeira a tornar explícito o direito a se ter a intimidade e a privacidade resguardadas, tendo buscado estatuir uma ampla proteção. Assim, o artigo 5º, inciso XII, da Constituição, ao consagrar o sigilo das comunicações como regra, e permitir expressamente sua quebra em determinados casos, ganha especial relevo na defesa da intimidade e da privacidade. A lei nº 9.296, de 24 de julho de 1996, disciplinou o uso da interceptação telefônica no Brasil após a Constituição de 1988, importante meio de obtenção de prova no combate à criminalidade organizada. A lei, contudo, foi omissa em muitos pontos, inclusive no tratamento dos encontros fortuitos. Buscando dar resposta a esta omissão, vários doutrinadores se debruçaram sobre o tema e manifestaram sua opinião acerca do tratamento que julgaram adequado. O Projeto de lei nº 156/2009, tendo a oportunidade de sanar esta omissão, usou-a de forma tímida. Fez-se uma revisão bibliográfica acerca do tema, com a finalidade de estabelecer o tratamento mais adequado às informações encontradas de forma inesperada no curso de interceptações telefônicas legais, o que resultou na colheita de diversas opiniões, ora complementares, ora discordantes. Concluiu-se, ao final, pelo tratamento que se acredita seja adequado ao caso, seguindo uma gradação dos encontros mais simples aos mais graves. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010 2018-04-26T14:43:55Z 2018-04-26T14:43:55Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
SILVA FILHO, Airton Paula da. A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal. 2010. 97 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31524 |
identifier_str_mv |
SILVA FILHO, Airton Paula da. A validade da prova encontrada fortuitamente no curso de interceptação telefônica legal. 2010. 97 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2010. |
url |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/31524 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) instname:Universidade Federal do Ceará (UFC) instacron:UFC |
instname_str |
Universidade Federal do Ceará (UFC) |
instacron_str |
UFC |
institution |
UFC |
reponame_str |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
collection |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC) |
repository.mail.fl_str_mv |
bu@ufc.br || repositorio@ufc.br |
_version_ |
1813028774836436992 |