Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silveira, Fillipa Carneiro
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
dARK ID: ark:/83112/001300000hs9r
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6487
Resumo: This work intends to explain the continuity of Heidegger’s thought on the relation between Dasein and language, specifically through the approach of three texts: Sein und Zeit (1927), Über humanismus (1946) and Der Weg zur Sprache (1959). The main objective is approaching this relation before and after the so called turn (Kehre) in Heidegger’s philosophy, emphasizing a new conception of language and human being which results of this movement. Our starting point is an hermeneutical approach of Heidegger and an enlargement of the existential analyses not towards a “philosophic anthropology”, in which we could set up the essence of the human being, of his thinking and acting, but in the sense of an “anthropological philosophy”, if it is possible, which presupposes contingency and facticity. The preponderance of the linguistic turn in the contemporary philosophy, as a way of increasing the “belonging” relation between language and the dimension of “human”, is linked to this context, according to its importance in the philosophical thought that keeps in check the metaphysical thinking. This approach aims to know how far Heidegger’s thought effectively moves towards a transformation or barely unrolls itself starting to presumptions which were already in Being and time. On one hand, when Heidegger leaves the existential analyses of the Dasein as “mediation” on behalf of an ampliation of the sense on sein’s language, he stays apart from the anthropology. On the other hand, if we consider the preponderance of poetry in the thinking of the “history of being” and “truth of being”, we see that Dasein remains as an important reference in other terms, which send us to a possibility of a new anthropology. Criticizing the logical determination of knowledge in the name of hermeneutical feature of comprehension, Heidegger’s thought indicates that “logy” has determine the anthropos to become the central reference of philosophy. Abandoning the “logy” of logos, and this seems to be Heidegger’s orientation since his beginning, the preponderance of the Dasein stays as openness of being and as pole of the ontological difference; the man is in verve instead of the epistemic subject; the logos remains as language.
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Our starting point is an hermeneutical approach of Heidegger and an enlargement of the existential analyses not towards a “philosophic anthropology”, in which we could set up the essence of the human being, of his thinking and acting, but in the sense of an “anthropological philosophy”, if it is possible, which presupposes contingency and facticity. The preponderance of the linguistic turn in the contemporary philosophy, as a way of increasing the “belonging” relation between language and the dimension of “human”, is linked to this context, according to its importance in the philosophical thought that keeps in check the metaphysical thinking. This approach aims to know how far Heidegger’s thought effectively moves towards a transformation or barely unrolls itself starting to presumptions which were already in Being and time. On one hand, when Heidegger leaves the existential analyses of the Dasein as “mediation” on behalf of an ampliation of the sense on sein’s language, he stays apart from the anthropology. On the other hand, if we consider the preponderance of poetry in the thinking of the “history of being” and “truth of being”, we see that Dasein remains as an important reference in other terms, which send us to a possibility of a new anthropology. Criticizing the logical determination of knowledge in the name of hermeneutical feature of comprehension, Heidegger’s thought indicates that “logy” has determine the anthropos to become the central reference of philosophy. Abandoning the “logy” of logos, and this seems to be Heidegger’s orientation since his beginning, the preponderance of the Dasein stays as openness of being and as pole of the ontological difference; the man is in verve instead of the epistemic subject; the logos remains as language.Este trabalho tem como propósito explicitar a continuidade do pensamento de Heidegger a respeito da relação entre o Dasein e a linguagem, especificamente a partir da abordagem de três textos: Ser e tempo (1927); Sobre o humanismo (1946) e O caminho para a linguagem (1959). O objetivo principal é examinar esta relação antes e depois do que foi considerado uma “virada” (Kehre) na filosofia de Heidegger, destacando uma nova concepção de linguagem e ser humano que resulta desse movimento. Parte-se de uma abordagem hermenêutica de Heidegger e de uma ampliação do contexto da analítica existencial não no sentido de uma “antropologia filosófica”, em que se poderia firmar a essência do homem, de seu pensar e agir, mas no sentido de uma “filosofia antropológica”, se assim for possível propor, que pressupõe a contingência e a faticidade. A centralidade da reviravolta lingüística na filosofia contemporânea, como uma forma de radicalização da relação de “pertença” entre linguagem e “humano”, é atrelada a este contexto em função de sua importância no pensamento filosófico que põe em xeque o pensar metafísico. Neste movimento, busca-se saber até que ponto o pensamento de Heidegger efetivamente se transforma, ou simplesmente se desdobra a partir de pressupostos que já estavam dados desde Ser e tempo. Por um lado, o abandono da analítica existencial do Dasein como “mediação” em favor de uma ampliação do sentido da linguagem do ser distancia Heidegger da “antropologia”, por outro, se consideramos a centralidade da poesia no pensamento da “história do ser” e da “verdade do ser”, vemos que o Dasein permanece uma referência central reconfigurada, e que nos remete a uma nova possibilidade de “antropologia”. Opondo-se à determinação lógica do conhecimento em favor do aspecto hermenêutico da compreensão, o pensamento de Heidegger aponta a “logia” como determinante para que o anthropos tenha se tornado a referência central da filosofia. Abandonando-se a “logia” do logos enquanto lógica, e este parece ser o caminho de Heidegger desde o início, remanesce a centralidade do Dasein como abertura ao ser e como pólo da diferença ontológica; vigora o homem no lugar do sujeito do conhecimento; permanece o logos enquanto linguagem.www.teses.ufc.brAlmeida, Custódio Luís Silva deSilveira, Fillipa Carneiro2013-11-05T18:25:14Z2013-11-05T18:25:14Z2007info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVEIRA, Fillipa Carneiro. Dasein e linguagem em Heidegger: do discurso ao monólogo. 2007. 146 f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2007.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6487ark:/83112/001300000hs9rporreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-07-07T17:26:28Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/6487Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T18:39:45.007952Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false
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