O voto como adesão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Capítulo de livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/44766 |
Resumo: | "Um homem, um voto. A equação simples se nos impõe com a força da evidência" - a afirmação com que Pierre Rosanvallon (1992) abre sua história do sufrágio universal na França talvez não tenha a universalidade que ele lhe atribui, mas certamente funciona como uma espécie de "lei de ferro" para a maioria dos que se dedicam ao estudo do comportamento eleitoral. Melhor exemplo não poderia haver do que o debate, ainda vivo, entre partidários da teoria da escolha racional e os defensores de uma posição contextualista. Por diferente que seja o peso atribuído à escolha consciente do eleitor ou aos condicionamentos sociais em que este a exerce, uns e outros representam o voto da mesma maneira: como uma ação individual, intencional, envolvendo escolha, voltada para objetivos precisos e previamente definidos. Essa concepção dos estudiosos tem foros de auto-evidência. Como será também evidente o sequenciamento estabelecido entre a decisão de participar ou não do processo eleitoral e, em caso positivo, a escolha de um determinado candidato. Um sequenciamento possível torna-se um sequenciamento lógico.[...] |
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