Assédio no ambiente universitário

• Autor(a) principal: Galindo, Áurea Fonseca Lopes
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Gomes, Rebecca Cristina Ellery, Fernandes, Maurílio Henrique, Barros, Izabele de Paula, Silva, Adriane de Oliveira, Barros Neto, Júlio Francisco
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
• Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47500
• topic: Assédio; Pesquisa Estatística; Estudantes Universitários

Esse projeto foi desenvolvido em parceria entre o PET Estatística e o PET da Comunicação Social e foi motivado por relatos oficiais e não oficiais de constrangimentos e assédios sofridos por mulheres, especificamente estudantes, dentro da Universidade Federal do Ceará. O projeto consiste em uma campanha de conscientização e uma pesquisa, esta última tem como objetivo investigar os casos de assédio/constrangimento; em quais cursos esses casos são mais ocorrentes; em que semestre as mulheres são mais vulneráveis; a frequência; as causas e as consequências dessas ocorrências. A pesquisa se divide no desenvolvimento do instrumento de coleta (este teve como base um pré-teste aplicado pelo PET da Comunicação Social), na aplicação do instrumento e na análise dos dados. O formulário apresenta uma estrutura com questões objetivas e subjetivas, as quais objetivam obter relatos de casos de assédio/constrangimento com intuito de responder hipóteses levantadas durante o planejamento da pesquisa. Ele será aplicado de forma online e será garantido a respondente o anonimato. Pretende-se coletar uma amostra representativa por cada unidade acadêmica com base em um processo de amostragem da população de mulheres que frequentam a universidade e estão efetivamente matriculadas em algum dos cursos oferecidos pela mesma. As metodologias de estatística básica, de estatística não paramétrica e análise multivariada podem ser utilizadas. A pesquisa tem como intuito analisar os dados coletados e através disso transformá-los em documento com informações para serem utilizadas a fim de definir políticas de conscientização na instituição tendo como base o perfil de quem sofreu o assédio, a existência de prejuízos na formação acadêmica, pessoal e social e a tomada de posição efetiva em relação às denúncias de casos.