O amor na psicanálise freudiana: neurose, sintoma e fantasia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sena, Nadja Cecília Beserra de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/42636
Resumo: Essa dissertação relata os resultados de nossa pesquisa acerca da evolução da discussão do amor na obra de Sigmund Freud que procurou nos habilitar a refletir sobre questões surgidas no âmbito de nossa clínica com pacientes de estrutura neurótica, cujas queixas têm por objeto os infortúnios de seus laços amorosos e suas dificuldades de se desvencilharem deles. Primeiramente, a partir do estudo da primeira tópica freudiana, demonstramos como nos primórdios de suas elaborações teórico-clínicas, Freud estabeleceu o vínculo entre amor e sexualidade, de modo que em muitos momentos tais aspectos se confundem. Em seguida, detivemo-nos nas relações entre a pulsão, o amor e a sexualidade, bem como na dimensão narcísica do amor implicada na relação do eu com os investimentos libidinais. Tratamos, ainda, da relação entre a clínica psicanalítica e o amor, mediante o conceito de transferência e sua dimensão clínica, a qual nos permitiu sinalizar o liame entre sintoma e amor de transferência. Em sequência, tratamos de detectar os impactos da introdução do novo dualismo pulsional, que caracteriza a segunda tópica freudiana, na concepção freudiana de amor. Por último, realizamos a discussão sobre o modo como se dá a incidência do amor nas formas mais frequentes de neuroses que se fazem presentes na clínica psicanalítica: a histeria e a neurose obsessiva. Nesse momento, tivemos por substrato metodológico o Caso Dora e o Caso do Homem dos Ratos e, a partir disso, buscamos apreender as relações entre sintoma, amor e fantasia. Apesar de nossa pesquisa ter se dedicado à análise dos principais textos de Freud que tratam de nosso objeto de pesquisa, consideramos que tal fato não anula a sua vinculação com a clínica, na medida em que, com ela, buscamos discutir achados e problemas que brotaram de nossa experiência e, com isso, a mesma contribuiu para o avanço de nossa própria trajetória para com a psicanálise e para o relançamento de nossas inquietações, não apenas acerca da dimensão imaginária do amor, mas também de suas dimensões simbólica e real. Nesse sentido, a pesquisa contribuiu para que pudéssemos nos munir dos fundamentos freudianos acerca do amor que poderão nos facilitar, futuramente, no estudo dos encaminhamentos dados por Lacan ao amor, na medida em que eles poderão nos conduzir, mais adiante, em nossos questionamentos clínicos em torno dos impasses amorosos com que se confrontam os sujeitos de estrutura neurótica.
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Tratamos, ainda, da relação entre a clínica psicanalítica e o amor, mediante o conceito de transferência e sua dimensão clínica, a qual nos permitiu sinalizar o liame entre sintoma e amor de transferência. Em sequência, tratamos de detectar os impactos da introdução do novo dualismo pulsional, que caracteriza a segunda tópica freudiana, na concepção freudiana de amor. Por último, realizamos a discussão sobre o modo como se dá a incidência do amor nas formas mais frequentes de neuroses que se fazem presentes na clínica psicanalítica: a histeria e a neurose obsessiva. Nesse momento, tivemos por substrato metodológico o Caso Dora e o Caso do Homem dos Ratos e, a partir disso, buscamos apreender as relações entre sintoma, amor e fantasia. Apesar de nossa pesquisa ter se dedicado à análise dos principais textos de Freud que tratam de nosso objeto de pesquisa, consideramos que tal fato não anula a sua vinculação com a clínica, na medida em que, com ela, buscamos discutir achados e problemas que brotaram de nossa experiência e, com isso, a mesma contribuiu para o avanço de nossa própria trajetória para com a psicanálise e para o relançamento de nossas inquietações, não apenas acerca da dimensão imaginária do amor, mas também de suas dimensões simbólica e real. Nesse sentido, a pesquisa contribuiu para que pudéssemos nos munir dos fundamentos freudianos acerca do amor que poderão nos facilitar, futuramente, no estudo dos encaminhamentos dados por Lacan ao amor, na medida em que eles poderão nos conduzir, mais adiante, em nossos questionamentos clínicos em torno dos impasses amorosos com que se confrontam os sujeitos de estrutura neurótica.Cette thése rapporte les résultats de nos recherches sur l’évolution de l’amour dans l’oeuvre de Sigmund Freud, qui cherchait à nos permettre de réflechir à des questions qui se posent dans le contexte de notre clinique avec des patients de structure névrotique dont les plaines ont pour objet malhaurs de leurs liens d’amour et leurs difficultés à s’en débarrasser. D’abord de l’étude du premier freudien d’actualité, nous monstrons comment dans les premiers stades de leurs elaborations cliniques theóriques. Freud etablit le bien entre l’amour et la sexualité de sorte que dans de nombreux cas, ces aspects sont confus. Ensuite, nous attardons sur les relations entre la pulsion, l’amour et la sexualité, aussi que sur la dimension narcissique de l’amour implique dans la relation de soi aux investissements libidinaux. Nos traitons également de la recherche entre la clinique psychanalystique et l’amour, la médiane le concept de transfert et sa dimension clinique, ce qui a nous permis de signaler le lien entre symptome, amour et transfert. Dans um recond temps, nous essayons de detecter les impacts de l’introduction du nouveau duaslime de pulsion, qui caractérise la second actualité freudienne, dans la conception freudienne de l’amour. Enfin, nous discutons de la façon dont l’insidence de l’amour se produit dans les formes les plus frequentes des nevroses présents dans la clinique psychanalytique: hystérie et nevrose obsédant. À ce moment, nous avons eu le méthodologie Dora et L’homme des Rats et de la nous cherchons à appréhender les relations entre symptome, amour et fantaisie. Bien que nos recherches aient éte consacrées à l’analyse des principaux textes de Freud traintan de notre objet de recherche, avec ele, nous cevons essayé de discuter des résultats et des problémes découlant de notre experience et, avec cela, nous avons contribué pour l’avancement de notre propre trajectoire vers la psychanalyse et pour la relance de nos préoccupations non seulement dans la dimension imaginaire de l’amour, mais aussi de ses dimensions symboliques et réelles. Em ce sens, la recherche a permis aux fondations freudienne de nous entourer d’amour qu’ils peuvent nos donner, à l’avenir, l’étude des réferences donnés par Lacan à l’amour, dans la mesure ou ils peuvent nous mener plus loin dans nos questions cliniques autor des impasses d”amour avec a lesquelles les sujets de la structure névrotique sont confrontés.Fontenele, Laéria BezerraSena, Nadja Cecília Beserra de2019-06-13T14:58:57Z2019-06-13T14:58:57Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSENA, Nadja Cecília Beserra de. 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