A educação de surdos e alfabetização em escrita de SINAI

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nobre, Rundesth Saboia
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/51653
Resumo: Os surdos durante muito tempo foram considerados irracionais e privados do direito a educação formal. As concepções mais antigas do ocidente associavam a surdez a alguma punição divina e com isso disseminavam o descrédito e piedade, dando ao surdo o status moral de louco e no pior dos casos levando-o ao sacrifício. Em parte essa visão partia da hipótese de que quem não conseguia falar não conseguia pensar; o que distingue o humano do animal era a capacidade da fala, logo, os surdos eram considerados animais irracionais. Grande parte desses pensamentos foi influenciada pelos os gregos, como por exemplo, pelo filósofo Aristóteles. ParaAristóteles(384-322 a.C), as pessoas que nasciamsurdaseram também mudas e, conseqüentemente, não podiam falar nenhuma palavra. Essa visão permaneceu praticamente até o final da Idade Média. No século XI ao XV não havia interesse na educação de surdos e os registros sobre estes fatos são escassos e obsoletos.Na idade média havia muitos casamentos entre nobres consangüíneos (membros da própria família), caso que aumentava à probabilidade de nascimento de filhos surdos. Como na época a escolarização dos indivíduos nobres estava ligada à Igreja Católica, consequentemente, a educação dos filhos surdos destes nobres também. O fato do nascimento de surdos na nobreza, certamente, colaborou para o inicio da educação de surdos.[...]
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