A besta confusa: Benjamin Santos e a história de uma ousadia não realizada no teatro pernambucano

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cavalcante Júnior, Idelmar Gomes
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)
Texto Completo: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38945
Resumo: Uma peça teatral não encenada pode ser levada em consideração no âmbito da história do teatro? Para a pesquisadora Giuliana Simões a resposta é sim. No debate sobre a modernização do teatro brasileiro, onde é comum afirmar-se que a efetivação do modernismo em nosso teatro se dá apenas na década de 1940, a partir de marcos como a encenação de Vestido de noiva (1943), os empreendimentos do Teatro Brasileiro de Comédia ou a atuação do Teatro Popular de Arte; Giuliana Simões defende que, já nos anos vinte e trinta, a modernização do teatro brasileiro estaria em processo. Para justificar a sua tese, argumenta que as peças A última encarnação de Fausto (Renato Viana), O homem que marcha (Benjamim Lima), O bailado do deus morto (Flávio de Carvalho) e O rei da vela (Oswald de Andrade) já representavam a concretização de nossa modernidade teatral. E se não foram consideradas as suas contribuições para a história do teatro nacional, isso se deve, segundo à pesquisadora, ao fato de as propostas cênicas dessas obras terem superado o horizonte de expectativa do público da época, tornando-as, por isso, incompreensíveis. [...]
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