Bagana e talo de carnaúba como matéria-prima para combustíveis sólidos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56597 |
Resumo: | PAIXAO, R. L. Bagana e talo de carnaúba como matéria-prima para combustíveis sólidos. 2019.48f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019. |
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Bagana e talo de carnaúba como matéria-prima para combustíveis sólidosBagana and carnauba stalk as raw material for solid fuelsCarnaúbaPoder caloríficoCarbonização hidrotérmicaBiomassaTermogravimetriaPAIXAO, R. L. Bagana e talo de carnaúba como matéria-prima para combustíveis sólidos. 2019.48f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Centro de Tecnologia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2019.The necessity to find new biomass resources to generate power led to study some wastes from carnauba wax production, a plant also known as Copernicia prunifera, due to its availability in Brazil’s northeast region. The materials used in this study were carnauba straw after wax extraction and carnauba stalk. Initially, it was desired to verify the in natura physicochemical properties of each material. Higher heating value was estimated in 17,262 MJ/kg for carnauba straw and 16,555 MJ/kg for carnauba stalk. It was verified an increase to 21,529 MJ/kg when analyzing carnauba straw at 250 m granulometry and a moisture reduction from 11,10 % to 9,55 %. The elemental analysis result indicated that the carnauba straw had 44,43 % of C, 5,34 % of H, 2,25 % of N, 1,81 % of S and 46,17 % of O and, from these data, lower heating value was estimated in 16,24 MJ/kg. For the carnauba stalk were obtained 44,03 % of C, 5,14 % of H, 1,35 % of N, 1,87 % of S and 47,61 % of O with a 15,83 MJ/kg lower heating value. It was made a carbonization carried out in a muffle furnace, hydrothermal carbonization and pyrolisis of carnauba straw in order to attempt to raise the heating value. For the carbonization, it was obtained the best higher heating value after the treatment at 300 ºC, which was equal to 20,686 MJ/kg. By the hydrothermal carbonization, it was possible to obtain hydrochar whose higher heating value was 26,081 MJ/kg and through the pyrolisis process, it was obtained solid products whose higher heating value was 21,692 MJ/kg. Through those tests, it was observed that the hydrothermal carbonization produced a solid biofuel which had the highest calorific value in among the used processes, and it is necessary to check in more detail the properties of this hydrochar.A necessidade de se encontrar novas fontes de biomassa para gerar energia levou-se a realizar um estudo de alguns dos rejeitos da produção de cera de carnaúba, árvore cujo nome científico é Copernicia prunifera, devido à sua disponibilidade na região nordeste do Brasil. Escolheu-se estudar a palha pós-extração da cera, também conhecida na região como bagana, e o talo da carnaúba. Inicialmente, desejou-se verificar as propriedades fisico-químicas in natura desses materiais, estimando-se então o poder calorífico superior de 17,262 MJ/kg para a bagana e 16,555 MJ/kg para o talo. Verificou-se um aumento para 21,529 MJ/kg ao analisar a bagana com granulometria 250 m e uma redução da umidade de 11,10 % para 9,55 %. O resultado da análise elementar indicou que a bagana continha 44,43 % de C, 5,34 % de H, 2,25 % de N, 1,81 % de S e 46,17 % de O e, a partir de tais dados, estimou-se o poder calorífico inferior cujo valor foi de 16,24 MJ/kg. Já para o talo, obteve-se 44,03 % de C, 5,14 % de H, 1,35% de N, 1,87 % de S e 47,61 % de O, estimando então o poder calorífico inferior em 15,83 MJ/kg. Fez-se carbonização em forno mufla, carbonização hidrotérmica e pirólise da bagana a fim de se promover uma densificação do poder calorífico. Para a carbonização em mufla, obteve-se o melhor poder calorífico superior após o tratamento a 300 ºC, que foi igual a 20,686 MJ/kg. Pela carbonização hidrotérmica, obteve-se hidrocarvão cujo poder calorífico superior foi de 26,081 MJ/kg e, pela pirólise, obteve-se produtos sólidos cujo poder calorífico superior foi de 21,692 MJ/kg. Através de tais testes, percebeu-se que a carbonização hidrotérmica resultou em um biocombustível sólido de maior poder calorífico dentre os processos usados, necessitando-se então verificar mais detalhadamente as propriedades desse hidrocarvão.Rios, Maria Alexsandra de SousaPaixão, Raul Lima2021-02-18T17:26:12Z2021-02-18T17:26:12Z2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPAIXÃO, Raul Lima. Bagana e talo de carnaúba como matéria-prima para combustíveis sólidos. 2019. 48f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Mecânica) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Tecnologia, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, Fortaleza (CE), 2019.http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56597porreponame:Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC)instname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-11-18T11:38:49Zoai:repositorio.ufc.br:riufc/56597Repositório InstitucionalPUBhttp://www.repositorio.ufc.br/ri-oai/requestbu@ufc.br || repositorio@ufc.bropendoar:2024-09-11T19:01:06.750509Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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