A docência na educação de jovens e adultos: especificidades e emancipação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Universidade Federal do Ceará (UFC) |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/33069 |
Resumo: | O principal objetivo deste artigo é investigar as e specificidades da docência na Educação de Jovens e Adultos (EJA) mediante as falas das professoras que atuam nessa modalidade de ensino. Para tanto, realizara-se entrevistas semiestruturadas com três professoras, de três escolas diferentes, que lecionam nas turmas de EJA I (1º ao 3º ano) da rede pública municipal do Crato-CE. Dialogou-se sobre: identidade e formação docente; a docência na EJA: pontos positivos e negativos; a fundamentação teórico-metodológica que embasa o que fazer docente; a afinidade com as ideias de Paulo Freire; bem como sobre as significações atribuídas à politicidade da educação via alfabetização. No que tange aos pontos positivos e negativos encontrados na docência, as professoras abordaram dez problemáticas, a saber: (i) cidadania; (ii) exclusão e preconceito; (iii) baixa autoestima dos alunos; (iv) evasão; (v) trabalho; (vi) heterogeneidade; (vii) saberes e (des) preparo do profissional da EJA; (viii) materiais didáticos (ix) juvenilização da EJA e (x) inclusão e diversidade na EJA. Ao se analisarem as falas das professoras alfabetizadoras da EJA I, verifica-se que se está dando voz aos educadores para que dialoguem sobre as especificidades desta área tão complexa e ainda tão carente de políticas públicas efetivas. Através das falas dessas três professoras, pode-se conhecer um pouco sobre os seus processos formativo s, os sujeitos que buscam essa modalidade, bem como os limites e as possibilidades do fazer pedagógico nessa área. Neste trabalho, percebeu-se que, apesar de todos os desafios: evasão, baixa autoestima, juvenilização da EJA etc., há um caráter emancipatório inerente à EJA. Ressalte-se que todas têm Paulo Freire como referencial teórico-metodológico e afirmam que há uma relação entre alfabetização e transformação social. É preciso, portanto, fortalecer a educação escolar e a formação docente, visto que, embora limitada, a escola possui uma contribuição inegável à luta das classes subalternas pela sua emancipação. |
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