Gramática e cognição: uma análise dos verbos chegar, querer e resolver

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PENA-FERREIRA, Ediene
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Entrepalavras
Texto Completo: http://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/1234
Resumo: Esta pesquisa, de cunho funcionalista, tem por objetivo investigar a abstratização dos usos dos verbos chegar, querer e resolver, considerando que, na formação da gramática, atuam fatores de ordem comunicativa e cognitiva, como metáfora e metonímia. Utilizando pressupostos teórico-metodológicos do funcionalismo de vertente norte-americana e dados do Corpus de Textos Orais do Português Santareno – CTOPS, observamos que os verbos chegar, querer e resolver apresentam, respectivamente, a seguinte escala de abstratização: Deslocamento espacial (físico real ◊ deslocamento físico virtual) ◊ deslocamento temporal ◊ indicação de limite numérico ◊ indicação de ideia ◊ conjunção; Desejar ◊ ter vontade ◊ julgar ◊ valor iminencial ◊ valor inceptivo; Solucionar ◊ mudança de estado com sujeito [+animado] ◊ mudança de estado com sujeito [-animado]. Essa escalaridade nos faz concluir que a estrutura gramatical é organizada por meio de mecanismos cognitivos e que nos expressamos por meio de transferência de domínios mais concretos de nossas experiências para domínios mais abstratos.
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