Sexist violence in Brazilian Portuguese dictionaries
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Entrepalavras |
Texto Completo: | http://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/2119 |
Resumo: | A debate on a specific vulgar meaning for female teachers registered in a Brazilian Portuguese dictionary in October 2019 led us to reflect on how dictionaries - as linguistic supports - establish gender issues semantically and discursively in Brazilian Portuguese. Thus, this work describes and analyzes (non) occurrences related to gender violence. For this, we take the widely disseminated on the internet and anonymous anecdote Injustices in the Portuguese language, which establishes semantic differences for noun phrases such as puto / puta, cão (dog) / cadela (bitch), galinha (ox/hen), among others. Through lexicographic consultation, we searched for records in different dictionaries, namely: Ferreira (2009), Houaiss (2009), Aulete Digital (2007), and inFormal (2014), which generated a codification and allowed a debate on sexism and linguistic violence. As a main result, we found that dictionaries, both online and printed ones, ratifies perjury to the female gender by registering derogatory meanings, whereas, in male gender nouns, they usually present the meaning registered in the anecdote, neutralizing negative aspects to the masculinity or not attributing a relationship to their sexuality. |
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Sexist violence in Brazilian Portuguese dictionariesO sexismo em acepções pejorativas em dicionários de português brasileiroDiscursive Lexicography. Chauvinism. Linguistic violence.Lexicografia Discursiva. Sexismo. Violência linguística.A debate on a specific vulgar meaning for female teachers registered in a Brazilian Portuguese dictionary in October 2019 led us to reflect on how dictionaries - as linguistic supports - establish gender issues semantically and discursively in Brazilian Portuguese. Thus, this work describes and analyzes (non) occurrences related to gender violence. For this, we take the widely disseminated on the internet and anonymous anecdote Injustices in the Portuguese language, which establishes semantic differences for noun phrases such as puto / puta, cão (dog) / cadela (bitch), galinha (ox/hen), among others. Through lexicographic consultation, we searched for records in different dictionaries, namely: Ferreira (2009), Houaiss (2009), Aulete Digital (2007), and inFormal (2014), which generated a codification and allowed a debate on sexism and linguistic violence. As a main result, we found that dictionaries, both online and printed ones, ratifies perjury to the female gender by registering derogatory meanings, whereas, in male gender nouns, they usually present the meaning registered in the anecdote, neutralizing negative aspects to the masculinity or not attributing a relationship to their sexuality.Motivados por um debate coletivo, em outubro de 2019, quanto à dicionarização de um sentido vulgar para o lexema professora, decidiu-se refletir como os dicionários, enquanto suportes linguísticos, estabelecem semântico-discursivamente questões de gênero em português brasileiro. Assim, este trabalho descreve e analisa (não) ocorrências de acepções relacionadas à violência de gênero em dicionários de língua portuguesa para brasileiros. Para isso, tomamos o texto-anedota Injustiças da Língua Portuguesa, de autoria anônima e amplamente divulgado pela internet, que estabelece humoristicamente diferenças semânticas para sintagmas nominais como puto/puta, cachorro/cadela, o/a galinha, entre outros. Por meio de consulta lexicográfica, buscamos registros em diferentes dicionários, a saber: Ferreira (2009), Houaiss (2009), Aulete Digital (2007) e Informal (2014), os quais geraram uma codificação e permitiram um debate sobre sexismo e violência linguística. Como principal resultado, constatamos que parte considerável dos dicionários, tanto on-line quanto impressos, ratifica o perjúrio ao gênero feminino ao registrar acepções pejorativas, ao passo que, nas formas nominais do gênero masculino, costuma-se apresentar a acepção registrada na anedota, neutralizando aspectos pejorativos à masculinidade ou não atribuindo relação com sua sexualidade.Universidade Federal do CearáSantos, Cezar Alexandre NeriPires, Janina AntonioliSantos, Adelmileise de Oliveira2021-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/211910.22168/2237-6321-10esp2119Entrepalavras; v. 11, n. 10esp (11): Dicionário, Léxico e Ensino de línguas; 390-411Entrepalavras; v. 11, n. 10esp (11): Dicionário, Léxico e Ensino de línguas; 390-411Entrepalavras; v. 11, n. 10esp (11): Dicionário, Léxico e Ensino de línguas; 390-411Entrepalavras; v. 11, n. 10esp (11): Dicionário, Léxico e Ensino de línguas; 390-411Entrepalavras; v. 11, n. 10esp (11): Dicionário, Léxico e Ensino de línguas; 390-4112237-6321reponame:Entrepalavrasinstname:Universidade Federal do Ceará (UFC)instacron:UFCporhttp://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/view/2119/808Direitos autorais 2021 Entrepalavrasinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-03-22T10:38:56Zoai:ojs.localhost:article/2119Revistahttp://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/indexPUBhttp://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/oaiwebmaster@entrepalavras.ufc.br||editor@entrepalavras.ufc.br2237-63212237-6321opendoar:2022-03-22T10:38:56Entrepalavras - Universidade Federal do Ceará (UFC)false |
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