Modelagem das perdas causadas por Sitophilus zeamais e Rhyzopertha dominica em trigo armazenado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,Arienilmar A. L. da
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Faroni,Lêda Rita D'Antonino, Guedes,Raul N. C., Martins,José H., Pimentel,Marco A. G.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662003000200018
Resumo: Modelaram-se as perdas associadas à infestação de S. zeamais e R. dominica em trigo armazenado. Durante 90 dias de armazenagem, avaliaram-se a população de insetos, a umidade dos grãos, o percentual de grãos danificados por insetos, o peso hectolítrico e a perda de matéria seca da massa de grãos, em temperaturas de 16 a 36 °C. Segundo a Norma Brasileira de Classificação e Comercialização, o trigo que ultrapassar 1,5% de grãos danificados é classificado como "abaixo do padrão"e os modelos calculam que seria necessária uma população de S. zeamais de 180 insetos kg-1 para se atingir o percentual de 1,5% de grãos danificados, associado a umedecimento de 0,13%, redução no peso hectolítrico de 0,4 kg hL-1 e perda de 0,7% de matéria seca. Para R. dominica, uma população de 64 insetos kg-1 leva a 1,5% de grãos danificados, juntamente com o umedecimento de 0,07%, redução de 0,5 kg hL-1 no peso hectolítrico e perda de 0,5% de matéria seca. Em populações de mesmo tamanho, R. dominica foi mais prejudicial que S. zeamais. Dentre os fatores de perda e classificação comercial do trigo, o percentual de grãos danificados foi o mais influenciado pelo crescimento populacional dos insetos.
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