Uso de águas salinas como alternativa na irrigação e produção de forragem no semiárido nordestino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva,José L. de A.
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Medeiros,José F. de, Alves,Samara S. V., Oliveira,Francisco de A. de, Silva Junior,Manoel J. da, Nascimento,Iarajane B. do
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662014001300066
Resumo: RESUMO A produção de forragem no semiárido brasileiro é limitada, em virtude da variação da quantidade e qualidade da água, e ainda dos solos encontrados na região. Nesse contexto foi desenvolvido um experimento na Universidade Federal Rural do Semi-Árido - UFERSA, em Mossoró-RN. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 x 3, com três repetições. Os tratamentos resultaram da combinação de dois tipos de solos, um Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico (PVAe) e um Cambissolo Háplico Ta eutrófico (CXve), com três níveis de salinidade da água de irrigação (A1 - 0,59; A2 - 2,75 e A3 - 5,00 dS m-1). As culturas utilizadas no experimento foram milho e sorgo. As variáveis analisadas ao final do experimento foram: área foliar, matéria seca e teor de proteína bruta. A resposta das culturas à salinidade é dependente das características físicas do solo, sendo mais tolerantes em solo com menor teor de argila. A mistura de águas salinas possibilita a produção satisfatória de forragem sem reduzir o teor protéico. A mistura de águas até se obter condutividade elétrica de 2,75 dS m-1 possibilita economia de 43,3% na água de boa qualidade, com perda de aproximadamente 22% na produção de biomassa.
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