O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Navarro, Eduardo de Almeida
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Ávila, Marcel Twardowsky, Trevisan, Rodrigo Godinho
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Letras Raras
Texto Completo: https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619
Resumo: DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v6i2.768 O nheengatu, desenvolvimento histórico da língua geral amazônica colonial, é ainda falado por cerca de 6000 pessoas na Amazônia, tendo grande importância histórica por ter sido a língua mais usada naquela região da América do Sul, tanto no Brasil como na Colômbia e na Venezuela. Com o Ciclo da Borracha, entre as décadas de 1870 e 1910, o nheengatu cedeu sua primazia ao português, dadas as migrações de nordestinos que buscavam trabalho nos seringais da região. Na época em que entrava em decadência, a língua foi dotada de gramática, dicionário e literatura, o que constitui um rico repositório de informações linguísticas para atuais tentativas de sua revitalização. Uma dessas tentativas tem sido a tradução literária, levada a cabo por pós-graduandos do Programa de Estudos da Tradução da Universidade de São Paulo. Tal iniciativa pode ajudar a revitalizar o léxico do nheengatu, impedindo o uso excessivo de vocábulos portugueses, fator de enfraquecimento daquela língua amazônica.
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