O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Letras Raras |
Texto Completo: | https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619 |
Resumo: | DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v6i2.768 O nheengatu, desenvolvimento histórico da língua geral amazônica colonial, é ainda falado por cerca de 6000 pessoas na Amazônia, tendo grande importância histórica por ter sido a língua mais usada naquela região da América do Sul, tanto no Brasil como na Colômbia e na Venezuela. Com o Ciclo da Borracha, entre as décadas de 1870 e 1910, o nheengatu cedeu sua primazia ao português, dadas as migrações de nordestinos que buscavam trabalho nos seringais da região. Na época em que entrava em decadência, a língua foi dotada de gramática, dicionário e literatura, o que constitui um rico repositório de informações linguísticas para atuais tentativas de sua revitalização. Uma dessas tentativas tem sido a tradução literária, levada a cabo por pós-graduandos do Programa de Estudos da Tradução da Universidade de São Paulo. Tal iniciativa pode ajudar a revitalizar o léxico do nheengatu, impedindo o uso excessivo de vocábulos portugueses, fator de enfraquecimento daquela língua amazônica. |
id |
UFCG-2_d4993726409c68b0c1ed4e5c88918b2d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.revistas.editora.ufcg.edu.br:article/1619 |
network_acronym_str |
UFCG-2 |
network_name_str |
Revista Letras Raras |
repository_id_str |
|
spelling |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexicalNheengatuRevitalizaçãoTradução DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v6i2.768 O nheengatu, desenvolvimento histórico da língua geral amazônica colonial, é ainda falado por cerca de 6000 pessoas na Amazônia, tendo grande importância histórica por ter sido a língua mais usada naquela região da América do Sul, tanto no Brasil como na Colômbia e na Venezuela. Com o Ciclo da Borracha, entre as décadas de 1870 e 1910, o nheengatu cedeu sua primazia ao português, dadas as migrações de nordestinos que buscavam trabalho nos seringais da região. Na época em que entrava em decadência, a língua foi dotada de gramática, dicionário e literatura, o que constitui um rico repositório de informações linguísticas para atuais tentativas de sua revitalização. Uma dessas tentativas tem sido a tradução literária, levada a cabo por pós-graduandos do Programa de Estudos da Tradução da Universidade de São Paulo. Tal iniciativa pode ajudar a revitalizar o léxico do nheengatu, impedindo o uso excessivo de vocábulos portugueses, fator de enfraquecimento daquela língua amazônica. Editora Universitaria da UFCG2023-10-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619Revista Letras Raras; Vol. 6 No. 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29Revista Letras Raras; Vol. 6 Núm. 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29Revista Letras Raras; Vol. 6 No 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29Revista Letras Raras; v. 6 n. 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-292317-2347reponame:Revista Letras Rarasinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619/1542© 2023 Revista Letras Rarashttps://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessNavarro, Eduardo de Almeida Ávila, Marcel Twardowsky Trevisan, Rodrigo Godinho 2024-01-04T23:52:42Zoai:ojs2.revistas.editora.ufcg.edu.br:article/1619Revistahttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLRPUBhttps://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/oai||letrasrarasufcg@gmail.com2317-23472317-2347opendoar:2024-01-04T23:52:42Revista Letras Raras - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
title |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
spellingShingle |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical Navarro, Eduardo de Almeida Nheengatu Revitalização Tradução |
title_short |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
title_full |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
title_fullStr |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
title_full_unstemmed |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
title_sort |
O Nheengatu, entre a vida e a morte: a tradução literária como possível instrumento de sua revitalização lexical |
author |
Navarro, Eduardo de Almeida |
author_facet |
Navarro, Eduardo de Almeida Ávila, Marcel Twardowsky Trevisan, Rodrigo Godinho |
author_role |
author |
author2 |
Ávila, Marcel Twardowsky Trevisan, Rodrigo Godinho |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Navarro, Eduardo de Almeida Ávila, Marcel Twardowsky Trevisan, Rodrigo Godinho |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Nheengatu Revitalização Tradução |
topic |
Nheengatu Revitalização Tradução |
description |
DOI: https://dx.doi.org/10.35572/rlr.v6i2.768 O nheengatu, desenvolvimento histórico da língua geral amazônica colonial, é ainda falado por cerca de 6000 pessoas na Amazônia, tendo grande importância histórica por ter sido a língua mais usada naquela região da América do Sul, tanto no Brasil como na Colômbia e na Venezuela. Com o Ciclo da Borracha, entre as décadas de 1870 e 1910, o nheengatu cedeu sua primazia ao português, dadas as migrações de nordestinos que buscavam trabalho nos seringais da região. Na época em que entrava em decadência, a língua foi dotada de gramática, dicionário e literatura, o que constitui um rico repositório de informações linguísticas para atuais tentativas de sua revitalização. Uma dessas tentativas tem sido a tradução literária, levada a cabo por pós-graduandos do Programa de Estudos da Tradução da Universidade de São Paulo. Tal iniciativa pode ajudar a revitalizar o léxico do nheengatu, impedindo o uso excessivo de vocábulos portugueses, fator de enfraquecimento daquela língua amazônica. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-10-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619 |
url |
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revistas.editora.ufcg.edu.br/index.php/RLR/article/view/1619/1542 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
© 2023 Revista Letras Raras https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
© 2023 Revista Letras Raras https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora Universitaria da UFCG |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora Universitaria da UFCG |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Letras Raras; Vol. 6 No. 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29 Revista Letras Raras; Vol. 6 Núm. 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29 Revista Letras Raras; Vol. 6 No 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29 Revista Letras Raras; v. 6 n. 2 (2017): Reflexões sobre a manutenção e a revitalização de línguas minoritárias no Brasil; 9-29 2317-2347 reponame:Revista Letras Raras instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) instacron:UFCG |
instname_str |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
instacron_str |
UFCG |
institution |
UFCG |
reponame_str |
Revista Letras Raras |
collection |
Revista Letras Raras |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Letras Raras - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
repository.mail.fl_str_mv |
||letrasrarasufcg@gmail.com |
_version_ |
1799319784473493504 |