Avaliação dos resultados do exame papanicolaou não procurados por mulheres de uma Unidade Básica de Saúde no município de Cajazeiras – Paraíba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fernandes, Lyvia Maria
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Junior, Francisco Assis Cavalcante, Abreu, Rogéria Mônica Seixas Xavier de, Barbosa, Marcos Alan Sousa, Souza, Marilena Maria de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza
Texto Completo: https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1648
Resumo: Este trabalho é uma pesquisa documental, exploratória, com abordagem quantitativa e teve como objetivo evidenciar as infecções sexualmente transmissíveis a partir dos resultados do exame Papanicolau não procurados por mulheres em uma Unidade Básica de Saúde, no município de Cajazeiras – Paraíba, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. A amostra foi composta por 113 resultados de exames Papanicolau, entre eles 30 (26%) tiveram resultado positivo para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), sendo que um deles apresentou positividade para duas ISTs. O resultado negativo para a doença foi encontrado em 82 (73%) dos laudos, ressaltando que houve mais 1 (1%) resultado de alteração celular possivelmente não neoplásica. Dentre os resultados positivos para ISTs, 22 (71%) corresponderam aos casos de Vaginose e 9 (29%) aos casos de Candidíase. Denota-se que existe um número acentuado de mulheres que não retornaram à Unidade Básica de Saúde estudada para recolher os laudos do exame Papanicolau que apresentaram ISTs. Evidencia-se a relevância e necessidade do retorno das pacientes para recolherem o resultado do exame e a apresentação do mesmo ao profissional competente que, em casos positivos, poderá iniciar o tratamento precocemente, impedindo a transmissão e evitando outras infecções e prováveis complicações.Palavras-chave: Papanicolau, Infecções Sexualmente Transmissíveis, rastreamento.
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Dentre os resultados positivos para ISTs, 22 (71%) corresponderam aos casos de Vaginose e 9 (29%) aos casos de Candidíase. Denota-se que existe um número acentuado de mulheres que não retornaram à Unidade Básica de Saúde estudada para recolher os laudos do exame Papanicolau que apresentaram ISTs. Evidencia-se a relevância e necessidade do retorno das pacientes para recolherem o resultado do exame e a apresentação do mesmo ao profissional competente que, em casos positivos, poderá iniciar o tratamento precocemente, impedindo a transmissão e evitando outras infecções e prováveis complicações.Palavras-chave: Papanicolau, Infecções Sexualmente Transmissíveis, rastreamento.Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza/CFP/UFCGFernandes, Lyvia MariaJunior, Francisco Assis CavalcanteAbreu, Rogéria Mônica Seixas Xavier deBarbosa, Marcos Alan SousaSouza, Marilena Maria de2021-03-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/164810.29215/pecen.v5i1.1648Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; v. 5, n. 1 (2021): EDIÇÃO ESPECIAL I; e16482526-823610.29215/pecen.v5i1reponame:Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Naturezainstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1648/pdf/*ref*/Barcelos M.R.B., Vargas P.R.M., Baroni C. & Miranda A.E. (2008) Infecções genitais em mulheres atendidas em Unidade Básica de Saúde: prevalência e fatores de risco. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, 30(7): 349–354. https://doi.org/10.1590/S0100-72032008000700005 Batista M.L.S., Cintra A.C.F., Santos J.P.C., Martins P.D., Ribeiro A.A., Tavares S.B.N., Passos X.S. & Alcântara K.C. (2012) Resultados citopatológicos de mulheres que realizaram exame do colo do útero em um laboratório escola da Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO: estudo de prevalência. Journal of the Health Sciences Institute, 30(3): 201–205. BRASIL (2013) Ministério da Saúde. Controle dos cânceres do colo de útero e da mama. 2° edição. Brasília: Ministério da Saúde. BRASIL (2015) Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_cli nico_diretrizes_terapeutica_atencao_integral_pessoas_infeccoes_sexualmente_transmissiveis.pdf (Acesso em: 19/11/2020). BRASIL (2016) Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. 2° edição. Rio de Janeiro: INCA. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/diretrizes-brasileiras-para-o-rastreamento-do-cancer-do-colo-do-utero (Acesso em: 12/10/2020). BRASIL (2020) Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA. Disponível em: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/estima tiva-2020-incidencia-de-cancer-no-brasil (Acessado em: 20/11/2020). Ferreira R.J., Vieira C.EN., Vieira M.S. & Melanda G.C.S. (2018) Perfil epidemiológico de mulheres submetidas ao exame citopatológico em uma unidade básica. Cadernos de Cultura e Ciência, 17(1): 36–51. https://doi.org/10.14295/cad.cult.cienc.v17i1.1499 Greenwood S.A., Machado M.F.A.S. & Sampaio N.M.V. (2006) Motivos que levam mulheres a não retornarem para receber o resultado de exame Papanicolau. Revista latino-americana de Enfermagem, 14(4): 503–509. Köche J.C. (2016) O fluxograma da pesquisa científica (p. 121–136). In: Matos A.P.S., Silva J.M., Peretti L. & Oleniki M.L. (Eds). Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à pesquisa. Petrópolis: Editora Vozes. 182 p. Laganá M.T.C., Silva M.M.P., Lima L.F. & França T.L.B. (2013) Alterações citopatológicas, doenças sexualmente transmissíveis e periodicidade dos exames de rastreamento em Unidade Básica de Saúde. 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