Caracterização de mulheres que não procuraram o resultado do exame Papanicolaou em uma Unidade Básica de Saúde
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Data de Publicação: | 2021 |
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Título da fonte: | Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza |
Texto Completo: | https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1641 |
Resumo: | Este trabalho objetivou caracterizar as mulheres que não procuraram o resultado do exame Papanicolaou em uma Unidade Básica de Saúde no município de Cajazeiras – Paraíba, correlacionando os resultados com a idade, início da atividade sexual (IAS) e o número de parceiros, conforme resultados positivos e negativos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A amostra foi de 113 exames, coletados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Verificou-se que a faixa etária que prevaleceu dentre os laudos positivos foi de 14–24 e de 36–46 anos, com 8 casos em cada; nos laudos negativos e mais um caso de alteração celular possivelmente não neoplásica, a faixa etária que prevaleceu foi de 25–35, com 25 casos. A média de idade do IAS em mulheres com resultados positivos e negativos foi 18.13 (±3.11) anos e 19.49 (±4.57) anos, respectivamente. Quanto ao número de parceiros sexuais, nos resultados positivos a média foi 2.03 (±1.37) parceiros, e nos negativos foi 1.72 (±1.21). Logo, o perfil de mulheres com idade inferior a 24 anos, IAS precoce e maior número de parceiros teve maior frequência nos laudos positivos para IST, estabelecendo uma relação entre estes fatores e a sua prevalência.Palavras chave: Papanicolau, IST, câncer de colo uterino, medicina preventiva. |
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Caracterização de mulheres que não procuraram o resultado do exame Papanicolaou em uma Unidade Básica de SaúdeEste trabalho objetivou caracterizar as mulheres que não procuraram o resultado do exame Papanicolaou em uma Unidade Básica de Saúde no município de Cajazeiras – Paraíba, correlacionando os resultados com a idade, início da atividade sexual (IAS) e o número de parceiros, conforme resultados positivos e negativos para Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A amostra foi de 113 exames, coletados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015. Verificou-se que a faixa etária que prevaleceu dentre os laudos positivos foi de 14–24 e de 36–46 anos, com 8 casos em cada; nos laudos negativos e mais um caso de alteração celular possivelmente não neoplásica, a faixa etária que prevaleceu foi de 25–35, com 25 casos. A média de idade do IAS em mulheres com resultados positivos e negativos foi 18.13 (±3.11) anos e 19.49 (±4.57) anos, respectivamente. Quanto ao número de parceiros sexuais, nos resultados positivos a média foi 2.03 (±1.37) parceiros, e nos negativos foi 1.72 (±1.21). Logo, o perfil de mulheres com idade inferior a 24 anos, IAS precoce e maior número de parceiros teve maior frequência nos laudos positivos para IST, estabelecendo uma relação entre estes fatores e a sua prevalência.Palavras chave: Papanicolau, IST, câncer de colo uterino, medicina preventiva.Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza/CFP/UFCGFernandes, Lyvia MariaJunior, Francisco Assis CavalcanteAbreu, Rogéria Mônica Seixas Xavier deCartaxo, Laurita da SilvaSouza, Marilena Maria de2021-03-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/164110.29215/pecen.v5i0.1641Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; v. 5, n. 1 (2021): EDIÇÃO ESPECIAL I; e16412526-823610.29215/pecen.v5i1reponame:Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Naturezainstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/1641/pdf/*ref*/Araújo T.M.E., Monteiro C.F.S., Mesquita G.V., Alves E.L.M., Carvalho K.M. & Monteiro R.M. (2012) Fatores de Risco para Infecção por HIV em Adolescentes. Revista Enfermagem UERJ, 20(2): 242–247. Beserra E.P., Pinheiro P.N.C., Alves M.D.S. & Barroso M.G.T. (2008) Adolescência e vulnerabilidade às doenças sexualmente transmissíveis: uma pesquisa documental. Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis, 20(1): 32–35. BRASIL (2015) Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Infecções Sexualmente Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde. 122 p. BRASIL (2016) Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede. Diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer do colo do útero. 2° edição. Rio de Janeiro: INCA. 114 p. BRASIL (2020) Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância de Câncer. Estimativa 2020: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA. 122 p. Greenwood S.A., Machado M.F.A.S. & Sampaio N.M.V. (2006) Motivos que levam mulheres a não retornarem para receber o resultado de exame Papanicolau. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 14(4): 503–509. Hugo T.D.O., Maier V.T., Jansen K., Rodrigues C.E.G., Cruzeiro A.L.S., Ores L.C., Pinheiro R.T., Silva R. & Souza L.D.M. (2011) Fatores Associados à Idade da Primeira Relação Sexual em Jovens: estudo de base populacional. Cadernos de Saúde Pública, 27(11): 2207–2214. Lakatos E.M. & Marconi M.A. (2010) Fundamentos de Metodologia Cientifica. 7° edição. São Paulo: Atlas. 320 p. Luppi C.G., Oliveira R.L.S., Veras M.A., Lippman S.A., Jones H., Jesus C.H., Pinho A.A., Ribeiro M.C. & Caiaffa-Filho H. (2011) Diagnóstico precoce e os fatores associados às infecções sexualmente transmissíveis em mulheres atendidas na atenção primária. Revista Brasileira de Epidemiologia, 14(3): 467–477. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2011000300011 Pinheiro M.A.C.F., Vasconcelos C.T.M., Vasconcelos Neto J.A., Cunha D.F.F. & Pinheiro A.K.B. (2014) Análise dos exames colpocitológicos não retirados por pacientes entre 2007-2009: estudo documental. Online Brazilian Journal of Nursing, 13(1): 46–52. Santos J.O., Silva S.R., Santos C.F., Araújo M.C.S. & Bueno S.D. (2007) Alterações Cérvico-uterinas em Mulheres Atendidas em uma Unidade Básica de Saúde no Município de Campinas-SP. Revista Mineira de Enfermagem, 11(4): 439–445. Santos L.V., Inagaki A.D.M., Abud A.C.F., Oliveira J.K.A., Ribeiro C.J.N. & Oliveira M.I.A. (2014) Características Sociodemográficas e Risco para Doenças Sexualmente Transmissíveis entre Mulheres Atendidas na Atenção Básica. 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