O status ecológico das comunidades de fungos coprófilos
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza |
Texto Completo: | https://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/452 |
Resumo: | Buscamos discutir o status ecológico das comunidades de fungos coprófilos lato sensu, apresentando pontos chave para a formulação de hipóteses e futuros estudos que visem entender os fatores ecológicos que modulam a escolha da vida coprófila por estes fungos. Apresentamos um novo termo (copromicodiversidade), que melhor designa a amplitude do grupo, considerando a total abrangência do mesmo, incluindo a diversidade morfológica, funcional e ecológica de uma dada população de fungos coprófilos registrados em uma região geográfica específica. Além disso, levantamos questões relacionadas ao ciclo de vida destes organismos, considerando recentes estudos bem como a premissa tradicionalmente aceita que defende a necessidade dos esporos de fungos coprófilos passarem pelo trato digestivo dos animais, para sua posterior emergência nas fezes. Esperamos que futuras pesquisas possam melhor definir estas comunidades, evitando incertezas sobre a definição do estilo de vida coprófilo, mesmo que algumas espécies possam crescer em outros substratos (fimícolas), mas ainda apresentando relações com hospedeiros animais (coprofilia). Enquanto esperamos por direções futuras, novas hipóteses devem ser planejadas e testadas visando os aspectos que verdadeiramente modulam a ocorrência de fungos coprófilos em diferentes ambientes.Palavras chave: Copromicodiversidade, ecologia fúngica, escolha de substratos, fungos de esterco.The ecological status of coprophilous fungi communitiesAbstract: We discuss the ecological status of coprophilous fungi communities lato sensu, presenting key points to the definition of scientific hypothesis and future studies aiming to understand the ecological factors that modulate the coprophilous lifestyle’s choice by these fungi. We present a new scientific term (copromycodiversity) that better describes the magnitude of this group, considering the comprehensiveness of this fungal group, including the morphological, physiological and ecological diversities to a coprophilous fungi population recorded to a specific geographical region. Furthermore, we raised some questions related to the life cycle of these fungi, taking into account recent studies as well as the traditionally accepted assumption that supports the spore passage through animals’s gut to its growth and development on dung. We expect that future research would best define these communities, avoiding uncertainties about the definition of the coprophilous lifestyle, even that some species would growth on others substrates (fimicolous fungi), but still displaying some connection with its animal host (coprophilia). While we are waiting for future directions, new hypothesis must be planned and tested aiming the predictors that truly modulates the occurrence of coprophilous fungi in different environments.Key words: Copromycodiversity, dung fungi, fungal ecology, substrate choice. |
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O status ecológico das comunidades de fungos coprófilosBuscamos discutir o status ecológico das comunidades de fungos coprófilos lato sensu, apresentando pontos chave para a formulação de hipóteses e futuros estudos que visem entender os fatores ecológicos que modulam a escolha da vida coprófila por estes fungos. Apresentamos um novo termo (copromicodiversidade), que melhor designa a amplitude do grupo, considerando a total abrangência do mesmo, incluindo a diversidade morfológica, funcional e ecológica de uma dada população de fungos coprófilos registrados em uma região geográfica específica. Além disso, levantamos questões relacionadas ao ciclo de vida destes organismos, considerando recentes estudos bem como a premissa tradicionalmente aceita que defende a necessidade dos esporos de fungos coprófilos passarem pelo trato digestivo dos animais, para sua posterior emergência nas fezes. Esperamos que futuras pesquisas possam melhor definir estas comunidades, evitando incertezas sobre a definição do estilo de vida coprófilo, mesmo que algumas espécies possam crescer em outros substratos (fimícolas), mas ainda apresentando relações com hospedeiros animais (coprofilia). Enquanto esperamos por direções futuras, novas hipóteses devem ser planejadas e testadas visando os aspectos que verdadeiramente modulam a ocorrência de fungos coprófilos em diferentes ambientes.Palavras chave: Copromicodiversidade, ecologia fúngica, escolha de substratos, fungos de esterco.The ecological status of coprophilous fungi communitiesAbstract: We discuss the ecological status of coprophilous fungi communities lato sensu, presenting key points to the definition of scientific hypothesis and future studies aiming to understand the ecological factors that modulate the coprophilous lifestyle’s choice by these fungi. We present a new scientific term (copromycodiversity) that better describes the magnitude of this group, considering the comprehensiveness of this fungal group, including the morphological, physiological and ecological diversities to a coprophilous fungi population recorded to a specific geographical region. Furthermore, we raised some questions related to the life cycle of these fungi, taking into account recent studies as well as the traditionally accepted assumption that supports the spore passage through animals’s gut to its growth and development on dung. We expect that future research would best define these communities, avoiding uncertainties about the definition of the coprophilous lifestyle, even that some species would growth on others substrates (fimicolous fungi), but still displaying some connection with its animal host (coprophilia). While we are waiting for future directions, new hypothesis must be planned and tested aiming the predictors that truly modulates the occurrence of coprophilous fungi in different environments.Key words: Copromycodiversity, dung fungi, fungal ecology, substrate choice.Unidade Acadêmica de Ciências Exatas e da Natureza/CFP/UFCGCalaça, Francisco J. SimõesAraújo, Jéssica ConceiçãoSantos, Solange Xavier2017-12-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/45210.29215/pecen.v1i2.452Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza; v. 1, n. 2 (2017): Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Natureza2526-823610.29215/pecen.v1i2reponame:Pesquisa e Ensino em Ciências Exatas e da Naturezainstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGporhttps://cfp.revistas.ufcg.edu.br/cfp/index.php/RPECEN/article/view/452/330/*ref*/Abdel-Azeem A.M. & Salem F.M. (2015) Fungi fimicola Aegyptiaci: I. Recent investigations and conservation in arid South Sinai. Mycosphere, 6(2): 174–194. doi: 10.5943/mycosphere/6/2/8 Basumatary S.K. & McDonald H.G. (2017) Coprophilous fungi from dung of the Greater One-Horned Rhino in Kaziranga National Park, India and its implication to paleoherbivory and paleoecology. Quaternary Research, 88: 14–22. doi: 10.1017/qua.2017.34 Bell A. (1983) Dung Fungi: an illustrated guide to coprophilous fungi in New Zealand. New Zealand: Victoria University Press. 88 p. Bell A. (2005) An illustrated guide to the coprophilous Ascomycetes of Australia. CBS Biodiversity Series 3. Utrecht: Centraalbureau voor Schimmelcultures. 172 p. Cain R.F. (1961) Studies of coprophilous ascomycetes. VII. Preussia. Canadian Journal of Botany, 39: 1633–1666. doi: 10.1139/b61-144 Calaça F.J.S. & Xavier-Santos S. (2012) Fezes de Herbívoros: um microcosmo inexplorado da diversidade fúngica. Heringeriana, 6(1): 52–55. Calaça F.J.S. & Xavier-Santos S. (2016) New records of coprophilous ascomycetes (Fungi: Ascomycota) from Brazil and Neotropical Region. Check List, 12(6): 2009, 1–9. http://dx.doi.org/10.15560/12.6.2009 Calaça F.J.S., Silva N.C. & Xavier-Santos S. (2014) A checklist of coprophilous fungi and other fungi recorded on dung from Brazil. Mycotaxon, 128: 205. 1–22. doi: http://dx.doi.org/10.5248/128.205 Cavalier-Smith T., Fiore-Donno A.M., Chao E., Kudryavtsev A., Berney C., Snell E.A. & Lewis R. (2015) Multigene phylogeny resolves deep branching of Amoebozoa. Molecular Phylogenetics and Evolution, 83: 293–304. doi: 10.1016/j.ympev.2014.08.011 Davis O.K. (1987) Spores of the dung fungus Sporormiella: increased abundance in historic sediments and before Pleistocene Megafaunal Extinction. Quaternary Research, 28: 290–294. https://doi.org/10.1016/0033-5894(87)90067-6 Doveri F. (2004) Fungi Fimicoli Italici. Trento, A.M.B: Fondazione Studi Micologici. 1104 p. Doveri F. (2017) Additional reports on coprophilous Lasiosphaeriaceae from tropical climates. Ascomycete.org, 9(2): 32–58. Dugan F.M., Roberts R.G. & Hanlin R.T. (1995) New and rare fungi from cherry fruits. Mycologia, 87: 713–718. http://dx.doi.org/10.2307/3760817 Eliasson U.H. (2012) Coprophilous Myxomycetes: Recent advances and future research directions. Fungal Diversity, 59(1): 85–90. http://dx.doi.org/10.1007/s13225-012-0185-6 Eliasson U.H. & Keller H.W. (1999) Coprophilous myxomycetes: updated summary, key to species, and taxonomic observations on Trichia brunnea, Arcyria elaterensis, and Arcyria stipata. Karstenia, 39: 1–10. Eliasson U.H., Keller H.W. & Schoknecht J.D. (1991) Kelleromyxa, a new generic name for Licea fimicola (Myxomycetes). Mycological Research, 95: 1201–1207. doi: 10.1016/S0953-7562(09)80011-7 Gonzalez-Menendez V., Martin J., Siles J.A., Gonzales-Tejero M.R., Reyes F., Platas G., Tormo J.R. & Genilloud O. (2017) Biodiversity and chemotaxonomy of Preussia isolates from the Iberian Peninsula. Mycological Progress, 16: 713–728. http://dx.doi.org/10.1007/s11557-017-1305-1 Guarro J., Abdullah S.K., Gene J. & Al-Saadoon A.H. (1997) A new species of Preussia from submerged plant debris. Mycological Research, 101: 305–308. http://dx.doi.org/10.1017/S0953756296002638 Hibbett D.S., Binder M., Bischoff J.F., Blackwell M., Cannon P.F., Eriksson O.E., Huhndorf S., James T., Kirk P.M., Lücking R., Thorsten-Lumbsch H., Lutzoni F., Matheny P.B., McLaughlin D.J., Powell M.J., Redhead S., Schoch C.L., Spatafora J.W., Stalpers J.A., Vilgalys R., Aime M.C., Aptroot A., Bauer R., Begerow D., Benny G.L., Castlebury L.A., Crous P.W., Dai Y.C., Gams W., Geiser D.M., Griffith G.W., Gueidan C., Hawksworth D.L., Hestmark G., Hosaka K., Humber R.A., Hyde K.D., Ironside J.E., Kõljalg U., Kurtzman C.P., Larsson K.H., Lichtwardt R., Longcore J., Miadlikowska J., Miller A., Moncalvo J.M., Mozley-Standridge S., Oberwinkler F., Parmasto E., Reeb V., Rogers J.D., Roux C., Ryvarden L., Sampaio J.P., Schüssler A., Sugiyama J., Thorn R.G., Tibell L., Untereiner W.A., Walker C., Wang Z., Weir A., Weiss M., White M.M., Winka K., Yao Y.J. & Zhang N. 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(2012) Fezes de Herbívoros: um microcosmo inexplorado da diversidade fúngica. Heringeriana, 6(1): 52–55. Calaça F.J.S. & Xavier-Santos S. (2016) New records of coprophilous ascomycetes (Fungi: Ascomycota) from Brazil and Neotropical Region. Check List, 12(6): 2009, 1–9. http://dx.doi.org/10.15560/12.6.2009 Calaça F.J.S., Silva N.C. & Xavier-Santos S. (2014) A checklist of coprophilous fungi and other fungi recorded on dung from Brazil. Mycotaxon, 128: 205. 1–22. doi: http://dx.doi.org/10.5248/128.205 Cavalier-Smith T., Fiore-Donno A.M., Chao E., Kudryavtsev A., Berney C., Snell E.A. & Lewis R. (2015) Multigene phylogeny resolves deep branching of Amoebozoa. Molecular Phylogenetics and Evolution, 83: 293–304. doi: 10.1016/j.ympev.2014.08.011 Davis O.K. (1987) Spores of the dung fungus Sporormiella: increased abundance in historic sediments and before Pleistocene Megafaunal Extinction. Quaternary Research, 28: 290–294. https://doi.org/10.1016/0033-5894(87)90067-6 Doveri F. 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