Assistência odontológica para pacientes com osteogênese imperfeita: uma revisão integrativa da literatura.

• Autor(a) principal: SANTOS, Liduina Batalha dos.
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/31244
• topic: Osteogênese imperfeita; Assistência odontológica; Saúde bucal; Dentinogênese imperfeita; Osteogenesis imperfecta; Dental care; Health oral; Dentinogenesis imperfecta; Odontologia.

Introdução: A Osteogênese Imperfeita (OI) é uma desordem genética rara causada por mutações no colágeno tipo I, com prevalência estimada entre 1 em cada 10-20.000 nascimentos. Devido às alterações que afetam o tecido conjuntivo, é caracterizada por fragilidade óssea e outras deformidades extra esqueléticas com manifestações bucais e craniofaciais. Portadores de osteogênese imperfeita podem encontrar dificuldade de acesso a serviços odontológicos pelos mais diversos motivos, o que pode levar a uma piora na qualidade de vida. Nesse contexto o objetivo deste trabalho é abordar a assistência odontológica a pacientes com osteogênese imperfeita, buscando trazer discussões sobre o acesso a serviços odontológicos, manejo, prevenção e promoção em saúde bucal para esse grupo. Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura a partir da pesquisa bibliográfica nas bases de dados Scielo, PuBmed e BVS/BIREME com os descritores “osteogenesis imperfecta”, “dental care” e “oral health” em inglês e português, entre os anos de 2013 e 2023 e combinados entre si pelo operador booleano AND. Resultados: Os tratamentos mais indicados foram de cunho preventivo em idade precoce e restaurador com ionômero de vidro e resina composta. O manejo adequado do paciente no momento do atendimento também foi considerado como importante para a realização e adesão ao tratamento, especialmente no caso de pacientes pediátricos. Indivíduos com osteogênese imperfeita moderada a severa com má oclusão tiveram limitações funcionais e piora na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB). Conclusão: A pesquisa mostrou que estas pessoas podem ser mais suscetíveis a anormalidades bucais e craniofaciais, assim como ter dificuldade de acesso ao atendimento odontológico especializado, devido a locomoção e fatores geográficos. Em virtude disso o cirurgião-dentista precisa ter conhecimento, habilidade de manejo e estar alinhado à equipe multidisciplinar e cuidadores para oferecer assistência odontológica adequada a estes pacientes.