Terapêuticas clínicas em dentes afetados pela amelogênese imperfeita e dentinogênese imperfeita

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinho, Carolina de Jesus Meireles Ribeiro
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/12792
Resumo: Amelogênese imperfeita e dentinogênese imperfeita são anomalias dentárias de desenvolvimento de caráter hereditário, classificadas de acordo com a apresentação de suas características fenotípicas. São diagnosticadas por meio de exames clínicos, radiográficos e história médica familiar, devendo ser classificadas corretamente para determinação de um plano de tratamento eficaz. Podem causar desconforto, pobreza estética, sensibilidade dentária, má oclusão, dificuldades fonéticas, mastigatórias e psicossociais. O presente trabalho tem como objetivo analisar as condutas clínicas mais frequentemente adotadas para os tratamentos restauradores de dentes com defeitos de desenvolvimento classificados como amelogênese imperfeita ou dentinogênese imperfeita, por meio de uma revisão de literatura. O estudo foi realizado por meio da coleta de artigos científicos referentes a pesquisas com desfechos importantes sobre as propriedades do esmalte na amelogênese imperfeita e da dentina na dentinogênese imperfeita, bem como, sobre relatos de casos de curto a longo prazo ou pesquisas clínicas, entre os anos 2000 e 2020. Esta busca foi realizada através das sequintes bases de dados, Pubmed, Lilacs, Scopus e SciELO. Diversos tipos de tratamentos para ambas as anomalias dentárias estudadas foram encontrados, porém observou-se que todos seguiam três fases em comum: a fase preventiva para adequação do meio oral e manutenção da saúde; a fase provisória, buscando preservar os remanescentes dentários e garantir maturação óssea e dentária, exemplificadas pelo uso de cimentos de ionômero de vidro (CIV), selantes resinosos, fluorterapia, cimentação de restaurações provisórias de longa duração, exodontia de dentes decíduos e ortodontia; e, a fase restauradora, representada pelos tratamentos restauradores definitivos através de técnicas diretas e/ou indiretas. Devido a alterações nas estruturas do esmalte e da dentina, a longevidade de restaurações diretas tende a ser inferior à das indiretas, o que explica a grande predileção por tratamentos restauradores indiretos paera os casos de amelogênese imperfeita ou dentinogênese imperfeita entre os profissionais. Conclui-se, portanto, que o tratamento destas anomalias dentárias tem caráter complexo, multidisciplinar e necessita de uma abordagem individualizada. Cabe ao cirurgião-dentista a melhor escolha de tratamento para o paciente, considerando as alterações das propriedades mecânicas dos materiais restauradores quando associados ao esmalte e à dentina alterados e fragilizados. Ressalta-se a importância da publicação de mais estudos clínicos longitudinais considerando a possibilidade de tratamentos efetivos para a AI e a DI.
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Podem causar desconforto, pobreza estética, sensibilidade dentária, má oclusão, dificuldades fonéticas, mastigatórias e psicossociais. O presente trabalho tem como objetivo analisar as condutas clínicas mais frequentemente adotadas para os tratamentos restauradores de dentes com defeitos de desenvolvimento classificados como amelogênese imperfeita ou dentinogênese imperfeita, por meio de uma revisão de literatura. O estudo foi realizado por meio da coleta de artigos científicos referentes a pesquisas com desfechos importantes sobre as propriedades do esmalte na amelogênese imperfeita e da dentina na dentinogênese imperfeita, bem como, sobre relatos de casos de curto a longo prazo ou pesquisas clínicas, entre os anos 2000 e 2020. Esta busca foi realizada através das sequintes bases de dados, Pubmed, Lilacs, Scopus e SciELO. Diversos tipos de tratamentos para ambas as anomalias dentárias estudadas foram encontrados, porém observou-se que todos seguiam três fases em comum: a fase preventiva para adequação do meio oral e manutenção da saúde; a fase provisória, buscando preservar os remanescentes dentários e garantir maturação óssea e dentária, exemplificadas pelo uso de cimentos de ionômero de vidro (CIV), selantes resinosos, fluorterapia, cimentação de restaurações provisórias de longa duração, exodontia de dentes decíduos e ortodontia; e, a fase restauradora, representada pelos tratamentos restauradores definitivos através de técnicas diretas e/ou indiretas. Devido a alterações nas estruturas do esmalte e da dentina, a longevidade de restaurações diretas tende a ser inferior à das indiretas, o que explica a grande predileção por tratamentos restauradores indiretos paera os casos de amelogênese imperfeita ou dentinogênese imperfeita entre os profissionais. Conclui-se, portanto, que o tratamento destas anomalias dentárias tem caráter complexo, multidisciplinar e necessita de uma abordagem individualizada. Cabe ao cirurgião-dentista a melhor escolha de tratamento para o paciente, considerando as alterações das propriedades mecânicas dos materiais restauradores quando associados ao esmalte e à dentina alterados e fragilizados. Ressalta-se a importância da publicação de mais estudos clínicos longitudinais considerando a possibilidade de tratamentos efetivos para a AI e a DI.Amelogenesis imperfecta and dentinogenesis imperfecta are hereditary character developmental dental anomalies, classified according to the presentation of their phenotypic characteristics. They are diagnosed by clinical and radiographic examinations and family medical history and must be classified correctly to determine an effective treatment plan. They can cause discomfort, esthetic poverty, tooth sensitivity, malocclusion, phonetic, masticatory and psychosocial difficulties. The present study aims to analyze the most frequently adopted clinical conducts for restorative treatments of teeth with developmental defects classified as amelogenesis imperfecta or dentinogenesis imperfecta, by performing a literature review. The study was performed by collecting scientific articles referring to research with important outcomes on enamel properties in amelogenesis imperfecta and dentin properties in dentinogenesis imperfecta, as well as on short to long term case reports or clinical research, between the years 2000 and 2020. This search was conducted through the following databases: Pubmed, Lilacs, Scopus and SciELO. Several types of treatments for both dental anomalies were found, but it was observed that they all followed three phases in common: the preventive phase for oral environment adequacy and health maintenance; the provisional phase, seeking to preserve dental remnants and ensure bone and tooth maturation, exemplified by the use of glass ionomer cements (CIV), resin sealants, fluorotherapy, cementation of long-term provisional restorations, exodontia of deciduous teeth and orthodontics; and, the restorative phase, represented by definitive restorative treatments through direct and/or indirect techniques. Due to changes in enamel and dentin structures, the longevity of direct restorations tends to be shorter than that of indirect restorations, which explains the great preference for indirect restorative treatments for cases of amelogenesis imperfecta or dentinogenesis imperfecta among professionals. It can be concluded, therefore, that the treatment of these dental anomalies is complex, multidisciplinary, and requires an individualized approach. It is the responsibility of the dentist to choose the best treatment for the patient, considering the alterations in the mechanical properties of the restorative materials when associated to modified and weakened enamel and dentin. The importance of publishing more longitudinal clinical studies considering the possibility of effective treatments for AI and DI is emphasized.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)UFJFBrasilFaculdade de OdontologiaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIA::CLINICA ODONTOLOGICAAmelogênese ImperfeitaAmelogenesis ImperfectaDentinogênese ImperfeitaDentinogenesis ImperfectaReabilitaçãoRehabilitationTerapêuticas clínicas em dentes afetados pela amelogênese imperfeita e dentinogênese imperfeitainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALcarolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdfcarolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdfapplication/pdf441647https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12792/1/carolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf7997e585bc7a0ccb4081a20c7a9d001eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12792/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12792/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTcarolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf.txtcarolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf.txtExtracted texttext/plain82722https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12792/4/carolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf.txt7957ced27c87c88d391fea8648214f20MD54THUMBNAILcarolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf.jpgcarolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/12792/5/carolinadejesusmeirelesribeiropinho.pdf.jpg70968cd812470ec4671a174bd490c328MD55ufjf/127922021-06-09 03:16:01.39oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/12792Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2021-06-09T06:16:01Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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