O impacto da polpa e amêndoa de pequi (Caryocar brasiliense) sobre o comportamento de ansiedade na prole de ratas tratadas durante a gestação e lactação.

• Autor(a) principal: SILVA, Suedna da Costa.
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34157
• topic: Dietoterapia; Ansiedade; Pequi; Caryocar brasiliense; Ácidos graxos insaturados; Antioxidantes; Amêndoas de pequi; Estresse oxidativo; Diet therapy; Diet therapy; Caryocar brasiliense; Unsaturated fatty acids; Antioxidants; Pequi almonds; Oxidative stress; Terapia dietética; Ansiedad; Caryocar brasileño; Ácidos grasos insaturados; Almendras pequi; Estrés oxidativo; Biotecnologia

O Pequi (Caryocar brasiliense) é um fruto típico da região do cerrado brasileiro, comumente consumido pela população. Sua polpa e amêndoa são utilizadas na culinária regionais sendo fontes de ácidos graxos insaturados e nutrientes e compostos antioxidantes. Sabendo que dietas ricas em ácidos graxos insaturados são essenciais para a formação e manutenção do tecido cerebral e protegem contra os danos oxidativo melhorando as suas funções e que nutrientes e compostos fenólicos atuam como antioxidantes exercendo função protetora dos tecidos contra a oxidação. Objetivou-se com este trabalho analisar os efeitos do consumo da polpa e amêndoa do pequi sobre o comportamento de ansiedade e peroxidação lipídica cerebral na prole de ratas tratadas durante a gestação e lactação. Foram formados três grupos que receberam os tratamentos por gavagem: controle (agua destilada); o grupo amêndoa (farinha da amêndoa de Pequi); e o grupo polpa (polpa do Pequi). Foi analisado o teor de compostos fenólicos totais e flavonoides totais e a atividade antioxidante da polpa e da amêndoa do pequi, sendo observado um maior potencial antioxidante na polpa. O comportamento de ansiedade foi avaliado através da exposição aos aparelhos de campo aberto (CA), labirinto em cruz elevado (LCE) e caixa-escuro. A peroxidação lipídica foi avaliada através do marcador de malonaldeido. Os dados foram analisados utilizando o teste estatístico ANOVA One way seguido de Tukey sendo considerado significante quando o p<0,05. Os animais cujas mães consumiram a polpa do pequi se movimentaram mais e permaneceram mais na área central do CA. O grupo amêndoa permaneceu menos tempo na área central e ambos os grupos realizaram menos rearing (p<0,05). Ambos os grupos tratados entraram mais nos braços abertos do LCE, sem permanecer mais tempo. Apenas o grupo polpa ficou mais tempo na área central do LCE (p<0,05). Na caixa claro e escuro, apenas o grupo polpa entrou mais na área clara e permaneceu mais tempo (p<0,05). Os animais tratados com a polpa do pequi obtiveram um menor índice de peroxidação lipídica cerebral, sendo que o grupo tratado com amêndoa não houve diferença. Com os dados obtidos pode-se concluir que a polpa de pequi foi capaz de induzir comportamental tipo ansiolítico e reduzir a peroxidação lipídica na prole de ratos tratados durante a gestação e lactação.