Mortalidade, morbidade hospitalar e atendimentos de emergência por causas externas no Brasil
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8212 |
Resumo: | Introdução: As causas externas são classificadas como lesões intencionais (violências) e lesões não intencionais (acidentes) as quais exercem lugar de destaque entre as causas de morbimortalidade no Brasil. Objetivo: Analisar os dados oficiais mais recentes disponíveis acerca da mortalidade, morbidade hospitalar no SUS e atendimentos de emergência decorrentes de causas externas no Brasil, no ano de 2011. Material e Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa. Foram analisados óbitos por causas externas registrados no Sistema de Informações de Mortalidade – SIM; internações hospitalares no sistema público de saúde por essas causas provenientes do Sistema de Informações Hospitalares – SIH; e dados referentes aos atendimentos em serviços de urgência e emergência selecionados, coletados pelo Sistema Nacional de Serviços Sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes – VIVA. Os dados foram analisados no programa Microsoft Office Excel 2007 para elaboração de tabelas contendo o valor absoluto e percentual. Resultados: Quanto aos dados de mortalidade: Os óbitos por causas externas representaram 12,5% do total de mortes. Quanto às características das vítimas, observou-se que 82,2% eram do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos (68,5%), seguidos da faixa etária de 60 e mais anos (17,2%), a maioria parda (48,1%), apresentando de 4 a 7 anos de estudo (26,1%). Entre os acidentes de transporte terrestre (23,8%) os que mais se destacaram foram os de motocicleta (7,7%) e os que impactaram os ocupantes de veículo (7,7%). Quanto às violências (43,0%), se destacaram as agressões (36,2%), principalmente as por armas de fogo (25,2%). Quanto aos internamentos por causas externas, estes representaram 8,6% das causas de morbidade. A maior parte foi constituída de homens (70,4%), adultos (60,6%), raça/cor branca (33,5%). As lesões não intencionais (acidentes) representaram 81,6% das ocorrências e entre elas destacaram-se as quedas (38,4%), seguida por demais acidentes (25,5%). Nos internamentos por violência (6,0%) as agressões (5,1%) foram as mais prevalentes. No que se refere aos atendimentos nos serviços de urgência e emergência (66.271 atendimentos), 64,6% eram homens, com faixa etária de 20 a 59 anos (59,1%), pardos (53,1%) e com escolaridade de 9 a 11 anos de estudo (32%). Os acidentes representaram a maioria dos eventos (91%), dentre os quais destacaram-se as quedas (31,7%) e em seguida os acidentes de transporte (26,0%). A via pública (36,8%) foi o local predominante para ocorrência de lesões decorrentes de causas externas e em seguida as residências (35,5%). Dos entrevistados 10,7% tiveram resposta positiva ao consumo de bebida alcoólica e destes 13,6% eram homens. Conclusão: O estudo das causas externas a partir do conjunto de informações provenientes do SIM, SIH e VIVA forneceu um panorama completo do problema, o que pode auxiliar na implantação de ações preventivas com impacto tanto na mortalidade quanto na morbidade por estas causas. |
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Mortalidade, morbidade hospitalar e atendimentos de emergência por causas externas no BrasilMortality, hospital morbidity and emergency care due to external causes in Brazil.Emergência - atendimentoMortalidade HospitalarServiços médicos de emergênciaSistema de informação em SaúdeBrasil - acidentes e violênciaEmergency CareHospital MortalityEmergency Medical ServicesHealth Information SystemBrazil - Accidents and ViolenceMedicina.Introdução: As causas externas são classificadas como lesões intencionais (violências) e lesões não intencionais (acidentes) as quais exercem lugar de destaque entre as causas de morbimortalidade no Brasil. Objetivo: Analisar os dados oficiais mais recentes disponíveis acerca da mortalidade, morbidade hospitalar no SUS e atendimentos de emergência decorrentes de causas externas no Brasil, no ano de 2011. Material e Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, de natureza descritiva, com abordagem quantitativa. Foram analisados óbitos por causas externas registrados no Sistema de Informações de Mortalidade – SIM; internações hospitalares no sistema público de saúde por essas causas provenientes do Sistema de Informações Hospitalares – SIH; e dados referentes aos atendimentos em serviços de urgência e emergência selecionados, coletados pelo Sistema Nacional de Serviços Sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes – VIVA. Os dados foram analisados no programa Microsoft Office Excel 2007 para elaboração de tabelas contendo o valor absoluto e percentual. Resultados: Quanto aos dados de mortalidade: Os óbitos por causas externas representaram 12,5% do total de mortes. Quanto às características das vítimas, observou-se que 82,2% eram do sexo masculino, na faixa etária de 20 a 59 anos (68,5%), seguidos da faixa etária de 60 e mais anos (17,2%), a maioria parda (48,1%), apresentando de 4 a 7 anos de estudo (26,1%). Entre os acidentes de transporte terrestre (23,8%) os que mais se destacaram foram os de motocicleta (7,7%) e os que impactaram os ocupantes de veículo (7,7%). Quanto às violências (43,0%), se destacaram as agressões (36,2%), principalmente as por armas de fogo (25,2%). Quanto aos internamentos por causas externas, estes representaram 8,6% das causas de morbidade. A maior parte foi constituída de homens (70,4%), adultos (60,6%), raça/cor branca (33,5%). As lesões não intencionais (acidentes) representaram 81,6% das ocorrências e entre elas destacaram-se as quedas (38,4%), seguida por demais acidentes (25,5%). Nos internamentos por violência (6,0%) as agressões (5,1%) foram as mais prevalentes. No que se refere aos atendimentos nos serviços de urgência e emergência (66.271 atendimentos), 64,6% eram homens, com faixa etária de 20 a 59 anos (59,1%), pardos (53,1%) e com escolaridade de 9 a 11 anos de estudo (32%). Os acidentes representaram a maioria dos eventos (91%), dentre os quais destacaram-se as quedas (31,7%) e em seguida os acidentes de transporte (26,0%). A via pública (36,8%) foi o local predominante para ocorrência de lesões decorrentes de causas externas e em seguida as residências (35,5%). Dos entrevistados 10,7% tiveram resposta positiva ao consumo de bebida alcoólica e destes 13,6% eram homens. Conclusão: O estudo das causas externas a partir do conjunto de informações provenientes do SIM, SIH e VIVA forneceu um panorama completo do problema, o que pode auxiliar na implantação de ações preventivas com impacto tanto na mortalidade quanto na morbidade por estas causas.Introduction: The external causes are calssified as intentional wounds (violence) and not intentional wounds (accidents) which features an important place among the morbimortality causes in Brazil. Objective: To analyse recent official data aviable concerning mortality, hospital morbidity in SUS and emergency attendance decurrent from external causes in Brazil in 2011. Material And Method: It is a retrospective study, from descriptive nature, with a quantitative approach. Has been analysed death by external causes registered at the Sistema de Informações de Mortalidade – SIM; hospital internment at the public health system by this causes proceeding from Sistema de Informações Hospitalares – SIH; and data concerning the attendance at the urgency and emergency services selected, colected by Sistema Nacional de Serviços Sentinelas de Vigilância de Violências e Acidentes – VIVA. Data were analysed at the Microsoft Office Excel 2007 program to elaborate charts with the absolut and percentage value. Results: Concerning mortality data: death by external causes represent 12,5% from its amount. As to the characteristics of the victims, it was observed that 82,2% were male, age line from 20 to 59 years (68,5%), followed by those with 60 or more (17,2%), most of them mulattos (48,1%), showing 4 to 7 years of studying (26,1%). Amog the accidents by terrestrial transport (23,8%) stood out the ones by motrocycle (7,7%) and those which impacted the occupants of the vehicle (7,7%). As to the violence (43,0%), stood out the agressions (36,2%), mostly those by fire gun (25,2%). Concerning the internments by external causes, those represented 8,6% of the causes of morbidity. The greater number constituted by men (70,4%), adults (60,6%), race/color white (33,5%). Not intencional wounds (accidents) represented 81,6% of the ocurrences among which stood out the fallings (38,4%), followed by other accidents (25,5%). In the internments by violence (6,0%) the agressions (5,1%) previaled. As concerned to the attendance at the urgency and emergency services (66.271 attendances), 64,6% were male, age line from 20 to 59 years (59,1%), mulattos (53,1%) with scholarity from 9 to 11 years (32%). The accidents represented the majority of the events (91%), among which stood out the fallings (31,7%) followed by the accidents by transportation (26,0%). The public highway (36,8%) was the predominant place to the ocurrency of wounds resulting from external causes followed by the residences (35,5%). 10.7% of the interviewed had a positive response to the consumption of alcohol and from these 13.6% were men. Conclusion: The study of external causes given by SIM, SIH and VIVA provided a complete picture of the problem, which can assist in the implementation of preventive actions with impact on both mortality and morbidity due to these causes.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Formação de Professores - CFPUFCGABRANTES, Kennia Sibelly Marques de.ABRANTES, K. S. M.http://lattes.cnpq.br/1933302185375710FARIAS, Maria do Carmo Andrade Duarte de.CASIMIRO, Geofabio Sucupira.NOBRE, Daniel Medeiros de Albuquerque.CAVALCANTE, Danielly Hallany de Bessa.COELHO, Myllena Passos Maia.20162019-10-18T10:04:35Z2019-10-182019-10-18T10:04:35Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8212NOBRE, Daniel Medeiros de Albuquerque; CAVALCANTE, Danielly Hallany de Bessa; COELHO, Myllena Passos Maia. Mortalidade, morbidade hospitalar e atendimentos de emergência por causas externas no Brasil. 2016. 75f. Monografia (Bacharelado em Medicina) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2016.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-04-11T18:18:36Zoai:localhost:riufcg/8212Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-04-11T18:18:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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