Efeitos comportamentais na prole de ratas alimentadas com dieta hiperlipídica à base de óleo de avestruz durante gestação e lactação.

• Autor(a) principal: FERNANDES, Lenyelle do Nascimento.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/7951
• topic: Dietoterapia; Óleo de avestruz; Ácidos graxos poli-insaturados; Comportamento; Ansiedade; Ostrich Oil; Polyunsaturated fatty acids; Behavior; Anxiety; Aceite de avestruz; Ácidos grasos poliinsaturados; Conducta; Ansiedad

Durante a fase do desenvolvimento mental, há um aumento no aporte de ácidos graxos poli-insaturados, tornando-os capazes de influenciar em determinadas etapas dessa fase. Tais ácidos graxos incluem as famílias do ômega-6 e ômega-3, precursores dos ácidos araquidônico e, eicosapentaenoico e docosaexaenoico, respectivamente, sendo esses ácidos graxos poli-insaturados de cadeia longa. Esses são predominantes no Sistema Nervoso Central, sendo essenciais para o desenvolvimento neurológico. O óleo de avestruz, pouco conhecido no Brasil, é rico em ácidos graxos ômega 3, ômega 6, ômega 7 e ômega 9. Com o objetivo de Investigar as alterações comportamentais na prole de ratas, foi feita a suplementação com óleo de avestruz na dieta de ratas no período de gestação e lactação. Fêmeas primíparas, da linhagem Wistar, foram utilizadas para obtenção dos ratos machos. Formaram-se dois grupos: o grupo controle, que recebeu a dieta padrão, e o outro experimental, que recebeu a dieta padrão modificada, contendo 14% de óleo de avestruz. Após o desmame, as ninhadas foram divididas em dois grupos, o grupo controle, provenientes das ratas que receberam dieta padrão e o grupo óleo de avestruz, das ratas que receberam a dieta experimental. Para avaliar o efeito do óleo sobre a ansiedade dos animais, foram realizados dois testes: o Teste do Campo Aberto, e o Teste do Labirinto em Cruz Elevado. Na maior parte dos parâmetros analisados foi observado comportamento ansiolítico no grupo óleo de avestruz quando comparado ao grupo controle, como o aumento da ambulação no teste do campo aberto, e no teste do labirinto, o menor tempo de permanência nos braços fechados, e a maior permanência na área central. Em contrapartida, apenas o número de entradas nos braços fechados aumentou no grupo óleo de avestruz, sendo caracterizado como comportamento ansiogênico, porém, esse comportamento pode ser interpretado como um aumento na atividade exploratória dos animais, uma vez que permaneceram menos tempo nesses braços. Os demais parâmetros não demonstraram diferença estatística. Assim, foi possível observar que o consumo do óleo de avestruz durante a gestação e a lactação, causou uma diminuição na ansiedade da prole.