Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva.

• Autor(a) principal: CASIMIRO, Nivia Maria da Silva.
• Data de Publicação: 2014
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/9860
• topic: UTI - profissionais de enfermagem; Qualidade de vida - enfermagem - UTI; Enfermagem - trabalho em UTI; ICU - nursing professionals; Quality of life - nursing - ICU; Nursing - ICU work; Enfermagem.

O trabalho ocupa um lugar muito importante na vida de cada ser humano, pois é através das atividades laborais que o homem adquire seus meios para sobrevivência, para sua socialização e até mesmo para estabelecer sua saúde física e mental. Trabalhar em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exige do profissional atenção, pensar rápido e agir com segurança, os profissionais de Enfermagem atuantes na UTI sofrem com a demanda no trabalho, as situações de urgências, os riscos ocupacionais e ainda tem se deparado com um grande desafio: acompanhar com presteza e espírito inovador a evolução contínua da tecnologia e, ao mesmo tempo, saber ouvir os sofrimentos, angústias e frustrações das pessoas que estão sob seus cuidados. Este estudo objetivou-se avaliar a Qualidade de Vida dos profissionais de enfermagem que atuam na Unidade de Terapia Intensiva de acordo com os cinco domínios da Escala de Qualidade de Vida de Flanagan (EQVF), bem como identificar os fatores sociodemográficos e ocupacionais que possam interferir na qualidade de vida desses profissionais. Trata-se de um estudo transversal de caráter exploratório e descritivo, com uma abordagem quantitativa. O estudo foi realizado na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Regional de Cajazeiras, utilizando dois instrumentos de coleta de dados: um questionário semiestruturado com questões sócio demográficas e relacionadas as características ocupacionais, e um segundo com a Escala de Qualidade de Vida de Flanagan, aplicado no período de 10 a 28 de fevereiro de 2014. O estudo revelou que 74% dos participantes são do sexo feminino, com faixa etária de 20 á 30 anos, sendo 43% casados, 43% solteiros e 14% divorciados, 74% dos profissionais possuem curso técnico completo e 26% curso superior completo. Ao analisarmos a EQVF encontramos um escore de 87,5 pontos, considerando que o escore máximo atinge 105 pontos, avaliamos que a amostra pesquisada está satisfeita com o sua QV. O escore mais baixo surgiu na dimensão referente a relação com outras pessoas, no item Constituir família: ter e criar filhos , com o escore de 4 pontos, o que indica que este individuo encontra-se indiferente em relação a sua capacidade de manter sua família. A média geral encontrada foi de 11 pontos, na categoria referente com o tempo que dispõe para atividades sociais, comunitárias e cívicas demonstrando que os pesquisados encontram-se pouco satisfeitos com o tempo precisam para atividades sociais com media 5,5 pontos. Verificou-se que os profissionais que atuam na UTI do Hospital Regional de Cajazeiras estavam relativamente satisfeitos com sua qualidade de vida, embora refiram insegurança em manter sua família com conforto.