Desenvolvimento e caracterização de membranas de quitosana/Aloe vera para tratamento de lesões cutâneas.

• Autor(a) principal: ARAÚJO, Amanda da Silva.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23874
• topic: Membranas de quitosana; Chitosan membranes; Aloe vera; Lesões cutâneas - tratamento; Skin lesions - treatment; Quitosana; Chitosan; Biomateriais; Biomaterials; Cicatrização; Healing; Fitoterapia; Phytotherapy; Quitosana/Aloe vera; Chitosan/Aloe vera; Caracterização de membranas de quitosana; Characterization of chitosan membranes; Odontologia

A cicatrização consiste em processos dinâmicos e organizados que objetivam formar um tecido que apresente função e suporte semelhantes aos da pele íntegra. Esse processo continua sendo um grande desafio, tendo em vista seu alto custo e complexidade. Visando ultrapassar essas barreiras, surgiu a necessidade de biomateriais com custos mais baixos, eficácia e segurança comprovadas, e que apresentem propriedades tão boas quanto aos que já existem comercialmente. A presente pesquisa teve como objetivo desenvolver e caracterizar membranas de Quitosana e Quitosana/Aloe vera, em diferentes concentrações da droga vegetal. Os grupos foram divididos em Q (quitosana pura), Q025 (quitosana e aloe vera a 0,25%), Q050 (quitosana e aloe vera a 0,50%) e Q1 (quitosana e aloe vera a 1,0%). A caracterização das membranas deu-se através das análises de Espectroscopia na Região de Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e Microscopia Óptica (MO). A incorporação da droga vegetal às membranas foi confirmada por meio dos resultados obtidos nos ensaios de MO e FTIR. Macroscopicamente, as membranas apresentaram aspecto homogêneo, liso, flexível, e observou-se um escurecimento conforme as concentrações da droga vegetal foram aumentadas. O estudo químico realizado através do FTIR identificou todas as bandas características da quitosana. Com a adição da droga vegetal, algumas bandas sofreram alterações, confirmando que a quitosana é parcialmente desacetilada e que houve interação entre os constituintes das membranas. A partir dos resultados obtidos conclui-se que a associação de quitosana e Aloe vera visando a produção de membranas foi alcançada com sucesso, sendo possível o desenvolvimento de membranas lisas e com interação entre seus constituintes.