Micropropagação e enraizamento de genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha-do-carmim.

• Autor(a) principal: FONTES, Jéssica Gomes.
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: https://dx.doi.org/10.52446/cursoengbiossistemasCDSA.2015.tccmon.fontes; http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/5550
• topic: Palma; Cochonilha-do-carmim; Inimigos naturais; Palm ; Carmine Scale ; Natural enemies

Os cultivos da palma forrageira estão mais concentrados nos estados da Paraíba, Pernambuco, Alagoas, estimando hoje cerca de 500.000 ha no Nordeste. Devido ao ataque da cochonilha-do-carmim nas plantações da região do Nordeste, cerca de R$400 milhões foram os prejuízos causados aos agricultores da Paraíba. A praga cochonilha-do-carmim afeta no desenvolvimento da planta, causando definhamento e amarelecimento, levando-a morte. A palma forrageira ganhou espaço na região, devido a sua utilização na ração animal, nos períodos de estiagem e adaptabilidade a condições edafoclimáticas. Já foram identificados genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha-do-carmim. Neste estudo foi proposto o ajuste de protocolos para a produção em larga escala de mudas micropropagadas in vitro e testar métodos de enraizamentos em genótipos de palma forrageira resistentes à cochonilha-do-carmim. O primeiro experimento dividiu-se em quatro etapas: indução de brotos, crescimento de brotos, multiplicação de brotos e ensaio com meios de cultura, onde foram avaliadas diferentes concentrações da combinação de sacarose e BAP, para os genótipos Miúda (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck) e Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta Haw). O segundo experimento dividiu-se em três etapas: estabelecimento de gemas, proliferação de brotos e enraizamento ex vitro dos brotos, onde foram avaliadas a influência de diferentes concentrações de reguladores de crescimento na proliferação de brotos in vitro e no enraizamento ex vitro do genótipo Baiana (Nopalea cochenillifera Salm-Dyck). Conclui-se que, no primeiro experimento, a utilização das menores concentrações de sacarose e BAP satisfazem a multiplicação in vitro dos genótipos Miúda e Orelha de Elefante Mexicana, por outro lado, no segundo experimento não é necessário o uso de reguladores de crescimento para o enraizamento ex vitro de brotos do genótipo Baiana obtidos in vitro.