Frequência de coleta de resíduos sólidos nos bairros de Campina Grande-PB.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33323 |
Resumo: | O déficit de coleta de resíduos sólidos em áreas urbanas no Brasil no ano de 2014, chegou a 2,6 milhões, segundo a SNIS-RS (2016), constatando a deficiência dos municípios na coleta de resíduos gerados pela população, ou mesmo uma falta de gestão eficiente, com planejamento de recolhimento com maior abrangência da área. No ano de 2015, foi verificado que na região Nordeste houve produção de mais de 5 mil toneladas por dia de resíduos sólidos, contudo apenas 78,6% foram recolhidos. A cobrança pela coleta dos resíduos sólidos é realizada pelo município, geralmente inserido na taxa de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), como a gestão dos resíduos sólidos urbanos é bastante complexo e oneroso, sendo necessária a taxa para manter a coleta e investir em melhorias, como caminhões, aterros, entre outros. Estes gastos deveriam ser detalhados a população como forma de incentivar a redução da produção dos resíduos e maior conscientização ambiental. Denison e Ruston (1990) relata que os cidadãos devem estar informados sobre os gastos em relação a coleta e disposição dos resíduos, pelos quais já pagam, podendo ser uma forma de reduzir a geração de resíduos. Magalhães (2009) afirma que a cobrança pela prestação desses serviços de coleta e disposição final de resíduos deveria ser como uma tarifa, com maior transparência com os gastos do dinheiro, incentivando a diminuição na geração de resíduos assim como taxas progressivas pela geração de resíduos. Alguns países, como Alemanha, França, Estados Unidos, entre outros, cobram pela coleta de resíduos e essas taxas são utilizados para financiamento do sistema e induz a população a menor geração de resíduos, conforme Ferton e Hanley (1995). A coleta de resíduos, segundo Monteiro et al. (2001) é o recolhimento dos resíduos dispostos pelo gerador, assim o gerador é o responsável pela destinação dos resíduos, sendo importante a realização da coleta evitando possíveis distúrbios no meio ambiente da população. Com a cobrança de tarifa para coleta e destinação final dos resíduos gerados a população apenas dispõe os resíduos conforme a programação de coleta da região, geralmente para os resíduos domiciliares a responsável é o município que presta ou contrata uma empresa para execução desta atividade. Brasileiro e Lacerda (2002) afirmam que o serviço de coleta de resíduos, para ser eficiente é preciso toda o perímetro urbano seja atendido e em períodos regulares. Nesse contexto, a presente pesquisa foi realizada objetivando-se analisar a frequência da coleta e tipo de veículos utilizados de resíduos nos bairros do Município de Campina Grande-PB. |
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Frequência de coleta de resíduos sólidos nos bairros de Campina Grande-PB.Frequency of solid waste collection in the neighborhoods of Campina Grande-PB.Coleta de resíduos sólidos - Campina Grande - PBCampina Grande - PB - coleta de resíduosBairros de Campina Grande - PB - coleta de resíduosSolid waste collection - Campina Grande - PBCampina Grande - PB - waste collectionNeighborhoods of Campina Grande - PB - waste collectionEcologia.O déficit de coleta de resíduos sólidos em áreas urbanas no Brasil no ano de 2014, chegou a 2,6 milhões, segundo a SNIS-RS (2016), constatando a deficiência dos municípios na coleta de resíduos gerados pela população, ou mesmo uma falta de gestão eficiente, com planejamento de recolhimento com maior abrangência da área. No ano de 2015, foi verificado que na região Nordeste houve produção de mais de 5 mil toneladas por dia de resíduos sólidos, contudo apenas 78,6% foram recolhidos. A cobrança pela coleta dos resíduos sólidos é realizada pelo município, geralmente inserido na taxa de IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana), como a gestão dos resíduos sólidos urbanos é bastante complexo e oneroso, sendo necessária a taxa para manter a coleta e investir em melhorias, como caminhões, aterros, entre outros. Estes gastos deveriam ser detalhados a população como forma de incentivar a redução da produção dos resíduos e maior conscientização ambiental. Denison e Ruston (1990) relata que os cidadãos devem estar informados sobre os gastos em relação a coleta e disposição dos resíduos, pelos quais já pagam, podendo ser uma forma de reduzir a geração de resíduos. Magalhães (2009) afirma que a cobrança pela prestação desses serviços de coleta e disposição final de resíduos deveria ser como uma tarifa, com maior transparência com os gastos do dinheiro, incentivando a diminuição na geração de resíduos assim como taxas progressivas pela geração de resíduos. Alguns países, como Alemanha, França, Estados Unidos, entre outros, cobram pela coleta de resíduos e essas taxas são utilizados para financiamento do sistema e induz a população a menor geração de resíduos, conforme Ferton e Hanley (1995). A coleta de resíduos, segundo Monteiro et al. (2001) é o recolhimento dos resíduos dispostos pelo gerador, assim o gerador é o responsável pela destinação dos resíduos, sendo importante a realização da coleta evitando possíveis distúrbios no meio ambiente da população. Com a cobrança de tarifa para coleta e destinação final dos resíduos gerados a população apenas dispõe os resíduos conforme a programação de coleta da região, geralmente para os resíduos domiciliares a responsável é o município que presta ou contrata uma empresa para execução desta atividade. Brasileiro e Lacerda (2002) afirmam que o serviço de coleta de resíduos, para ser eficiente é preciso toda o perímetro urbano seja atendido e em períodos regulares. Nesse contexto, a presente pesquisa foi realizada objetivando-se analisar a frequência da coleta e tipo de veículos utilizados de resíduos nos bairros do Município de Campina Grande-PB.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20182023-12-04T13:01:13Z2023-12-042023-12-04T13:01:13Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33323LIMA, Thalis Leandro Bezerra de; LIMA, Regina Wanessa Geraldo Cavalcanti; SILVA, Viviane Farias; ZABENDAZLA, Caroline Linheira; LIMA, Vera Lúcia Antunes de. Frequência de coleta de resíduos sólidos nos bairros de Campina Grande-PB. In: CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.1. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities ISBN: 978-85-60307-29-6. Disponível em: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33323porLIMA, Thalis Leandro Bezerra de.LIMA, Regina Wanessa Geraldo Cavalcanti.SILVA, Viviane Farias.ZABENDZALA, Caroline Linheira.LIMA, Vera Lúcia Antunes de.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2023-12-04T13:01:36Zoai:localhost:riufcg/33323Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512023-12-04T13:01:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
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