Histórias de livros de história: Carlos Dias Fernandes e Eudésia Vieira e seus lugares de escrita no início do Século XX.

• Autor(a) principal: MELO, Josemir Camilo de.
• Data de Publicação: 2008
• Outros Autores: GAUDÊNCIO, Bruno Rafael de Albuquerque.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/36530
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Nos últimos anos da década de 1910 iniciou-se um intenso processo de Reforma Educacional na Paraíba do Norte, que tinha como finalidade melhorar as condições da instrução pública na pronvíncia. E é justamente neste contexto que vários livros didáticos vão sendo adotados pelos governos estaduais para uso em salas de aulas. Em 1918, o livro A Escola Pitoresca, escrito pelo jornalista Carlos Dias Fernandes fora adotado por decreto no governo Camilo de Holanda. Em 1922, a obra Pontos de História do Brasil, da professora Eudésia Vieira, também teve o mesmo destino, desta vez no governo Sólon de Lucena. Desta forma, o objetivo desta comunicação será compreender como seu deu a possibilidade de adoção destes dois livros nas escolas de ensino primário, investigando assim o lugar social dos autores (Certeau) no contexto do início do século XX, bem como compreendendo os espaços ocupados por Carlos Dias Fernandes e Eudésia Vieira nos campos intelectuais (Bourdieu) que eram formados neste mesmo período.