Potencialidade energética do óleo de oiticica {Licania Rigida Benth) para produção de biodiesel etílico.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LIMA, Maria José Santos.
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14378
Resumo: Diante da biodiversidade do ecossistema brasileiro e sua diversificação quanto à matéria prima para fins de biocombustíveis, a maior parte das oleaginosas se destina a fins alimentícios, dificultando a cadeia produtiva do biodiesel. Todavia, existe um grande potencial a ser explorado, oleaginosas que propiciem a sustentabilidade da região, como por exemplo, a oiticica {Licania rigida Benth), espécie nativa do semi-árido nordestino. Neste contexto, o presente trabalho propôs investigar a potencialidade energética do óleo da oiticica como fonte de matéria prima para a produção do biodiesel. O óleo da oiticica, obtido pela extração mecânica, apresentou acidez elevada 14,2 mg FCOH/g. O biodiesel obtido a partir da reação de esterificação do óleo bruto, seguida da reação de transesterificação, por via etílica, indicou acidez de 0,45 mg KOH/g, e 52,27% de conversão de ésteres etílicos. O rendimento reacional foi de 93,6 %. A análise de infravermelho referente ao biodiesel confirmou a presença de banda vibracional em 1739,7 cm"1 de intensidade forte atribuída a vibração de estiramento da carbonila (C=0), característica dos ésteres. Os perfis da decomposição térmica foram analisados em atmosfera de ar sintético e razão de aquecimento 10 °C.min"', e revelaram que o óleo e biodiesel possuem três etapas de decomposição e ou volatilização atribuídas respectivamente aos componentes de cadeia curta do óleo e ésteres ( l a e 2a etapa) e posterior combustão (3a etapa). E que o óleo e o biodiesel da oiticica apresentaram temperatura inicial de decomposição de 224 °C e 179 °C, respectivamente, o que vem comprovar que o biodiesel oferece maior segurança em termos de manuseio e transporte. Em suma, o óleo de oiticica e uma alternativa promissora para a região nordestina, pois, os resultados demonstraram a potencialidade energética para a produção de biodiesel.
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Neste contexto, o presente trabalho propôs investigar a potencialidade energética do óleo da oiticica como fonte de matéria prima para a produção do biodiesel. O óleo da oiticica, obtido pela extração mecânica, apresentou acidez elevada 14,2 mg FCOH/g. O biodiesel obtido a partir da reação de esterificação do óleo bruto, seguida da reação de transesterificação, por via etílica, indicou acidez de 0,45 mg KOH/g, e 52,27% de conversão de ésteres etílicos. O rendimento reacional foi de 93,6 %. A análise de infravermelho referente ao biodiesel confirmou a presença de banda vibracional em 1739,7 cm"1 de intensidade forte atribuída a vibração de estiramento da carbonila (C=0), característica dos ésteres. Os perfis da decomposição térmica foram analisados em atmosfera de ar sintético e razão de aquecimento 10 °C.min"', e revelaram que o óleo e biodiesel possuem três etapas de decomposição e ou volatilização atribuídas respectivamente aos componentes de cadeia curta do óleo e ésteres ( l a e 2a etapa) e posterior combustão (3a etapa). E que o óleo e o biodiesel da oiticica apresentaram temperatura inicial de decomposição de 224 °C e 179 °C, respectivamente, o que vem comprovar que o biodiesel oferece maior segurança em termos de manuseio e transporte. Em suma, o óleo de oiticica e uma alternativa promissora para a região nordestina, pois, os resultados demonstraram a potencialidade energética para a produção de biodiesel.Before the biodiversity of the Brazilian ecosystem and its diversification regarding the raw material to bio fuels purposes, it can be evidenced that most of these oleaginous is destined to feeding purposes, jeopardizing the productive chain of biodiesel. However, there is a huge potential to be explored, oleaginous that propitiates the sustainability of the region, for instance, the oiticica (Licania rigid Benth), .species native from the semiarid of Brazilian Northeast. In this context, the present work has proposed to investigate the energetic potentiality of oiticica oil as a source of raw material for the production of biodiesel. The oiticica oil, obtained by mechanical extraction, presented acidity of 14,2 mg KOH/g. The biodiesel obtained from the reaction of sterification of crude oil, followed by the transesterification reaction, through ethylic via, has indicated acidity of 0.45 mg KOH/g and 52.27% of conversion of ethylic esters. The yield obtained was 93.6 %. The infrared analysis referent to biodiesel has confirmed the presence of vibrational band of 1739,7 cm"1 with strong intensity attributed to stretching vibration of carbonyl (C=0), characteristic of the esters. The profiles of thermal decomposition of the oil and oiticica biodiesel were analyzed in atmosphere of synthetic air and heating rate of 10 0C.min"', and it revealed that the oil and the biodiesel have three decomposition steps and/or volatilization correspondent of the components of short chain of oil or esters (1s t and 2n d step) and combustion (3r d step). And that the oil and the oiticica biodiesel have shown initial temperature of decomposition of 224 °C and 179 °C, this result proves that biodiesel offers more security concerning handling. In short, the oiticica oil is a promising alternative to the Northeastern region, for the results demonstrate the energetic potentiality for the production of biodiesel.Dada la biodiversidad del ecosistema brasileño y su diversificación en términos de materia prima para biocombustibles, la mayoría de las semillas oleaginosas se destinan a la alimentación, lo que dificulta la cadena de producción de biodiesel. Sin embargo, existe un gran potencial por explorar, oleaginosas que brindan la sustentabilidad de la región, como la oiticica (Licania rigida Benth), especie nativa del semiárido nororiental. En este contexto, el presente trabajo se propuso investigar el potencial energético del aceite de oiticica como fuente de materia prima para la producción de biodiesel. El aceite de oiticica, obtenido por extracción mecánica, presentó alta acidez 14,2 mg FCOH/g. El biodiesel obtenido de la reacción de esterificación del crudo, seguida de la reacción de transesterificación, por vía etílico, indicó acidez de 0.45 mg KOH/g, y 52.27% de conversión de ésteres etílicos. El rendimiento de la reacción fue del 93,6%. El análisis infrarrojo del biodiesel confirmó la presencia de una banda vibracional a 1739,7 cm"1 de fuerte intensidad atribuida a la vibración de estiramiento del carbonilo (C=0), característica de los ésteres. Los perfiles de descomposición térmica se analizaron en una atmósfera de aire sintético y velocidad de calentamiento de 10 °C.min"', y reveló que el aceite y el biodiésel tienen tres etapas de descomposición y/o volatilización atribuidas respectivamente a los componentes de cadena corta del aceite y los ésteres (primera y segunda etapa) y la combustión posterior (tercera etapa ). Y que el aceite oiticica y el biodiesel tuvieron una temperatura inicial de descomposición de 224 °C y 179 °C, respectivamente, lo que demuestra que el biodiesel ofrece mayor seguridad en cuanto a su manejo y transporte. En definitiva, el aceite de oiticica es una alternativa promisoria para la región nororiental, ya que los resultados demostraron el potencial energético para la producción de biodiesel.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Educação e Saúde - CESUFCGCONCEIÇÃO, Marta Maria da.CONCEIÇÃO, M. M.http://lattes.cnpq.br/3141068978315035CANDEIA, Roberlucia Araújo.CANDEIA, R. 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(Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Química, Centro de Educação e Saúde, Universidade Federal de Campina Grande, Cuité – Paraíba – Brasil, 2011.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2022-07-22T13:56:09Zoai:localhost:riufcg/14378Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512022-07-22T13:56:09Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false
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