“A construção do corpo” e as atividades físicas.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Aline Praxedes de.
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: ARAÚJO, Edna Maria Nóbrega.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35040
Resumo: A presente comunicação encontra-se vinculada a pesquisa de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba, na qual tem por principal objetivo analisar discussões sobre corpo, beleza e gênero a partir dos enunciados da revista feminina Boa Forma, entre o final do século XX e início do século XXI. A citada revista ao ser utilizada como fonte, auxilia na observação da sociedade vigente possibilitando-nos destacar as contínuas trocas de poder da mídia com o seu público, como uma forma de educação diária, tendo em vista que os enunciados das revistas constroem diferentes visibilidades para os corpos. Não podemos deixar de pensar no poder da mídia como artefato pedagógico que exerce influência sobre as mulheres, ensinando técnicas, normas de conduta e comportamentos que devem ser seguidos. Nesse trabalho pretendemos mostrar como as instâncias midiáticas educam e disciplinam os corpos como qualquer outra instância educativa e são, por isso, consideradas Pedagogias Culturais. Além disso, partimos do princípio do “corpo espetáculo” abordado por Nízia Villaça, onde a autora coloca a mulher famosa como autoridade; modelo a ser seguido. Pretendemos mostrar como as mulheres ditas famosas são colocadas pelos discursos midiáticos como possuidoras do chamado padrão de corpo “perfeito” - belo e saudável. Corpo este que, comumente, revela auto-estima elevada, proporcionando a procura responsável pela manutenção da saúde num corpo magro, livre de colesterol ruim, depressão, hipertensão, stress e uma série de outras doenças, ocasionadas pela desproporção do peso do indivíduo. Problemas esses que também estão presentes na representatividade do indivíduo socialmente, pois, induz o mesmo a inibição da vida profissional e afetiva, segundo o discurso lançado pela revista. De acordo com tal discurso para a mulher ser feliz e ter saúde precisa se adaptar a chamada “Boa Forma”, mesmo que para i sso tenha que se submeter às diferentes estratégias de reconstrução e redefinições de diferentes partes dos seus corpos. Palavras-Chave: Corpo, atividades físicas, Boa Forma. * Profa. Universidade Estadual da Paraíba, Doutora, PIBIC.
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