Tratamento ortopédico facial com uso de splint maxilar de thurow modificado: relato de caso.

• Autor(a) principal: MORAES, Aliane Michelly Torres de.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25972
• topic: Tratamento ortopédico facial; Facial orthopedic treatment; Splint maxilar de thurow modificado; Modified Thurow Maxillary Splint; Relato de caso; Case report; Ortodontia; Orthodontics; Má oclusão de angle classe II; Class II angle malocclusion; Aparelho de tração extrabucal; Headgear traction device; Odontologia

A Classe II esquelética se caracteriza pelo posicionamento da maxila à frente da mandíbula de forma a causar uma sobressaliência excessiva do arco superior. Esta característica pode alterar o perfil do paciente e gerar um desconforto estético, o que o leva muitas vezes a procurar tratamento precoce. Quando o problema de Classe II esquelética é decorrente de uma protrusão de base óssea maxilar com má posicionamento mandibular, e o paciente busca tratamento antes do surto de crescimento puberal, os aparelhos extrabucais para ortopedia facial podem conseguir bons resultados na correção de discrepâncias ósseas. O objetivo desse trabalho é relatar um caso da utilização do Splint Maxilar de Thurow Modificado, no tratamento ortopédico facial de maloclusão de Classe II esquelética, durante o período de crescimento e desenvolvimento craniofacial. No início do caso relatado, a paciente possuía 13 anos de idade, porém, sendo portadora de Lúpus Eritematoso Sistêmico, seu crescimento ósseo apresenta-se atrasado em relação a sua idade cronológica, justificando a utilização do Splint Maxilar, com protocolo clínico de uso de 14 horas diárias e força de tração de 500g de cada lado, sendo a terapia acompanhada por um ano. Após esta etapa, observou-se uma melhora na relação das bases ósseas e no perfil da paciente, concluindo-se que o tratamento ortopédico facial da Classe II esquelética, torna-se bastante eficaz quando suas corretas indicações são levadas em consideração na hora de propor o tratamento.