Tratamento ortopédico da má oclusão classe II, em criança com uso de aparelho extrabucal (AEB).

• Autor(a) principal: RODRIGUES, Enaura Campos.
• Data de Publicação: 2017
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/25945
• topic: Odontologia; Odontopediatria; Odontologia Pediátrica; Má oclusão classe II de Angle; Aparelho extrabucal - crianças; Crianças - aparelho extrabucal; Tratamento ortopédico - má oclusão; Ortopedia - má oclusão; Cefalometria; Aparelho de tração extrabucal; Ortodontia; Pediatric Dentistry; Angle class II malocclusion; Headgear - children; Children - headgear; Orthopedic treatment - malocclusion; Orthopedics - malocclusion; Cephalometry; Headgear traction device; Orthodontics

Dentre as classificações de má oclusão, a classe II de Angle é caracterizada por uma discrepância dentoalveolar, maxilomandibular e anteroposterior, podendo ser causada tanto por uma retrusão mandibular, quanto por uma protusão maxilar, ou pela combinação de ambas. A escolha do tratamento utilizado encontra-se diretamente relacionada ao padrão de crescimento facial e muscular do paciente, estágio de desenvolvimento da face e dos dentes, intensidade de forças a serem aplicadas e cooperação do paciente. Todos os tipos de tração extrabucal trazem benefícios ao paciente desde que corretamente indicados e utilizados, podendo, às vezes, evitar exodontias. O presente estudo objetivou relatar um caso clínico de uma paciente do sexo feminino, com 08 anos de idade, em fase de crescimento esquelético e com má oclusão classe II de Angle. Este estudo foi categorizado como relato de caso clínico e o paciente foi acompanhado na clínica escola de odontologia da Universidade Federal de Campina Grande. O tratamento foi realizado com o Aparelho Extrabucal (AEB) de tração cervical, adotando o protocolo clínico de uso por 14 horas diárias, força de 500g, durante um ano. Após esse período foi utilizado mais um ano como contenção aplicando força de 200g, Com a finalização do tratamento, pôde-se observar a correção da má oclusão esquelética através de exames clínico e cefalométrico. O AEB utilizado em idades precoces, aproveitando a fase de crescimento e desenvolvimento, possibilita maiores efeitos ortopédicos e, portanto, melhor relação basal e perfil facial, dando maior estabilidade aos resultados, facilitando e até abreviando o tratamento ortodôntico fixo posterior.