Dificuldades de leitura e escrita no 6º ano do ensino fundamental II: relação entre alfabetização e letramento.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | https://dx.doi.org/10.52446/cursolecampoCDSA.2018.tccartigo.henrique http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4262 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo analisar como as professoras que exercem a docência nas turmas do 6º ano do ensino fundamental compreendem e lidam com as dificuldades de leitura e escrita nestas turmas, além disso, que mediações utilizam para superar tais dificuldades. Buscamos em Soares (2004, 2006, 2008), Kleiman (1995), Freire (1998), ferreiro e Teberosky (1991), Ferreiro (1996) e Vigostski (2007, 2009) construtos teóricos para subsidiar nossas reflexões. Realizamos uma pesquisa com abordagem qualitativa, que se caracterizou pela compreensão dos significados das práticas e das concepções dos docentes sobre as dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita das crianças. Tendo como busca a compreensão do objeto de forma mais ampla, este estudo também é descritivo-explicativo, pois, conforme nos indica Barros e Lehfeld (2007), é descritivo porque realizou o estudo, a análise, o registro e a interpretação das práticas realizadas em sala de aula sem a interferência do pesquisador. Ao mesmo tempo buscou ser explicativo, conforme coloca Lakatos e Marconi (2011), ao observar e registrar os fatos analisá-los, interpretá-los na busca de explicar os motivos e processos por trás das temáticas. Na observação das mediações por meio da leitura e escrita em sala de aula, selecionamos a partir de atividades realizadas pela professora, questões relacionadas aos seguintes eixos que são postos pelos programas de formação em leitura e escrita em curso no município: Apropriação do Sistema de Escrita, Leitura, Intepretação e Produção de Textos e Desenvolvimento da Oralidade. O que podemos verificar é que apesar de tanta discussão sobre leitura e escrita, diagnósticos sobre as dificuldades de aprendizagem, inclusive, com uma concepção de política avaliativa, que privilegia indicadores de ler e escrever, de programas específicos para esta questão como o Pró-letramento, muitos educadores/as ainda estão apegados/as a uma prática formalista, mecânica e fragmentadora da língua, uma tradição de ensino apenas transmissiva, isto é, preocupada em oferecer ao aluno conceitos e regras prontas, que ele só tem que memorizar. Assim, as atividades trabalhadas pela escola não são significativas, nem contribuem para sua leitura do mundo e da palavra, conforme nos colocava Paulo Freire. Além disso, as professoras atribuem à falta de concentração das crianças e o não acompanhamento das famílias ás dificuldades de leitura em sala, e apesar das descobertas e estudos acerca das relações entre os processos de alfabetização e letramento, da concepção de leitura e escrita como sistema de representação, a discussão ainda é cercada de dúvidas e resistências nas unidades escolares, para as quais nem mesmo os educadores que atuam neste nível conseguem encontrar respostas e redirecionar os rumos do processo educativo. |
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Dificuldades de leitura e escrita no 6º ano do ensino fundamental II: relação entre alfabetização e letramento.Difficulties of reading and writing in the 6th year of primary education II: relationship between literacy and literacy.Leitura e escritaLetramentoAlfabetizaçãoReading and writingLiteratureLiteracyA presente pesquisa teve como objetivo analisar como as professoras que exercem a docência nas turmas do 6º ano do ensino fundamental compreendem e lidam com as dificuldades de leitura e escrita nestas turmas, além disso, que mediações utilizam para superar tais dificuldades. Buscamos em Soares (2004, 2006, 2008), Kleiman (1995), Freire (1998), ferreiro e Teberosky (1991), Ferreiro (1996) e Vigostski (2007, 2009) construtos teóricos para subsidiar nossas reflexões. Realizamos uma pesquisa com abordagem qualitativa, que se caracterizou pela compreensão dos significados das práticas e das concepções dos docentes sobre as dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita das crianças. Tendo como busca a compreensão do objeto de forma mais ampla, este estudo também é descritivo-explicativo, pois, conforme nos indica Barros e Lehfeld (2007), é descritivo porque realizou o estudo, a análise, o registro e a interpretação das práticas realizadas em sala de aula sem a interferência do pesquisador. Ao mesmo tempo buscou ser explicativo, conforme coloca Lakatos e Marconi (2011), ao observar e registrar os fatos analisá-los, interpretá-los na busca de explicar os motivos e processos por trás das temáticas. Na observação das mediações por meio da leitura e escrita em sala de aula, selecionamos a partir de atividades realizadas pela professora, questões relacionadas aos seguintes eixos que são postos pelos programas de formação em leitura e escrita em curso no município: Apropriação do Sistema de Escrita, Leitura, Intepretação e Produção de Textos e Desenvolvimento da Oralidade. O que podemos verificar é que apesar de tanta discussão sobre leitura e escrita, diagnósticos sobre as dificuldades de aprendizagem, inclusive, com uma concepção de política avaliativa, que privilegia indicadores de ler e escrever, de programas específicos para esta questão como o Pró-letramento, muitos educadores/as ainda estão apegados/as a uma prática formalista, mecânica e fragmentadora da língua, uma tradição de ensino apenas transmissiva, isto é, preocupada em oferecer ao aluno conceitos e regras prontas, que ele só tem que memorizar. Assim, as atividades trabalhadas pela escola não são significativas, nem contribuem para sua leitura do mundo e da palavra, conforme nos colocava Paulo Freire. Além disso, as professoras atribuem à falta de concentração das crianças e o não acompanhamento das famílias ás dificuldades de leitura em sala, e apesar das descobertas e estudos acerca das relações entre os processos de alfabetização e letramento, da concepção de leitura e escrita como sistema de representação, a discussão ainda é cercada de dúvidas e resistências nas unidades escolares, para as quais nem mesmo os educadores que atuam neste nível conseguem encontrar respostas e redirecionar os rumos do processo educativo.La presente investigación tuvo como objetivo analizar cómo las profesoras que ejercen la docencia en las clases del 6º año de la enseñanza fundamental comprenden y tratan con las dificultades de lectura y escritura en estas clases, además, qué mediaciones utilizan para superar tales dificultades. En el caso de las mujeres, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, la mayoría de las veces, realizamos una investigación con abordaje cualitativo, que se caracterizó por la comprensión de los significados de las prácticas y de las concepciones de los docentes sobre las dificultades de aprendizaje en la lectura y la escritura de los niños. En este estudio también es descriptivo-explicativo, pues, según nos indica Barros y Lehfeld (2007), es descriptivo porque realizó el estudio, el análisis, el registro y la interpretación de las prácticas realizadas en el aula sin la interferencia del investigador. Al mismo tiempo buscó ser explicativo, según coloca Lakatos y Marconi (2011), al observar y registrar los hechos analizarlos, interpretarlos en la búsqueda de explicar los motivos y procesos detrás de las temáticas. En la observación de las mediaciones por medio de la lectura y escritura en el aula, seleccionamos a partir de actividades realizadas por la profesora, cuestiones relacionadas con los siguientes ejes que son puestos por los programas de formación en lectura y escritura en curso en el municipio: Apropiación del Sistema de Escritura , Lectura, Intelección y Producción de Textos y Desarrollo de la Oralidad. Lo que podemos comprobar es que a pesar de tanta discusión sobre lectura y escritura, diagnósticos sobre las dificultades de aprendizaje, inclusive, con una concepción de política evaluativa, que privilegia indicadores de lectura y escritura, de programas específicos para esta cuestión como el Pro-letramento , muchos educadores / as todavía están apegados a una práctica formalista, mecánica y fragmentadora de la lengua, una tradición de enseñanza apenas transmisiva, es decir, preocupada en ofrecer al alumno conceptos y reglas listas, que él sólo tiene que memorizar. Así, las actividades trabajadas por la escuela no son significativas, ni contribuyen para su lectura del mundo y de la palabra, conforme nos colocaba Paulo Freire. Además, las profesoras atribuyen a la falta de concentración de los niños y el no acompañamiento de las familias a las dificultades de lectura en sala, ya pesar de los descubrimientos y estudios acerca de las relaciones entre los procesos de alfabetización y letra, de la concepción de lectura y escritura como sistema de la representación, la discusión todavía está rodeada de dudas y resistencias en las unidades escolares, para las cuales ni siquiera los educadores que actúan en este nivel logran encontrar respuestas y redirigir los rumbos del proceso educativo.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAUFCGSILVA, Maria do Socorro.SILVA, M. S.TORRES, Denise Xavier.NEGREIROS, Mônica Martins.HENRIQUE, Naiara da Silva.2018-03-222019-06-11T17:44:13Z2019-06-112019-06-11T17:44:13Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttps://dx.doi.org/10.52446/cursolecampoCDSA.2018.tccartigo.henriquehttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4262HENRIQUE, Naiara da Silva. Dificuldades de leitura e escrita no 6º ano do ensino fundamental II: relação entre alfabetização e letramento. 2018. 73f. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso de Licenciatura em Educação do Campo, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé – Paraíba – Brasil, 2018. 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