Estudo da incorporação de resíduos de scheelita no concreto autoadensável.

• Autor(a) principal: FELIPE, Adla Jamilly Vieira.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/26522
• topic: Concreto autoadensável; Self-compacting concrete; Agregado miúdo - Resíduos de mineração; Fine aggregate - Mining waste; Construção civil - Material sustentável; Civil construction - Sustainable material; Concreto - Estado fresco; Concrete - Fresh State; Concreto - Estado endurecido; Concrete - Hardened State; Resistência à compressão; Compressive strength

Com o avanço tecnológico surgiram concretos especiais, como é o caso do concreto autoadensável (CAA), caracterizado por preencher as formas sem vibração. Para proporcionar a trabalhabilidade, fluidez e coesão necessárias ao CAA, utiliza-se aditivo superplastificante e uma grande quantidade de finos em sua composição. Com isso, vem-se desenvolvendo diversos estudos para a incorporação de resíduos que possam ser utilizados nessa função, ou também como agregados. Nesse trabalho foram utilizados os resíduos de scheelita, sendo o fino usado como adição e o grosso em substituição ao agregado miúdo. Foi empregada uma porcentagem de 20% do fino em todos os traços, pois com sua utilização notou-se uma melhoria nas propriedades do estado fresco. Assim, foram realizados três traços, um de referência composto por: cimento Portland CP II F, brita 0, resíduo fino, areia, água e aditivo superplastificante, e outros dois com a substituição de 50% e 25% da areia pelo resíduo grosso da scheelita. Os concretos foram avaliados em seu estado fresco através dos ensaios: slump flow test, anel J, funil V e caixa L, gerando resultados satisfatórios, exceto no traço com 50% de resíduo para o ensaio de caixa L. Com relação a caracterização física, os três traços apresentaram massas específicas semelhantes, diferente da absorção e índice de vazios, em que o concreto sem resíduo grosso apresentou melhores resultados. Porém esses resultados não influenciaram na resistência, visto que os traços nos quais se fez uso do resíduo grosso exibiram valores maiores para o ensaio de resistência à compressão realizados após 7 e 28 dias de cura. Desse modo, considera-se a incorporação dos resíduos de scheelita no concreto autoadensável como uma boa alternativa para reutilização desses, visto que apresentaram resultados favoráveis no estado fresco e endurecido, destacando-se o bom desempenho do TRS25 no estado fresco e do TRS50 no estado endurecido.