Variabilidade espacial da chuva de sementes em área ciliar da caatinga no semiárido paraibano.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | https://dx.doi.org/10.52446/cursoagroecologiaCDSA.2017.tccmon.santos http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4954 |
Resumo: | A pesquisa objetivou analisar a variabilidade espacial da chuva de sementes em uma área ciliar de Caatinga no Semiárido Paraibano. Na área experimental de Serra Branca destinada aos estudos do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG, foram marcadas 100 parcelas de 10x10 m nas quais foram dispostos, de forma intercalada, 50 coletores de 0,25 cm² . A coleta do material foi efetuada mensalmente e encaminhada ao Laboratório de Ecologia e Botânica do CDSA/UFCG, onde foi separado, nas frações folhas, galhos, frutos, sementes, flores, cascas e miscelânea e pesado. O período de estudo foi de agosto de 2015 a abril de 2017. Os dados obtidos da pesagem foram manipulados em planilha eletrônica Microsoft Excel, para analise da variabilidade espacial da chuva de sementes na área. Para a análise da variação espacial, adotou-se a divisão da área em três faixas. A primeira compreendeu a Margem, com um total de 15 coletores; a segunda o Meio com 20; e a terceira a Borda, também com 15. O peso total foi de 92,43 g de sementes em 12,5 m², o que correspondeu a densidade de 7,4 g/m². Nesse período o mês com maior produção de sementes foi março de 2016, com 18,20 g, e o de menor contribuição foi abril de 2017, com 0,54 g de sementes. Relacionando a precipitação com a produção de sementes, tem-se que, no período de monitoramento, os meses com maior precipitação, dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e março de 2017, que corresponde ao período chuvoso na região, apresentou baixos valores na produção de sementes, enquanto que os maiores valores foram observados no período seco. Quanto a variação espacial observou-se que nos meses mais secos, os maiores valores da chuva de sementes foram obtidos na Margem e na Borda, sendo a exceção, os meses de novembro de 2015 e junho e dezembro de 2016. O único ambiente que não apresentou produção de sementes foi a Borda, no mês de agosto de 2016, e o pico com 10,20 g, foi registrado na Margem no mês de março de 2016. O maior valor de densidade foi observado na Margem, sendo que os valores de densidade de sementes foram decrescendo conforme se direcionava para o Meio. De modo geral, os valores da chuva de sementes foram considerados baixos e alguns fatores podem ter contribuído para os resultados obtidos, como por exemplo, o pequeno número de indivíduos adultos, a baixa precipitação. |
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Variabilidade espacial da chuva de sementes em área ciliar da caatinga no semiárido paraibano.Spatial variability of seed rain in riparian area of the caatinga in the semi - arid region of.Chuva de sementes - caatingaÁrea ciliar da caatingaRegeneração natural - caatingaSemiárido paraibano - sementesRain of seeds - caatinga Ciliar area of the caatinga Natural regeneration - caatinga Semi-arid paraiba - seedsA pesquisa objetivou analisar a variabilidade espacial da chuva de sementes em uma área ciliar de Caatinga no Semiárido Paraibano. Na área experimental de Serra Branca destinada aos estudos do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG, foram marcadas 100 parcelas de 10x10 m nas quais foram dispostos, de forma intercalada, 50 coletores de 0,25 cm² . A coleta do material foi efetuada mensalmente e encaminhada ao Laboratório de Ecologia e Botânica do CDSA/UFCG, onde foi separado, nas frações folhas, galhos, frutos, sementes, flores, cascas e miscelânea e pesado. O período de estudo foi de agosto de 2015 a abril de 2017. Os dados obtidos da pesagem foram manipulados em planilha eletrônica Microsoft Excel, para analise da variabilidade espacial da chuva de sementes na área. Para a análise da variação espacial, adotou-se a divisão da área em três faixas. A primeira compreendeu a Margem, com um total de 15 coletores; a segunda o Meio com 20; e a terceira a Borda, também com 15. O peso total foi de 92,43 g de sementes em 12,5 m², o que correspondeu a densidade de 7,4 g/m². Nesse período o mês com maior produção de sementes foi março de 2016, com 18,20 g, e o de menor contribuição foi abril de 2017, com 0,54 g de sementes. Relacionando a precipitação com a produção de sementes, tem-se que, no período de monitoramento, os meses com maior precipitação, dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e março de 2017, que corresponde ao período chuvoso na região, apresentou baixos valores na produção de sementes, enquanto que os maiores valores foram observados no período seco. Quanto a variação espacial observou-se que nos meses mais secos, os maiores valores da chuva de sementes foram obtidos na Margem e na Borda, sendo a exceção, os meses de novembro de 2015 e junho e dezembro de 2016. O único ambiente que não apresentou produção de sementes foi a Borda, no mês de agosto de 2016, e o pico com 10,20 g, foi registrado na Margem no mês de março de 2016. O maior valor de densidade foi observado na Margem, sendo que os valores de densidade de sementes foram decrescendo conforme se direcionava para o Meio. De modo geral, os valores da chuva de sementes foram considerados baixos e alguns fatores podem ter contribuído para os resultados obtidos, como por exemplo, o pequeno número de indivíduos adultos, a baixa precipitação.The research aimed to analyze the spatial variability of seed rainfall in a riparian area of Caatinga in the Paraíba Semi - arid. In the Serra Branca experimental area destined to the studies of the Laboratory of Ecology and Botany - LAEB / CDSA / UFCG, 100 plots of 10x10 m were marked in which 50 collectors of 0.25 cm² were intercalated. The material was collected monthly and sent to the Ecology and Botany Laboratory of the CDSA / UFCG, where the leaves, branches, fruits, seeds, flowers, bark and miscellaneous and heavy fractions were separated. The study period was from August 2015 to April 2017. The data obtained from the weighing were manipulated in a Microsoft Excel spreadsheet to analyze the spatial variability of the seed rain in the area. For the analysis of the spatial variation, the area was divided into three bands. The first comprised the Margin, with a total of 15 collectors; the second the Medium with 20; and the third was the Borda, also with 15. The total weight was 92.43 g of seeds in 12.5 m², which corresponded to the density of 7.4 g / m². During this period, the month with the highest seed production was March of 2016, with 18.20 g, and the one with the smallest contribution was April of 2017, with 0.54 g of seeds. Relating precipitation to seed production, it is observed that during the monitoring period, the months with the highest precipitation, from December 2015 to February 2016 and March 2017, corresponding to the rainy season in the region, presented low values in the production of seeds, while the highest values were observed in the dry period. Regarding the spatial variation, it was observed that in the driest months, the highest rainfall values were obtained in the Margin and Borda, with the exception of November 2015 and June and December 2016. The only environment that did not seed production was Borda, in August 2016, and the peak with 10.20 g was recorded at the Margin in March 2016. The highest value of density was observed in the Margin, and the values of seed densities were decreasing as it was directed towards the Middle. In general, seed rain values were considered low and some factors may have contributed to the results obtained, such as the small number of adult individuals, the low rainfall.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido - CDSAUFCGLACERDA, Alecksandra Vieira de.LACERDA, A. V.http://lattes.cnpq.br/0681095036783163BARBOSA, Francisca Maria.LIMA JÚNIOR, Agenor Correia de.DORNELAS, Carina Seixas Maia.SANTOS, Osmar Freitas dos.2017-09-212019-07-19T14:28:40Z2019-07-192019-07-19T14:28:40Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttps://dx.doi.org/10.52446/cursoagroecologiaCDSA.2017.tccmon.santoshttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/4954SANTOS, Osmar Freitas dos. Variabilidade espacial da chuva de sementes em área ciliar da caatinga no semiárido paraibano. 2017. 37f. (Trabalho de Conclusão de Curso – Monografia), Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, Centro de Desenvolvimento Sustentável do Semiárido, Universidade Federal de Campina Grande, Sumé – Paraíba – Brasil, 2017. 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A pesquisa objetivou analisar a variabilidade espacial da chuva de sementes em uma área ciliar de Caatinga no Semiárido Paraibano. Na área experimental de Serra Branca destinada aos estudos do Laboratório de Ecologia e Botânica – LAEB/CDSA/UFCG, foram marcadas 100 parcelas de 10x10 m nas quais foram dispostos, de forma intercalada, 50 coletores de 0,25 cm² . A coleta do material foi efetuada mensalmente e encaminhada ao Laboratório de Ecologia e Botânica do CDSA/UFCG, onde foi separado, nas frações folhas, galhos, frutos, sementes, flores, cascas e miscelânea e pesado. O período de estudo foi de agosto de 2015 a abril de 2017. Os dados obtidos da pesagem foram manipulados em planilha eletrônica Microsoft Excel, para analise da variabilidade espacial da chuva de sementes na área. Para a análise da variação espacial, adotou-se a divisão da área em três faixas. A primeira compreendeu a Margem, com um total de 15 coletores; a segunda o Meio com 20; e a terceira a Borda, também com 15. O peso total foi de 92,43 g de sementes em 12,5 m², o que correspondeu a densidade de 7,4 g/m². Nesse período o mês com maior produção de sementes foi março de 2016, com 18,20 g, e o de menor contribuição foi abril de 2017, com 0,54 g de sementes. Relacionando a precipitação com a produção de sementes, tem-se que, no período de monitoramento, os meses com maior precipitação, dezembro de 2015 a fevereiro de 2016 e março de 2017, que corresponde ao período chuvoso na região, apresentou baixos valores na produção de sementes, enquanto que os maiores valores foram observados no período seco. Quanto a variação espacial observou-se que nos meses mais secos, os maiores valores da chuva de sementes foram obtidos na Margem e na Borda, sendo a exceção, os meses de novembro de 2015 e junho e dezembro de 2016. O único ambiente que não apresentou produção de sementes foi a Borda, no mês de agosto de 2016, e o pico com 10,20 g, foi registrado na Margem no mês de março de 2016. O maior valor de densidade foi observado na Margem, sendo que os valores de densidade de sementes foram decrescendo conforme se direcionava para o Meio. De modo geral, os valores da chuva de sementes foram considerados baixos e alguns fatores podem ter contribuído para os resultados obtidos, como por exemplo, o pequeno número de indivíduos adultos, a baixa precipitação. |
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