A norma de um rei distante e a escrita de um servo local: o senado da câmara de Natal e o registro dos tempos coloniais.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: DIAS, Thiago Alves.
Data de Publicação: 2009
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34755
Resumo: No início do século XVI, estabeleceu-se em todas as possessões lusitanas o sistema de governo municipal através das Câmaras. Na Capitania do Rio Grande, somente após a expulsão dos holandeses e a restauração do poder lusitano em 1659, o Senado da Câmara de Natal estabeleceu-se como o órgão administrador oficial a serviço da metrópole. Em nome do Rei e do ‘bem comum do povo‘ (leia-se, da ordem cotidiana), os homens que compunham esse Conselho reproduziram o poder metropolitano, lançando posturas, legislando, punindo e controlando os colonos através de seus dispositivos diversos. Munidos do aparato civil e jurídico português, ensejado nas Ordenações Filipinas e nos inúmeros decretos, alvarás e leis expedidos pelo Reino, esses ‘homens bons‘ permitiram a perpetuação do poder reinol nas mais distantes localidades do Império. Responsável por tudo tomar nota, o escrivão, único funcionário camarário pago por seus serviços especializados e com cargo vitalício, permitiu a perpetuação daquilo que era discutido e acordado dentro das Casas de Câmara. Nesse sentido, esse trabalho pretende analisar, a partir dos manuscritos coloniais existentes atualmente no arquivo do IHGRN, quais documentos são estes, atentando para sua tipologia, relevância histórica e tipos de apropriação temática que os historiadores e demais cientistas das humanidades podem realizar.
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