Atividade antifúngica da riparina e seus derivados: efeito sobre o crescimento e o biofilme dos dermatófitos.

• Autor(a) principal: SILVA, Risley Nikael Medeiros.
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/29038
• topic: Antifúngico; Dermatofitose; Fungos; Riparinas; Biofilme; Dermatofitose – atividade antifúngica; Antifúngico - dermatófitos; Antifungal; Fungi; Riparins; Biofilm; Dermatophytosis – antifungal activity; Antifungal - dermatophytes; Dermatofitosis; Hongos; Biopelícula; Dermatofitosis – actividad antifúngica; Farmácia

A dermatofitose, uma das micoses superficiais mais frequentes no mundo, está associada principalmente a infecções pelos dermatófitos Trichophyton rubrum, Microsporum canis e Nannizzia gypsea. Como tratamento são utilizadas alternativas terapêuticas sistêmicas, como comprimidos e locais como cremes e pomadas, como exemplo o Fluconazol e Griseofulvina. A produção do biofilme é um fator essencial na patogênese dos dermatófitos, pois confere resistência e recalcitrância ao fármaco, o que prejudica significativamente a eficácia dos antifúngicos. Por isso o objetivo desse estudo foi analisar a atividade antidermatofitica da riparina natural 1 (RIP1) e de sintéticos de nor (NOR1) e dinor (DINOR1) e a atividade antibiofilme. Utilizamos modelos in vitro (placas de poliestireno de 96 poços) e ex vivo (fragmentos de cabelo) para verificar os efeitos desses compostos na formação e viabilidade de biofilmes. RIP1 e NOR1 apresentaram atividade antifúngica contra cepas de T. rubrum e M. canis, mas DINOR1 não apresentou atividade antifúngica significativa contra os dermatófitos. Além disso, RIP1 e NOR1 reduziram significativamente a viabilidade de biofilmes in vitro e ex vivo (p < 0,05). No entanto, RIP1 foi mais potente que NOR1, possivelmente devido à distância entre as estruturas p-metoxifenil e fenilamida. Em conclusão, RIP1 e NOR1 apresentam atividades antifúngicas e antibiofilme significativas, demonstrando potencial para serem utilizadas no desenvolvimento de fármacos direcionados ao tratamento de dermatofitoses.