Análise do fenômeno fadiga em diferentes condições de frequência e temperatura.

• Autor(a) principal: ARRUDA, Amanda Mendes.
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/23726
• topic: Geotecnia; Pavimentos flexíveis; Fadiga - pavimentos; Vida de fadiga; Ligantes asfálticos; Pavimentos asfálticos; Pavimentação asfáltica; Temperatura - pavimentos asfálticos; Misturas asfálticas; Patologias das misturas asfálticas; Fadiga em revestimentos asfálticos; Revestimentos asfálticos - fadiga; Degradação por fadiga - pavimentos asfálticos; Influência da temperatura - fadiga em pavimentos; Geotechnics; Flexible floors; Fatigue - floors; Fatigue life; Asphalt binders; Asphalt pavements; Asphalt paving; Temperature - asphalt pavements; Asphalt mixtures; Pathologies of asphalt mixtures; Fatigue in asphalt coatings; Asphalt coatings - fatigue; Fatigue degradation - asphalt pavements; Temperature influence - pavement fatigue; Engenharia Civil

Os pavimentos são parte integrante do desenvolvimento das regiões, garantindo infraestrutura e conexões entre as áreas mais remotas. Sendo os mais utilizados, os pavimentos flexíveis possuem vida útil de até 10 anos, desde que sejam feitas manutenções períodicas. Na busca por manter a qualidade e durabilidade do pavimento, algumas técnicas, como a utilização de ligantes modificados, para adiar a ocorrência de defeitos, como as trincas por fadiga. Os principais fatores intervenientes à vida de fadiga do pavimento são o ligante asfáltico, as propriedades dos agregados e o foco deste estudo: as variações de frequência e temperatura. Para tal, foi realizada a caracterização mecânica da mistura seguida pelo ensaio de vida de fadiga, considerando a variação de temperatura e frequência. Após esta análise, foi possível observar que os pavimentos se comportam de maneiras distintas quando expostos a frequências ou temperaturas diferentes. Quando expostas a altos valores de frequência, da ordem de 30 Hz, as misturas apresentaram menor vida de fadiga. Observou-se também que o pavimento, quando submetido a maiores temperaturas, apresentou menor rigidez e maior deformação, necessitando de menor número de aplicações de carga para atingir a condição de ruptura. A menores temperaturas, da ordem de 10°C, observou-se que a rigidez influenciou no aumento do número de aplicações necessárias para atingir a ruptura, indicando maior resistência da mistura à fadiga. No entanto, a rigidez proveniente do ligante asfáltico e transmitida à mistura asfáltica completa causou diferentes tipos de ruptura.