Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública.
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14534 |
Resumo: | A finalidade deste trabalho é analisar o instituto da coisa julgada, mais precisamente os seus limites subjetivos em sede de Ação Civil Publica, sob a logica e fundamento dos direitos meta individuais. A coisa julgada tradicionalmente atinge somente as partes do processo. Em sede de tutela de direitos meta individuais, por sua natureza, o fenômeno da litispendência, a habilitação do particular em ACP, a forma de legitimação e o instituto da coisa julgada recebem tratamento diferenciado em celação as tradicionais formas do processo individual. A litispendência entre demanda individual e ACP não se configura. A habilitação como assistente se dará na forma do CDC - Código de Defesa do Consumidor. A legitimação em sede deste direitos e autônoma para a condução do processo e substituição processual no tocante aos direitos individuais homogêneos. A coisa julgada e secundum eventum litis, em que o motivo da improcedência determina seus efeitos, sempre beneficiando os particulares e jamais prejudicando com um efeito erga omnes ou ultra partes quem não efetivamente interferiu na cognição do juiz. A lei n.° 9.494 de 1997 modificou o artigo 16 da Lei de Ação Civil Publica ao restringir os limites subjetivos da coisa julgada ao limite da competência territorial do órgão prolator da sentença. Desde o aspecto formal ate a afronta a princípios constitucionais poderão ser alegados em face desta lei. A transação e possível em sede de tutela de direitos meta individuais. Por forca de lei, órgãos públicos poderão firmar TAC - Termo de Ajustamento de Conduta. A transação servira de garantia minima para a coletividade, n§o se configurando disposição de direitos da coletividade. |
id |
UFCG_2c92ccc93086b88e0943a06e9c3f9615 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:localhost:riufcg/14534 |
network_acronym_str |
UFCG |
network_name_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
repository_id_str |
4851 |
spelling |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública.The subjective limits of res judicata in public civil action.Processo civil coletivoProcesos civiles colectivosCollective civil proceedingsCoisa julgadaThing judgedCosa juzgadaLimites subjetivosSubjective limitsDireitoA finalidade deste trabalho é analisar o instituto da coisa julgada, mais precisamente os seus limites subjetivos em sede de Ação Civil Publica, sob a logica e fundamento dos direitos meta individuais. A coisa julgada tradicionalmente atinge somente as partes do processo. Em sede de tutela de direitos meta individuais, por sua natureza, o fenômeno da litispendência, a habilitação do particular em ACP, a forma de legitimação e o instituto da coisa julgada recebem tratamento diferenciado em celação as tradicionais formas do processo individual. A litispendência entre demanda individual e ACP não se configura. A habilitação como assistente se dará na forma do CDC - Código de Defesa do Consumidor. A legitimação em sede deste direitos e autônoma para a condução do processo e substituição processual no tocante aos direitos individuais homogêneos. A coisa julgada e secundum eventum litis, em que o motivo da improcedência determina seus efeitos, sempre beneficiando os particulares e jamais prejudicando com um efeito erga omnes ou ultra partes quem não efetivamente interferiu na cognição do juiz. A lei n.° 9.494 de 1997 modificou o artigo 16 da Lei de Ação Civil Publica ao restringir os limites subjetivos da coisa julgada ao limite da competência territorial do órgão prolator da sentença. Desde o aspecto formal ate a afronta a princípios constitucionais poderão ser alegados em face desta lei. A transação e possível em sede de tutela de direitos meta individuais. Por forca de lei, órgãos públicos poderão firmar TAC - Termo de Ajustamento de Conduta. A transação servira de garantia minima para a coletividade, n§o se configurando disposição de direitos da coletividade.Universidade Federal de Campina GrandeBrasilCentro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJSUFCGCAVALCANTE, Lúcio Mendes.CAVALCANTE, L. M.http://lattes.cnpq.br/1495129521823781VASCONCELOS, Nara Rúbia S.SOUSA, Rubasmate dos Santos.GUEDES, Vinícius Macambira.2004-122020-08-26T13:07:40Z2020-08-262020-08-26T13:07:40Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14534GUEDES, Vinícius Macambira. Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. 2004. 60f. (Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia), Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais – Direito, Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal de Campina Grande – Sousa- Paraíba - Brasil, 2004.porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCG2021-08-16T17:37:25Zoai:localhost:riufcg/14534Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bdtd.ufcg.edu.br/PUBhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/oai/requestbdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.bropendoar:48512021-08-16T17:37:25Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. The subjective limits of res judicata in public civil action. |
title |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. |
spellingShingle |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. GUEDES, Vinícius Macambira. Processo civil coletivo Procesos civiles colectivos Collective civil proceedings Coisa julgada Thing judged Cosa juzgada Limites subjetivos Subjective limits Direito |
title_short |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. |
title_full |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. |
title_fullStr |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. |
title_full_unstemmed |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. |
title_sort |
Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. |
author |
GUEDES, Vinícius Macambira. |
author_facet |
GUEDES, Vinícius Macambira. |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
CAVALCANTE, Lúcio Mendes. CAVALCANTE, L. M. http://lattes.cnpq.br/1495129521823781 VASCONCELOS, Nara Rúbia S. SOUSA, Rubasmate dos Santos. |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
GUEDES, Vinícius Macambira. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Processo civil coletivo Procesos civiles colectivos Collective civil proceedings Coisa julgada Thing judged Cosa juzgada Limites subjetivos Subjective limits Direito |
topic |
Processo civil coletivo Procesos civiles colectivos Collective civil proceedings Coisa julgada Thing judged Cosa juzgada Limites subjetivos Subjective limits Direito |
description |
A finalidade deste trabalho é analisar o instituto da coisa julgada, mais precisamente os seus limites subjetivos em sede de Ação Civil Publica, sob a logica e fundamento dos direitos meta individuais. A coisa julgada tradicionalmente atinge somente as partes do processo. Em sede de tutela de direitos meta individuais, por sua natureza, o fenômeno da litispendência, a habilitação do particular em ACP, a forma de legitimação e o instituto da coisa julgada recebem tratamento diferenciado em celação as tradicionais formas do processo individual. A litispendência entre demanda individual e ACP não se configura. A habilitação como assistente se dará na forma do CDC - Código de Defesa do Consumidor. A legitimação em sede deste direitos e autônoma para a condução do processo e substituição processual no tocante aos direitos individuais homogêneos. A coisa julgada e secundum eventum litis, em que o motivo da improcedência determina seus efeitos, sempre beneficiando os particulares e jamais prejudicando com um efeito erga omnes ou ultra partes quem não efetivamente interferiu na cognição do juiz. A lei n.° 9.494 de 1997 modificou o artigo 16 da Lei de Ação Civil Publica ao restringir os limites subjetivos da coisa julgada ao limite da competência territorial do órgão prolator da sentença. Desde o aspecto formal ate a afronta a princípios constitucionais poderão ser alegados em face desta lei. A transação e possível em sede de tutela de direitos meta individuais. Por forca de lei, órgãos públicos poderão firmar TAC - Termo de Ajustamento de Conduta. A transação servira de garantia minima para a coletividade, n§o se configurando disposição de direitos da coletividade. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-12 2020-08-26T13:07:40Z 2020-08-26 2020-08-26T13:07:40Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14534 GUEDES, Vinícius Macambira. Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. 2004. 60f. (Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia), Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais – Direito, Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal de Campina Grande – Sousa- Paraíba - Brasil, 2004. |
url |
http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/14534 |
identifier_str_mv |
GUEDES, Vinícius Macambira. Os limites subjetivos da coisa julgada em sede ação civil pública. 2004. 60f. (Trabalho de Conclusão de Curso - Monografia), Curso de Bacharelado em Ciências Jurídicas e Sociais – Direito, Centro de Ciências Jurídicas e Sociais, Universidade Federal de Campina Grande – Sousa- Paraíba - Brasil, 2004. |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Campina Grande Brasil Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS UFCG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Campina Grande Brasil Centro de Ciências Jurídicas e Sociais - CCJS UFCG |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG instname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) instacron:UFCG |
instname_str |
Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
instacron_str |
UFCG |
institution |
UFCG |
reponame_str |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
collection |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
repository.name.fl_str_mv |
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG - Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) |
repository.mail.fl_str_mv |
bdtd@setor.ufcg.edu.br || bdtd@setor.ufcg.edu.br |
_version_ |
1809744457383280640 |