Avaliação da migração cranial de diferentes volumes de Iohexol, administrados pela via epidural lombossacra, em cães (Canis familiaris).

• Autor(a) principal: SOUSA, Fernanda Paula de.
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/24419
• topic: Iohexol; Migração cranial - Iohexol; Cães - migração cranial de Iohexol; Via epidural lombossacra - cães; Acepromazina; Anestesia epidural; Anestesiologia Veterinária; Propofol; Iohexol; Cranial migration - Iohexol; Dogs - Iohexol cranial migration; Lumbosacral epidural route - dogs; Acepromazine; Epidural anesthesia; Veterinary Anesthesiology; Medicina Veterinária

Objetivou-se com esse estudo determinar a migração cranial obtida com a administração de diferentes volumes de iohexol, pela via epidural lombossacra, bem como seus efeitos sobre algumas variáveis fisiológicas, em cães. Foram utilizados 10 cães, cinco machos e cinco fêmeas, com 2,2±1,2 anos de idade, pesando 12,6±3,2kg. Os animais foram medicados com acepromazina (0,1 mg/kg, via intravenosa - IV) seguida, 15 minutos após, por propofol, (2,5 mg/kg, IV), e após cinco minutos administrou-se iohexol, na concentração de 150 mgI/mL, na dose 0,25 mL/kg (Grupo - G1) ou 0,4 mL/kg (Grupo - G2) pela via epidural. Avaliaram-se a migração cranial do meio de contraste, a frequência cardíaca (FC), a duração da onda P, do intervalo P-R, do complexo QRS e do intervalo Q-T, a frequência respiratória (f) e a temperatura corpórea (T°C). Os animais não apresentaram efeitos adversos ao iohexol. No G1 o contraste migrou em média até a vértebra T11 (24,3±3,7cm) e no G2 até T9 (27,0±2,0), sem significância estatística entre grupos. FC e duração da onda P, do intervalo P-R, do complexo QRS e do intervalo Q-T não variaram significativamente. Ocorreu redução estatisticamente significativa na frequência respiratória a partir do momento T0 em ambos os grupos, a qual perdurou por todo o período experimental. A temperatura corpórea reduziu estatisticamente a partir do momento T20 no Grupo 2. No Grupo 1 ocorreu uma tendência à redução, porém sem significância estatística. Concluiu-se que a dose de 0,4 mL/kg é potencialmente mais indicada, quando do uso de anestésico local, para promover o bloqueio anestésico na região abdominal ventral; que o iohexol não altera os parâmetros fisiológicos estudados e que a concentração de iohexol de 150 mgI/mL é suficiente para a realização da epidurografia.