Uso de endocarpo de coco (Cocos nucifera L.) na síntese de carvão ativado visando à adsorção de CO².

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: ARAÚJO, Paulo Cardozo Carvalho.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: GONÇALVES JÚNIOR, Degival Rodrigues., SANTOS, Michel Franklin dos., SANTOS, Edilson de Jesus., MARQUES, José Jaílton.
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33401
Resumo: Há um consenso mundial de que uma das maiores problemáticas ambientais na atualidade, a qual vem chamando bastante a atenção de pesquisadores e órgãos ambientais, é a elevada concentração de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre. O efeito deste agravante, manifesta-se na alteração de condições de equilíbrio da natureza, contribuindo com o fenômeno de efeito estufa, cuja preocupante consequência é o aumento da temperatura global. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, 2006), o agravamento desse preocupante cenário dá-se, principalmente, pelo crescimento das emissões de gases de efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4), originados majoritariamente da grande e diversificada atividade industrial e agroindustrial, bem como da queima de combustíveis fósseis para geração de energia, com o intuito de atender às necessidades da crescente demanda antrópica O processo de captura e sequestro de CO2 pode ser realizado por diversas técnicas, porém, a que se destaca do ponto de vista eficiência/viabilidade econômica, é a adsorção. O princípio da captura de CO2 por adsorção baseia-se na acomodação preferencial deste gás sobre a superfície porosa do adsorvente. Por se tratar de um processo que acontece na interface sólida, a escolha do adsorvente adequado e com seletividade para o dióxido de carbono, consiste em um dos principais fatores para se obter uma boa captura (MOHAMMAD et al., 2014). O carvão ativado é um material que pode ser utilizado em diversos processos. O extensivo uso como adsorvente se deve à sua alta porosidade, grande área superficial, elevada capacidade de interação com várias substâncias e facilidade de empacotamento em leito fixo. A síntese do carvão ativado pode ser realizada de forma sustentável a partir de uma variedade de matérias-primas naturais ricas em lignocelulose, que apresenta vantagens em relação às matérias- primas de origem petroquímica, pois favorecem a diminuição das emissões de gases de efeito estufa e de gases ácidos (ARENA et al., 2016). Devido à grande disponibilidade na natureza, o carvão ativado de origem natural geralmente é obtido a partir do reaproveitamento de resíduos agrícolas, agroindustriais e rejeitos domésticos, dentre os mais utilizados destacam-se a casca de coco, microalgas e caroços de frutas, apresentando-se bastante eficiente na remoção de poluentes de correntes fluidas (EL-GENDY et al., 2015). A biomassa oriunda do coco tem-se demostrado uma fonte promissora para o reaproveitamento em vários setores econômicos, haja vista que o coco (Cocos nucifera L.) é um dos frutos mais cultivados no mundo e atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor mundial, com uma produção aproximada de 2,8 milhões de toneladas/ano, em uma área colhida de 257 mil ha de coqueiros, sendo que Sergipe destaca-se nacionalmente com a terceira maior produção de coco do país (JESUS JÚNIOR et al., 2013). Este cenário é favorecido pelas condições climáticas do Nordeste, que detém cerca de 70 % do cultivo de coqueiros no país, principalmente em áreas do litoral e dos Tabuleiros Costeiros. Mesmo sendo a maior região produtora de coco no Brasil, o Nordeste possui pouco desenvolvimento tecnológico para o reaproveitamento dos resíduos gerados pelo consumo de coco. De acordo com Mattos et al. (2011), a maior quantidade de resíduos do coco provém da casca, que representa aproximadamente 80 % do peso bruto do fruto. Os resíduos são frequentemente descartados em aterros ou lixões, que devido à decomposição da matéria orgânica, produzem metano, além de favorecer a proliferação de microrganismos patogênicos. Diante disto, este trabalho propõe uma alternativa no reaproveitamento dos resíduos do endocarpo de coco (Cocos nucifera L.), através da sua utilização como matéria-prima na síntese do carvão ativado, objetivando a captura de CO2 presente em correntes gasosas, por meio da adsorção em leito fixo.
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Uso de endocarpo de coco (Cocos nucifera L.) na síntese de carvão ativado visando à adsorção de CO². In:CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha et al. Campina Gestão integrada de resíduos: universidade e comunidade. Grande - PB: EPGRAF, 2018. v.1. (Coletânea de publicações do 8th International Symposium on Residue Management in Universities ISBN: 978-85-60307-29-6. 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