Escrita de si e representação das mulheres não-brancas em Orange is the new black: My year in a women’s prison.

• Autor(a) principal: SILVA, Maria Albenize da.
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/28700
• topic: Linguística Literatura; Escrita de si; Self writing; Seriado americano - orange is the new black; American series - orange is the new black; Orange is the new black; Orange is the new black; Mulheres negras - escrita e representação; Black women - writing and representation; Piper Eressea Kerman - crítica e interpretação; Piper Eressea Kerman - critique and interpretation; Mulheres detentas; Female detainees; Representação - mulheres não-brancas; Representation - non-white women

Orange Is The NeW Black: My Year In a Women’s Prison é um livro de memórias escrito pela americana Piper Eressea Kerman. A obra que expõe de maneira dramática aspectos da realidade do sistema prisional da USA e destaca a desconstrução da identidade da mulher, do sujeito que ocupa esse espaço. Em 2013 a obra ganhou uma dimensão midiática mundial, após adaptação feita pelo canal Netflix. Posto isso, surgiu a necessidade de pensar a realidade das mulheres dos sistemas prisionais em vários contextos. Nosso objetivo é analisar a protagonista em ambos os enredos identificando o grau de representatividade no escrito de si da Piper Kerman - escritora- sobre o grupo ao qual ela se refere, as mulheres encarceradas não-brancas. Como objetivos específicos: 1° Verificar na obra os conceitos de autobiografia, autoficção e pós-autonomia. 2° Analisar, através da autora\narradora, traços dos escritos de si contemporâneos. 3° Identificar o grau de representação da obra, sobre as presidiarias, a partir da fragmentação identitária da protagonista. Para atingir nossos objetivos nos fundamentamos nas teorias de Martins (2014); Ludmer (2007\10); Klinger (2008); Casanova (2002); Rodrigues (2016); Davis (2016), Foucault (2014), Butler (2003) e Holanda (1994). Como resultados finais alcançados, compreendemos através das performances de ambas protagonistas (série e livro) que por um sentido amplo de representação a obra deixa algumas lacunas. Contudo, apresenta uma literatura comprometida não só com o estético e\ou entretenimento, mas, com seu papel de mecanismo de denúncia, abrindo possibilidades para questionamentos de outra ordem