Amélia Reginaldo: heroína ou vilã.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34151 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo refletir sobre a trajetória política de Amélia Reginaldo durante a Insurreição Comunista em 1935 em Natal capital do Rio Grande do Norte, numa perspectiva de poder, gênero e violência. Líder militante da “Insurreição Comunista” de 1935 em Natal, Estado do Rio Grande do Norte. A data passou para a história por ter assinalado a instauração do primeiro e único “governo popular revolucionário”, já estabelecido no Brasil, servindo de estopim para a deflagração de levantes semelhantes em mais duas capitais: Recife e Rio de Janeiro. A Insurreição armada de 1935 fora planejada por alguns membros do Partido Comunista do Brasil PCB), como resposta ao fechamento da Aliança Nacional Libertadora (ANL), assim como a União Feminina do Brasil (UFB)- órgão que agregava as mulheres, além da extinção da guarda civil, pelo então governo local Rafael Fernandes. Esta pesquisa do presente resumo é um estudo descritivo, analítico e exploratório, donde utilizamos como instrumentos de analise documentos existentes no acervo público e no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN). A metodologia segue a pesquisa documental e a pesquisa oral. Os dados analisados foram coletados nos acervos públicos do Estado e jornais da época como a Republica e a Ordem, mostrando a importância da atuação de Amélia Reginaldo, sua historia de vida e a trajetória política destacando a sua contribuição no fortalecimento dos movimentos sociais e no avanço das relações sociais de gênero. Os autos revelam ainda que a mesma fora condenada a cinco anos de reclusão, no entanto não chegou a ser presa, pois se tornou fugitiva da justiça, sofrendo constantes violências ao silenciar toda a sua ideologia de revolucionaria. Os documentos analisados e a historia oral de vida de Amélia denota o poder de questionamento a essa sociedade de classes, contraditória, antagônica e alienante. Ressaltamos a importância da pesquisa quando tiramos da invisibilidade a trajetória de mulheres que participaram desse movimento observando que esta nunca se deixou ficar no papel que outros para si deliberaram. |
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Este trabalho teve como objetivo refletir sobre a trajetória política de Amélia Reginaldo durante a Insurreição Comunista em 1935 em Natal capital do Rio Grande do Norte, numa perspectiva de poder, gênero e violência. Líder militante da “Insurreição Comunista” de 1935 em Natal, Estado do Rio Grande do Norte. A data passou para a história por ter assinalado a instauração do primeiro e único “governo popular revolucionário”, já estabelecido no Brasil, servindo de estopim para a deflagração de levantes semelhantes em mais duas capitais: Recife e Rio de Janeiro. A Insurreição armada de 1935 fora planejada por alguns membros do Partido Comunista do Brasil PCB), como resposta ao fechamento da Aliança Nacional Libertadora (ANL), assim como a União Feminina do Brasil (UFB)- órgão que agregava as mulheres, além da extinção da guarda civil, pelo então governo local Rafael Fernandes. Esta pesquisa do presente resumo é um estudo descritivo, analítico e exploratório, donde utilizamos como instrumentos de analise documentos existentes no acervo público e no Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte (IHGRN). A metodologia segue a pesquisa documental e a pesquisa oral. Os dados analisados foram coletados nos acervos públicos do Estado e jornais da época como a Republica e a Ordem, mostrando a importância da atuação de Amélia Reginaldo, sua historia de vida e a trajetória política destacando a sua contribuição no fortalecimento dos movimentos sociais e no avanço das relações sociais de gênero. Os autos revelam ainda que a mesma fora condenada a cinco anos de reclusão, no entanto não chegou a ser presa, pois se tornou fugitiva da justiça, sofrendo constantes violências ao silenciar toda a sua ideologia de revolucionaria. Os documentos analisados e a historia oral de vida de Amélia denota o poder de questionamento a essa sociedade de classes, contraditória, antagônica e alienante. Ressaltamos a importância da pesquisa quando tiramos da invisibilidade a trajetória de mulheres que participaram desse movimento observando que esta nunca se deixou ficar no papel que outros para si deliberaram. |
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