Fatores que influenciam a gestante na escolha pela via de  parto  em  uma  unidade  básica de saúde.

• Autor(a) principal: SANTOS, Janaina Carvalho Andrade dos.
• Data de Publicação: 2016
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/20950
• topic: Parto; Cesariana; Parto normal; Gravidez; Cuidado pré- natal; Childbirth; Caesarean; Normal birth; Pregnancy; Prenatal care; Enfermagem.

A experiência da parturição significa um momento ímpar na vida da mulher marcado por transformações em seu novo papel de ser mãe. A mulher deve ser preparada para esse momento desde o início da gravidez, pois ao chegar o momento do parto deve ser capaz de escolher a via de parto mais conveniente, que melhor atende ao seu bebê e às possíveis complicações surgidas durante a gravidez. O parto fisiológico ou vaginal apresenta em relação à cesárea, uma série de vantagens, o que torna a forma ideal de parir. Entretanto, há mulheres que sentem medo de parirem por via vaginal, por temerem as consequências que podem advir desta via de parto. Apesar dos esforços governamentais, seguindo o preconizado pela Organização Mundial da Saúde, as elevadas taxas de cesárea persistem e não sofrem impactos consideráveis. Neste sentido, esse estudo tem por objetivo verificar os fatores que influenciam a gestante na escolha pela via de parto. Trata­ se de um estudo de caráter exploratório e descritivo com abordagem quanti ­qualitativa, que foi desenvolvido com gestantes em uma Unidade Básica de Saúde do município de Cajazeiras – PB. Os dados foram coletados no mês de agosto utilizando um formulário semiestruturado. Os dados das questões objetivas foram apresentados em tabelas e das questões subjetivas foram organizados e categorizados conforme a técnica de análise de Bardin e analizados à luz da literatura pertinente a temática. A pesquisa obedeceu aos princípios da Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Participaram da pesquisa 12 gestantes com faixa etária entre 18 e 39 anos, sendo metade com união estável 6 (50%), a maioria católica 8 (66,7%), e com ensino fundamental incompleto 4 (33,3%); renda familiar entre 1 a 2 salários mínimos, com consultas realizadas pela enfermeira e a médica 7 (58,3%), tendo como principal intercorrência estacional infecção urinária 3 (25%); além de 5 (41,6%) serem segundigesta, 6 (50%) nulípara, e 7 (58,3%) não referirem ter abortado. Os resultados desta pesquisa revelaram que a maiorias das gestantes possuem conhecimento sobre as vias de parto. Referiram preferência pela cesariana, motivadas pelo medo da dor, sofrimento e desejo de uma laqueadura tubária. Receberam orientações dos profissionais de saúde sobre as vias de parto, revelando satisfação no atendimento. Sendo assim, é fundamental o apoio dos profissionais de saúde durante o período gestacional para subsidiar a escolha pela via de parto por meio da educação em saúde.