Cidades inteligentes, gestão de recursos e planejamento.
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG |
Texto Completo: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35038 |
Resumo: | A população mundial vive essencialmente na zona urbana sendo nela que existem os nossos maiores problemas. Dentre esses a falta de saneamento, a escassez hídrica, a poluição dos mananciais, a ocupação irregular do solo, são alguns desses problemas que podem culminar em situações classificadas de desastres. Além disso, a humanidade está envolta em endemias e pandemias que somadas ao processo de mudanças climáticas aponta para um cenário não muito promissor para o Planeta. Desse modo, resolve-se compreender melhor esse fenômeno sistêmico, a partir do seguinte problema: é possível construir um conceito de gestão pública “inteligente” a partir da concepção de smart cities considerando a segurança hídrica, o saneamento, as mudanças climáticas e os desastres sob o prisma da gestão pública consorciada ao direito? A pandemia do Sars-Cov-2 (Covid 19) alertou da forma mais contundente possível, com milhares de mortes, um horizonte em que a gestão pública obrigatoriamente precisa apresentar soluções de mitigação e prevenção dos efeitos de uma nova pandemia ou de novas endemias, inclusive lidando com a eliminação das que já existem como o Zika Virus, a dengue, a malária, a febre amarela, só para citar algumas. Portanto, é preciso ter uma gestão pública sensível para um contexto parcialmente novo, pois boa parte dos problemas são antigos, não se tratando apenas de programas e propostas, mas da implementação de políticas públicas que venham resolver os velhos problemas das cidades. Nesse contexto, somando-se à atual situação de pandemia global, pensa-se cada vez mais na vida em espaços salubres e que possuam condições de qualidade ambiental que forneçam serviços ecossistêmicos para a vida no Planeta, tais como água e ar de qualidade, e todas as condições necessárias para uma relação harmônica entre seres humanos e a natureza. A sensação que se tem é que o ideário da Eco-92, em que se estabeleceu um novo paradigma conhecido como Desenvolvimento Sustentável, foi pulverizado e a humanidade não conseguiu cumprir o que se propunha e o que se propôs posteriormente em outros acordos como o do clima. A pandemia vem mostrar mais uma vez que precisamos superar esse paradigma do desenvolvimento sustentável e passar para outro. Diante de microorganismos que se espalham com tanta rapidez num mundo interconectado como o atual é preciso estabelecer barreiras éticas que façam pensar na possibilidade de doenças zoonóticas mais frequentes, ou seja, geradas a partir de animais na natureza para o homem, como confirmou o relatório da Organização Mundial da Saúde. (WHO, 2019). É possível um novo paradigma? Não se sabe ainda. Porém, é viável aprofundar princípios e diretrizes para a vida nas cidades, uma vez que mais de 80% da população mundial vive em aglomerados urbanos dos mais diversos. (SILVA, 2020). Pelo menos por enquanto não há previsão de mudança desse panorama urbano, uma vez que depende cada vez mais de decisão política dos agentes públicos nacionais e internacionais que devem ser reorientadas sob novas diretrizes. Desse modo, no campo da gestão pública é preciso criar rotinas, protocolos, princípios e diretrizes para esse novo paradigma que precisa ter como centralidade uma dimensão ecológica. Desse modo, surge uma nova terminologia cidades inteligentes, que precisa ser melhor investigada diante das possibilidades, que chama atenção por esse adjetivo “inteligente”. É possível fazer uma ligação a priori que uma “cidade inteligente” é uma cidade tecnológica. Mas se restringe à tecnologia? Ou essa pode ser o caminho para conferir uma amplitude de possibilidades muito maior que possa estabelecer uma melhor interrelação entre a cidade e a natureza por exemplo, numa busca mais consistente por uso e acesso racional aos bens ambientais, como a água, o ar, as florestas, o solo estabelecendo uma interligação e não uma abordagem separada. É preciso compreender essa relação entre cidades, tecnologia e meio ambiente, o que será possível nessa pesquisa bibliométrica cruzando termos selecionados na proposta. Talvez a terminologia smart cities (cidades inteligentes) seja a possibilidade de se fazer concretamente uma convergência real entre setores que no cotidiano da gestão pública estão separados. O campo da gestão pública composto de outras áreas do saber como administração, contabilidade, direito e economia seria o ambiente propício para se refletir essa mudança paradigmática na vida urbana. Esses termos não foram escolhidos ao acaso, pois eles fazem parte de um conjunto básico para se ter uma vida digna, considerando que saneamento se divide entre acesso à água potável, ao esgotamento sanitário tratado, à limpeza urbana, à drenagem urbana e à disposição final de resíduos sólidos. Nesse contexto, temse três setores fundamentais para a saúde humana e a qualidade ambiental quais sejam a qualidade da água para consumo, a qualidade das águas utilizadas e descartadas e os resíduos sólidos. Tem-se um problema internacional cuja dinâmica é um movimento Planetário de resíduos e, portanto, poluição, e não sendo possível pensar de forma separada, mas construir uma solução global. (POPPE, 2018). Entretanto, há um aspecto muito particular que também diz respeito a todas as formas da vida da Terra e às atividades desenvolvidas pela humanidade, trata-se da segurança hídrica considerada como sendo basicamente o nível de disponibilidade de água para múltiplos usos. Tem-se um panorama de estresse hídrico considerável pautada por uma distribuição irregular dos mananciais de água pelo mundo que sofre as influências da forma como são distribuídas para diversos usos, principalmente a manutenção da vida. Nesse diapasão, o processo deletério do clima incide sobre esses fatores, ou setores, com seus efeitos, destacando-se as mudanças nos padrões de temperatura, do ciclo da água no Planeta, que impelem a necessidade do redimensionamento da vida humana em prol de uma melhor distributividade dos recursos, embora que os fenômenos originados dessa mudança climática já estão em curso e se está diante da necessidade de mitigar efeitos ou de convivência com esses. Nessa dimensão de mudanças climáticas essencialmente está a necessidade de preservação ambiental, ou seja, a necessidade de uma matriz ecológica muito forte. Desse modo, surgiu a possibilidade de realizarmos a primeira edição do Seminário Nacional Cidades Inteligentes, Recursos Hídricos e Planejamento, que ocorreu em maio de 2023 na cidade de Campina Grande, fruto de algumas parcerias importantes dentro do Grupo de Pesquisa em Gestão Pública e Cidade Inteligentes (GEPCI). Como produto desse momento de discussão tão relevante temos no presente livro a fala dos conferencistas O seminário foi dividido em 3 painéis: Painel 1 - Planejamento, Resiliência e Cooperação Painel 2 - Gestão de Recursos Hídricos em Cidades, considerando a questão metropolitana e outras variáveis Painel 3 – Cidades Inteligentes Portanto, o leitor terá acesso aqui a todas as falas do evento. Esperamos que tenham uma boa leitura! Campina Grande, 10 de maio de 2023 |
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Dentre esses a falta de saneamento, a escassez hídrica, a poluição dos mananciais, a ocupação irregular do solo, são alguns desses problemas que podem culminar em situações classificadas de desastres. Além disso, a humanidade está envolta em endemias e pandemias que somadas ao processo de mudanças climáticas aponta para um cenário não muito promissor para o Planeta. Desse modo, resolve-se compreender melhor esse fenômeno sistêmico, a partir do seguinte problema: é possível construir um conceito de gestão pública “inteligente” a partir da concepção de smart cities considerando a segurança hídrica, o saneamento, as mudanças climáticas e os desastres sob o prisma da gestão pública consorciada ao direito? A pandemia do Sars-Cov-2 (Covid 19) alertou da forma mais contundente possível, com milhares de mortes, um horizonte em que a gestão pública obrigatoriamente precisa apresentar soluções de mitigação e prevenção dos efeitos de uma nova pandemia ou de novas endemias, inclusive lidando com a eliminação das que já existem como o Zika Virus, a dengue, a malária, a febre amarela, só para citar algumas. Portanto, é preciso ter uma gestão pública sensível para um contexto parcialmente novo, pois boa parte dos problemas são antigos, não se tratando apenas de programas e propostas, mas da implementação de políticas públicas que venham resolver os velhos problemas das cidades. Nesse contexto, somando-se à atual situação de pandemia global, pensa-se cada vez mais na vida em espaços salubres e que possuam condições de qualidade ambiental que forneçam serviços ecossistêmicos para a vida no Planeta, tais como água e ar de qualidade, e todas as condições necessárias para uma relação harmônica entre seres humanos e a natureza. A sensação que se tem é que o ideário da Eco-92, em que se estabeleceu um novo paradigma conhecido como Desenvolvimento Sustentável, foi pulverizado e a humanidade não conseguiu cumprir o que se propunha e o que se propôs posteriormente em outros acordos como o do clima. A pandemia vem mostrar mais uma vez que precisamos superar esse paradigma do desenvolvimento sustentável e passar para outro. Diante de microorganismos que se espalham com tanta rapidez num mundo interconectado como o atual é preciso estabelecer barreiras éticas que façam pensar na possibilidade de doenças zoonóticas mais frequentes, ou seja, geradas a partir de animais na natureza para o homem, como confirmou o relatório da Organização Mundial da Saúde. (WHO, 2019). É possível um novo paradigma? Não se sabe ainda. Porém, é viável aprofundar princípios e diretrizes para a vida nas cidades, uma vez que mais de 80% da população mundial vive em aglomerados urbanos dos mais diversos. (SILVA, 2020). Pelo menos por enquanto não há previsão de mudança desse panorama urbano, uma vez que depende cada vez mais de decisão política dos agentes públicos nacionais e internacionais que devem ser reorientadas sob novas diretrizes. Desse modo, no campo da gestão pública é preciso criar rotinas, protocolos, princípios e diretrizes para esse novo paradigma que precisa ter como centralidade uma dimensão ecológica. Desse modo, surge uma nova terminologia cidades inteligentes, que precisa ser melhor investigada diante das possibilidades, que chama atenção por esse adjetivo “inteligente”. É possível fazer uma ligação a priori que uma “cidade inteligente” é uma cidade tecnológica. Mas se restringe à tecnologia? Ou essa pode ser o caminho para conferir uma amplitude de possibilidades muito maior que possa estabelecer uma melhor interrelação entre a cidade e a natureza por exemplo, numa busca mais consistente por uso e acesso racional aos bens ambientais, como a água, o ar, as florestas, o solo estabelecendo uma interligação e não uma abordagem separada. É preciso compreender essa relação entre cidades, tecnologia e meio ambiente, o que será possível nessa pesquisa bibliométrica cruzando termos selecionados na proposta. 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Tem-se um problema internacional cuja dinâmica é um movimento Planetário de resíduos e, portanto, poluição, e não sendo possível pensar de forma separada, mas construir uma solução global. (POPPE, 2018). Entretanto, há um aspecto muito particular que também diz respeito a todas as formas da vida da Terra e às atividades desenvolvidas pela humanidade, trata-se da segurança hídrica considerada como sendo basicamente o nível de disponibilidade de água para múltiplos usos. Tem-se um panorama de estresse hídrico considerável pautada por uma distribuição irregular dos mananciais de água pelo mundo que sofre as influências da forma como são distribuídas para diversos usos, principalmente a manutenção da vida. Nesse diapasão, o processo deletério do clima incide sobre esses fatores, ou setores, com seus efeitos, destacando-se as mudanças nos padrões de temperatura, do ciclo da água no Planeta, que impelem a necessidade do redimensionamento da vida humana em prol de uma melhor distributividade dos recursos, embora que os fenômenos originados dessa mudança climática já estão em curso e se está diante da necessidade de mitigar efeitos ou de convivência com esses. Nessa dimensão de mudanças climáticas essencialmente está a necessidade de preservação ambiental, ou seja, a necessidade de uma matriz ecológica muito forte. Desse modo, surgiu a possibilidade de realizarmos a primeira edição do Seminário Nacional Cidades Inteligentes, Recursos Hídricos e Planejamento, que ocorreu em maio de 2023 na cidade de Campina Grande, fruto de algumas parcerias importantes dentro do Grupo de Pesquisa em Gestão Pública e Cidade Inteligentes (GEPCI). Como produto desse momento de discussão tão relevante temos no presente livro a fala dos conferencistas O seminário foi dividido em 3 painéis: Painel 1 - Planejamento, Resiliência e Cooperação Painel 2 - Gestão de Recursos Hídricos em Cidades, considerando a questão metropolitana e outras variáveis Painel 3 – Cidades Inteligentes Portanto, o leitor terá acesso aqui a todas as falas do evento. Esperamos que tenham uma boa leitura! Campina Grande, 10 de maio de 2023Universidade Federal de Campina GrandeBrasilUFCG20232024-03-12T18:49:56Z2024-03-122024-03-12T18:49:56Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bookhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/35038SILVA, José Irivaldo Alves Oliveira (organizador). Cidades inteligentes, gestão de recursos e planejamento. Andradina: Meraki, 2023. ISBN: 978-65-88781-80-7. 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Cidades inteligentes, gestão de recursos e planejamento. SILVA, José Irivaldo Alves Oliveira. Cidades inteligentes Planejamento urbano Gestão de recursos hídricos - cidades Recursos hídricos Urbanização Sustentabilidade urbana Políticas públicas urbanas Planejamento urbano regional Resiliência - planejamento urbano regional Cidades resilientes Semiárido Paraibano - acesso à água Conflitos pelo acesso à água - Semiárido Paraibano Emergência climática Escassez hídrica Justiça social Cidades e regiões inteligentes e sustentáveis Transformação digital - cidades Smart cities Urban planning Water resources management - cities Water resources Urbanization Urban sustainability Urban public policies Regional urban planning Resilience - regional urban planning Resilient cities Semiarid Paraibano - access to water Conflicts over access to water - Semiarid Paraibano Climate emergency Water scarcity Social justice Smart and sustainable cities and regions Digital transformation - cities Gestão Pública. |
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SILVA, José Irivaldo Alves Oliveira. CÂNDIDO, Gesinaldo Ataíde. SOUZA, Cristiane Mansur de Moraes. RAMALHO, Ângela Maria Cavalcante. TEIXEIRA, Marco Antônio Carvalho. NASCIMENTO, Alex Bruno Ferreira Marques do. JACOBI, Pedro Roberto. GALVÃO, Carlos de Oliveira. VEIGA, Maria Eduarda Barbosa da. OLIVEIRA, Diego Souza de. SILVA, Maycon Breno Macena da. OCHI, Luiz Satoru. RODRIGUES, Ary César. GUEDES, André Luis Azevedo. |
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A população mundial vive essencialmente na zona urbana sendo nela que existem os nossos maiores problemas. Dentre esses a falta de saneamento, a escassez hídrica, a poluição dos mananciais, a ocupação irregular do solo, são alguns desses problemas que podem culminar em situações classificadas de desastres. Além disso, a humanidade está envolta em endemias e pandemias que somadas ao processo de mudanças climáticas aponta para um cenário não muito promissor para o Planeta. Desse modo, resolve-se compreender melhor esse fenômeno sistêmico, a partir do seguinte problema: é possível construir um conceito de gestão pública “inteligente” a partir da concepção de smart cities considerando a segurança hídrica, o saneamento, as mudanças climáticas e os desastres sob o prisma da gestão pública consorciada ao direito? A pandemia do Sars-Cov-2 (Covid 19) alertou da forma mais contundente possível, com milhares de mortes, um horizonte em que a gestão pública obrigatoriamente precisa apresentar soluções de mitigação e prevenção dos efeitos de uma nova pandemia ou de novas endemias, inclusive lidando com a eliminação das que já existem como o Zika Virus, a dengue, a malária, a febre amarela, só para citar algumas. Portanto, é preciso ter uma gestão pública sensível para um contexto parcialmente novo, pois boa parte dos problemas são antigos, não se tratando apenas de programas e propostas, mas da implementação de políticas públicas que venham resolver os velhos problemas das cidades. Nesse contexto, somando-se à atual situação de pandemia global, pensa-se cada vez mais na vida em espaços salubres e que possuam condições de qualidade ambiental que forneçam serviços ecossistêmicos para a vida no Planeta, tais como água e ar de qualidade, e todas as condições necessárias para uma relação harmônica entre seres humanos e a natureza. A sensação que se tem é que o ideário da Eco-92, em que se estabeleceu um novo paradigma conhecido como Desenvolvimento Sustentável, foi pulverizado e a humanidade não conseguiu cumprir o que se propunha e o que se propôs posteriormente em outros acordos como o do clima. A pandemia vem mostrar mais uma vez que precisamos superar esse paradigma do desenvolvimento sustentável e passar para outro. 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Desse modo, surge uma nova terminologia cidades inteligentes, que precisa ser melhor investigada diante das possibilidades, que chama atenção por esse adjetivo “inteligente”. É possível fazer uma ligação a priori que uma “cidade inteligente” é uma cidade tecnológica. Mas se restringe à tecnologia? Ou essa pode ser o caminho para conferir uma amplitude de possibilidades muito maior que possa estabelecer uma melhor interrelação entre a cidade e a natureza por exemplo, numa busca mais consistente por uso e acesso racional aos bens ambientais, como a água, o ar, as florestas, o solo estabelecendo uma interligação e não uma abordagem separada. É preciso compreender essa relação entre cidades, tecnologia e meio ambiente, o que será possível nessa pesquisa bibliométrica cruzando termos selecionados na proposta. 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Tem-se um problema internacional cuja dinâmica é um movimento Planetário de resíduos e, portanto, poluição, e não sendo possível pensar de forma separada, mas construir uma solução global. (POPPE, 2018). Entretanto, há um aspecto muito particular que também diz respeito a todas as formas da vida da Terra e às atividades desenvolvidas pela humanidade, trata-se da segurança hídrica considerada como sendo basicamente o nível de disponibilidade de água para múltiplos usos. Tem-se um panorama de estresse hídrico considerável pautada por uma distribuição irregular dos mananciais de água pelo mundo que sofre as influências da forma como são distribuídas para diversos usos, principalmente a manutenção da vida. Nesse diapasão, o processo deletério do clima incide sobre esses fatores, ou setores, com seus efeitos, destacando-se as mudanças nos padrões de temperatura, do ciclo da água no Planeta, que impelem a necessidade do redimensionamento da vida humana em prol de uma melhor distributividade dos recursos, embora que os fenômenos originados dessa mudança climática já estão em curso e se está diante da necessidade de mitigar efeitos ou de convivência com esses. Nessa dimensão de mudanças climáticas essencialmente está a necessidade de preservação ambiental, ou seja, a necessidade de uma matriz ecológica muito forte. Desse modo, surgiu a possibilidade de realizarmos a primeira edição do Seminário Nacional Cidades Inteligentes, Recursos Hídricos e Planejamento, que ocorreu em maio de 2023 na cidade de Campina Grande, fruto de algumas parcerias importantes dentro do Grupo de Pesquisa em Gestão Pública e Cidade Inteligentes (GEPCI). Como produto desse momento de discussão tão relevante temos no presente livro a fala dos conferencistas O seminário foi dividido em 3 painéis: Painel 1 - Planejamento, Resiliência e Cooperação Painel 2 - Gestão de Recursos Hídricos em Cidades, considerando a questão metropolitana e outras variáveis Painel 3 – Cidades Inteligentes Portanto, o leitor terá acesso aqui a todas as falas do evento. Esperamos que tenham uma boa leitura! Campina Grande, 10 de maio de 2023 |
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