Avaliação do Projeto Coleta Seletiva em Empresas - PROPEX-UFCG.

• Autor(a) principal: LEITE, Cibelly Maria Araujo.
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: COSTA, Bruno Alves da., SANTOS, Gabriel de Melo., MORAIS NETO, João Miguel de., CIRNE, Luiza Eugênia da Mota Rocha.
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33302
• topic: Coleta seletiva em empresas; Projeto de coleta seletiva em empresas - PROPEX UFCG; Avaliação de projeto de coleta seletiva; Empresas da UFCG - projeto de coleta seletiva; Selective collection in companies; Selective collection project in companies - PROPEX UFCG; Selective collection project evaluation; UFCG companies - selective collection project; Ecologia.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - Lei 12.305/2010 reúne princípios, objetivos, instrumentos, diretrizes, metas e ações que isoladamente ou em regime de cooperação com Estados, Distrito Federal, Municípios e ou particulares visam à gestão integrada e o gerenciamento ambientalmente adequado dos resíduos sólidos. O Artigo 20 estabelece a elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos para os geradores de estabelecimentos comerciais, industriais, mineração, serviços de saúde e saneamento e da construção civil, cuja responsabilidade é dos geradores e devem constar conforme requisitos e conteúdos conforme o Artigo 21, parágrafos de I a IX. A geração de resíduos sólidos é diversificada e inesgotável, além da ocorrência frequente de destinações inadequadas, fato que provoca impactos de grandes magnitudes, acarretando: poluição no solo, na água e no ar, ataque de vetores, enchentes, contaminações difusas dentre outras. Neste sentido a coleta seletiva é considerada um elemento estratégico para a gestão integrada de resíduos sólidos, sobretudo na consolidação da Política Nacional de Resíduos Sólidos nas esferas Federal, Estadual e Municipal. A coleta seletiva denominada de coleta seletiva porta a porta, seguido pelo projeto, consiste no recolhimento dos materiais separados em pontos geradores específicos. Modelos de coleta seletiva em empresas privadas em diferentes ramos de atividades foram desenvolvidos e testados como validados a partir das especificidades e do diagnóstico de geração de cada empresa cooptada. A maioria das empresas necessitam de sistemas de gerenciamento de resíduos e os modelos de intervenção em educação ambiental são bastante eficientes para mobilizar o setor empresarial. Ressaltamos a dimensão social da proposta cujos receptores de resíduos, os catadores, são beneficiados sobremaneira com a geração de renda e sustentabilidade operacional da cooperativa, além da construção coletiva e participação social no gerenciamento dos resíduos municipais. Com a destinação adequada dos resíduos das empresas, é possível reduzir custos com os volumes em aterros sanitários, capaz também de diminuir os índices de doenças virais, como as transmitidas pelos Aedes Aegypti, pois o lixo exposto a céu aberto é vulnerável a chuvas e consequentemente o acumulo de água, fator que propicia o desenvolvimento de vetores. Atualmente o projeto já possui parceria com empresas 26 e 3 empresas encontram-se em fase de análise do termo pelo setor jurídico. A lei visa melhorar a gestão dos resíduos sólidos com base na divisão das responsabilidades entre a sociedade, o poder público e a iniciativa privada. Neste sentido o trabalho se propõe a realizar a avaliação da importância do projeto Coleta Seletiva em Empresas privadas objetivando a análise da eficácia do mesmo e assim conseguir sensibilizar novos colaboradores para que haja uma cooperação na organização social dos catadores e dos mesmos, além de contribuir com a sustentabilidade operacional da cooperativa, ambiental e socioeconômica do município.