Alternativas de manejo da antracnose na pós-colheita da manga.

• Autor(a) principal: ARAÚJO NETO, Aderson Costa.
• Data de Publicação: 2013
• Outros Autores: MEDEIROS, José George Ferreira., SOUZA, Wilza Carla Oliveira de., NASCIMENTO, Luciana Cordeiro do.
• Tipo de documento: Capítulo de livro
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/33196
• topic: Pós-colheita de manga; Manga - pós-colheita; Antracnose; Controle alternativo - antracnose; Mangifera indica L; Colletotrichum gloesporioides; Doenças pós-colheita - manga; Extratos vegetais indutores de resistência; Fungicidas químicos; Controle alternativo de fungos pós-colheita; Mango post-harvest; Anthracnose; Alternative control - anthracnose; Post-harvest diseases - mango; Resistance-inducing plant extracts; Chemical fungicides; Alternative post-harvest fungal control; Ciências Agrárias.

As perdas pós-colheita a nível mundial e nacional atingem grandes proporções, na economia regional brasileira, afetam qualitativamente e quantitativamente a qualidade dos frutos de manga. As doenças pós-colheita inviabilizam o consumo e comercialização, entre essas, merece destaque a antracnose causada por Colletotrichum gloesporioides. Métodos alternativos têm sido testados, visando minimizar o uso de produtos químicos. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho, foi avaliar o efeito de controle de antracnose de mangueira utilizando extratos vegetais e indutores de resistência, comparando-se com fungicidas químicos. Os tratamentos empregados foram: extratos de alho, angico, mangericão e pimenta; indutores de resistência Bion, Agromos e Ecolife; além dos fungicidas químicos Dithane/Mancozeb e Cupravit/Oxicloreto de cober. Foram avaliados o crescimento miccilial do patógeno e a severidade da antracnose em frutos de mangueira inoculados artificialmente, com discos de micélio de fungo. Os resultados obtidos demonstram que o extrato de alho mostrou-se eficaz no controle de C. gloesporioides, apresentando efeito inibitório significativo no crescimento micelial in vitro e na severidade da antracnose pós-colheita nos frutos de mangueira, podendo ser utilizado como controle alternativo em um programa de manejo sustentável da doença; enquanto que o indutor Bion apresentou apenas no crescimento micelial de C. gloesporioides.