A intertextualidade como marca literária e histórica em Fogo Morto.

• Autor(a) principal: LUCENA, Afrânio Gurgel de.
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/34441
• topic: Fogo Morto - José Lins do Rego; Romance Paraibano - Fogo Morto; José Lins do Rego - Fogo Morto; História e Literatura; Literatura Pré-modernista; Intertextualidade; Dead Fire - José Lins do Rego; Paraíba Romance - Dead Fire; José Lins do Rego - Fogo Morto; History and Literature; Pre-modernist Literature; Intertextuality; História.; Literatura Brasileira.

Este artigo trará em sua composição o resultado de um estudo intertextual sobre o livro Fogo Morto (1943) do escritor José Lins do Rêgo. A obra apresenta uma intertextualidade macro, que é a própria temática regionalista do Romance de 30, pois sobre esta ótica, vários escritores como: Graciliano Ramos, Raquel de Queirós, Jorge Amado, Zé Lins; dentre outros, desenvolveram muito bem, pois, estavam “aparelhados de lente crítica moderna, capaz de diagnosticar racionalmente as estruturas do mundo rural de modo a ver o sentido e o destino dos homens nesse mundo, que se agonizava” (FISCHER, 2007, p.63). Outro ponto é a personagem capitão Vitorino Carneiro da Cunha, um protótipo do cavaleiro de Miguel de Cervantes e Saavedra, Dom Quixote de La Mancha (1605), adequado ao contexto nordestino. A observação do diálogo entre textos evidencia a competência criativa do autor. Mas a compreensão intertextual só terá reflexo a partir da capacidade de interação do leitor com texto, essa relação será condicionada por vivências de leituras que são bases para encontrar marcas de outros gêneros nas mais diversificadas estruturas textuais.