Caracterização do conhecimento das puérperas acerca da violência obstétrica.

• Autor(a) principal: SILVA, Audileide Oliveira da.
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
• Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/8410
• topic: Puerpério; Obstetrícia; Violência obstétrica; Enfermagem; Puerperium; Obstetrics; Obstetric violence; Nursing; Enfermagem.

A violência contra a mulher vem se manifestando sobre diversas formas, entre elas destaca-se a violência obstétrica que deve ser compreendida em sua totalidade, nas suas formas, danos e atos realizados a população feminina e seu bebê, onde existe falta de ética, respeito, responsabilidade e compromisso aos direitos sexuais e reprodutivos da parturiente, um processo traumático na vida da mesma que se inicia desde o pré-natal e se estende até o puerpério, caracterizando assim como grave problema de saúde pública no Brasil. O presente estudo objetiva caracterizar o conhecimento das puérperas acerca da violência obstétrica com um olhar holístico para uma realidade silenciosa. Trata-se de um estudo de campo, descritivo com abordagem qualiquantitativa. A coleta de dados foi realizada na maternidade pública Doutor Peregrino Filho da cidade de Patos-PB no período de 13 a 15 de maio. Para análise dos dados, os mesmos foram tabulados e analisado no software Excel 2013, apresentados em tabelas e gráficos para melhor exposição das informações seguindo as categorias de variáveis previamente determinadas. O estudo respeitou os preceitos éticos e legais da resolução 466/ 2012 e 510/2016. Os resultados demonstraram que as puérperas em sua maioria apresentaram idade entre 22 e 33 anos (75%), em relação ao estado civil (44%) são solteiras, nível de escolaridade das participantes prevaleceu o ensino médio completo (37%), quanto ao tipo de parto, (94%) preferiu o parto vaginal, com relação ao contato mãe e filho logo nas primeiras horas (69%) afirmaram que ocorreu esse estimulo. Conclui-se que o estudo contribua com a assistência de enfermagem obstétrica livre de danos, colaborando dessa forma com a desaceleração desse tipo de violência e que proporcione melhor conhecimento as mulheres para que elas possam reconhecerem quando forem vítimas desse evento.